Farelos de algaroba (prosopis juliflora) em dietas para Tilápia-do-Nilo(Oreochromis niloticus)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Anderson Miranda de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31311
Resumo: Os estudos com alimentos alternativos para a nutrição animal visam determinar opções que reduzam custo e/ou aumentem a sustentabilidade da produção, mantendo os índices produtivos e a saúde dos animais. Desta forma, objetivou-se avaliar os farelos integral (FIVA) e fino (FFVA) da vagem de algaroba em dietas extrusadas para juvenis de tilápia do Nilo. Foram determinados os valores nutritivos dos farelos, por meio da digestibilidade aparente, os valores nutritivos de energia, carboidratos, proteína e aminoácidos dos farelos. A inclusão da algaroba foi avaliada por meio de ensaios de desempenho, em que foram mensuradas as variáveis zootécnicas, hematológicas e metabólicas da tilápia do Nilo, alimentadas com dietas com diferentes níveis de substituição (0, 20, 40, 60, 80 e 100 %) do milho pelos farelos da vagem de algaroba, por um período de 45 dias para cada farelo. Ao final de cada experimento, extraiu-se material biológico das tilápias (sangue, plasma, fígado, músculo e intestinos) para ás análises das variáveis metabólicas e hematológicas. O FIVA e FFVA apresentaram coeficientes de digestibilidade acima de 80%, o qual obteve os valores nutritivos, em proteína digestível (8,65 e 7,89%) e energia digestível (3284 e 3698 kcal/kg) respectivamente FIVA e FFVA. Nos ensaios de desempenho, os peixes alimentados com dietas contendo FIVA apresentaram redução nos índices produtivos, o que pode ser atribuído aos compostos presentes na fibra das dietas FM:FIVA, i e., fenóis (g. kg-1) e taninos totais (mg. kg-1) (0,09, 5,04 - 0%, 0,24, 23,54 – 20%, 0,27, 27,74 – 40%, 0,30, 25,96 – 60%, 0,31, 23,36 – 80% e 0,34, 29,97 – 100%, respectivamente). Possivelmente, houve formação de um complexo entre taninos e a proteína da dieta na digestão, reduzindo a quantidade dos aminoácidos plasmáticos totais (AAT) (P<0,05). Na digestão as enzimas tiveram caráter indutivo, relativo à proporção de seus substratos nas dietas. Considerando a redução do desempenho, assume-se uma ineficiência na utilização da proteína dietética, devido o aumento de atividades das transaminases (ALT e AST) e desaminase (GDH) nos tecidos hepáticos e musculares. As variáveis hematológicas não indicam comprometimento do estado de saúde e a sobrevivência, que foi 100%. O FFVA apresentou maior concentração energética, constituída principalmente pela sacarose e amido (58,70 e 12,10 %), menor concentração de fibra e também em seus constituintes antinutricionais: fenóis e taninos totais, possibilitou a substituição total do FM:FFVA sem comprometer o desempenho. A concentração dos 18 AAT teve efeito exponencial positivo, o que sugere uma melhor utilização da proteína da dieta, devido o aumento na atividade enzimática da protease alcalina. As variáveis hematológicas não foram alteradas, possibilitando uma homeostase do estado de saúde dos peixes. As enzimas do metabolismo proteico (ALT e AST) foram reduzidas suas atividades (P<0,05), o que proporcionou um efeito poupador da proteína nas dietas para fins de crescimento. Dessa forma, indica-se que o FIVA pode substituir o farelo de milho em até 20%, por outro lado o FFVA é capaz de substituir 100% o farelo de milho das dietas.
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