Prevalência de marcadores sorológicos do vírus da hepatite B em portadores de retrovírus humanos (HIV-1 e HTLV-1), no ambulatório do hospital universitário (Salvador, Bahia, Brasil)
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18253 |
Resumo: | PREVALÊNCIA DE MARCADORES SOROLÓGICOS DA HEPATITE B EM PORTADORES DE RETROVÍRUS HUMANOS ( HIV-1 E HTLV-1 ) NO AMBULATÓRIO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ( SALVADOR, BAHIA, BRASIL ) Introdução: Os retrovírus humanos HIV-1 e HTLV-1 compartilham as vias de infecção com o vírus da hepatite B que, no organismo, é evidenciado por marcadores sorológicos que são úteis para acompanhamento dos pacientes. Objetivos: Avaliar prevalência dos marcadores sorológicos da hepatite B em portadores do HIV e/ou HTLV. Métodos: Foram revisados 508 prontuários de pacientes acompanhados nos ambulatórios de AIDS e HTLV do Hospital da Universidade Federal da Bahia, durante período de maio de 2014 até março de 2015. Foram avaliados características demográficas e marcadores sorológicos. Resultados: A idade média da população é da quarta década, de maioria infectada pelo HIV e pouca coinfecção HIV/HTLV. Promiscuidade sexual é um importante fator de risco de infecção. O marcador sorológico mais solicitado foi o AgHBs que esteve negativo na maior parte das sorologias mas, os coinfectados HIV/HTLV foram os que mais se associaram a ele. Discussão: O perfil da população geral se assemelhou aos estudos da literatura científica com pacientes da meia idade e, promiscuidade sexual mais relacionada ao HIV-1, e transmissão vertical e parenteral ao HTLV-1, sendo que homens com relações homoafetivas são mais susceptíveis à infecções por via sexual. As drogas injetáveis são corroboradas em diversos estudos em relação ao HTLV-1 e coinfectados HIV/HTLV, embora transmissão vertical e transfusional sejam mais relacionadas a este vírus em Salvador. O Anti-HBc é preponderante nos pacientes em geral, principalmente nos coinfectados HIV/HTLV, e juntamente com o AgHBs suas prevalências não parecem divergir do achado de outros estudos nacionais. As dificuldades de logística do seguimento dos pacientes atrapalharam uma investigação completa do status sorológico. Conclusões: Estes retrovírus parecem não ser um grande empecilho para a soroconversão do AgHBs. Pacientes coinfectados HIV/HTLV parecem ser os mais vulneráveis a desenvolver hepatite crônica. |
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Resultados: A idade média da população é da quarta década, de maioria infectada pelo HIV e pouca coinfecção HIV/HTLV. Promiscuidade sexual é um importante fator de risco de infecção. O marcador sorológico mais solicitado foi o AgHBs que esteve negativo na maior parte das sorologias mas, os coinfectados HIV/HTLV foram os que mais se associaram a ele. Discussão: O perfil da população geral se assemelhou aos estudos da literatura científica com pacientes da meia idade e, promiscuidade sexual mais relacionada ao HIV-1, e transmissão vertical e parenteral ao HTLV-1, sendo que homens com relações homoafetivas são mais susceptíveis à infecções por via sexual. As drogas injetáveis são corroboradas em diversos estudos em relação ao HTLV-1 e coinfectados HIV/HTLV, embora transmissão vertical e transfusional sejam mais relacionadas a este vírus em Salvador. 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