DANÇAS DE SALÃO: OS CORPOS IGUAIS EM SEUS PROPÓSITOS E DIFERENTES EM SUAS EXPERIÊNCIAS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8141 |
Resumo: | O termo conduzir nas danças de salão, comumente, tem sido compreendido como uma ação que parte exclusivamente de um corpo, de modo geral o masculino, para que essas danças aconteçam. A nomenclatura usada contribui para um entendimento dicotômico de corpo, ao criar cisões como: sujeito e objeto; corpo ativo e passivo; corpo autônomo e heterônomo. A pesquisa aborda a problemática da condução corporal e o entendimento dos processos corpóreos nas danças de salão a partir da associação teórica entre dois principais referenciais: os sistemas intencionais propostos por Daniel Dennett (1997) e a noção de intencionalidade em Searle (2002, 2010). Os estudos da filosofia da mente, segundo Teixeira (2000) contribuem para argumentar factualmente a existência de propósitos de ações mútuas em ambos os corpos que dançam. Essa articulação teórica permite contradizer o entendimento de que os movimentos produzidos pelo par dançante partem exclusivamente de um corpo e, por isso se propõe como inovadora no tema. O rompimento desse paradigma dominante (SANTOS, 2005) possibilita a reflexão de que as danças de salão ocorrem por uma ação mútua de cooperação. Essa proposta contribui para uma equidade corporal, mesmo que não simétrica, no processo educacional e artístico das danças de salão por apresentar as noções de cocondução e corpohomólogo, tendo como hipótese a existência de uma intenção mútua dos corpos nessa dança. A abordagem metodológica da pesquisa é de caráter qualitativo (FLICK, 2009), utilizando como referência a pesquisa exploratória (GIL, 2002). Vale ressaltar que os argumentos apresentados abrangem todos os ritmos das danças de salão, pois entendemos que os processos corporais e a ação de cocondução acontecem reciprocamente nesses corpos, independente da dança que se faz, ou a sexualidade do corpo da pessoa que dança. Assim, por tratar de um estudo escasso na literatura de dança, este trabalho busca colaborar com uma lacuna existente no que concerne aos modos de compreendermos a ação de cooperação entre dois corpos nas danças de salão. |
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Essa articulação teórica permite contradizer o entendimento de que os movimentos produzidos pelo par dançante partem exclusivamente de um corpo e, por isso se propõe como inovadora no tema. O rompimento desse paradigma dominante (SANTOS, 2005) possibilita a reflexão de que as danças de salão ocorrem por uma ação mútua de cooperação. Essa proposta contribui para uma equidade corporal, mesmo que não simétrica, no processo educacional e artístico das danças de salão por apresentar as noções de cocondução e corpohomólogo, tendo como hipótese a existência de uma intenção mútua dos corpos nessa dança. A abordagem metodológica da pesquisa é de caráter qualitativo (FLICK, 2009), utilizando como referência a pesquisa exploratória (GIL, 2002). Vale ressaltar que os argumentos apresentados abrangem todos os ritmos das danças de salão, pois entendemos que os processos corporais e a ação de cocondução acontecem reciprocamente nesses corpos, independente da dança que se faz, ou a sexualidade do corpo da pessoa que dança. Assim, por tratar de um estudo escasso na literatura de dança, este trabalho busca colaborar com uma lacuna existente no que concerne aos modos de compreendermos a ação de cooperação entre dois corpos nas danças de salão.Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2013-01-25T11:39:34Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO JONAS.pdf: 1444362 bytes, checksum: c981efda02ab4a17f5391e1e8e09a5d4 (MD5)Made available in DSpace on 2013-01-25T11:39:34Z (GMT). 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