Arquiteturas da Ventura: os terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félix
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30166 |
Resumo: | A presente tese visa defender a hipótese de que as Arquiteturas dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix diferenciam-se por serem compostas por processos contínuos de hibridação que edificam lugares próprios. As arquiteturas dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix são uma criação Afro-brasileira com lugares e dimensões simbólicas próprias. Para defender essa proposição tivemos que, primeiramente, conceituar a arquitetura, que aqui é entendida e definida como edificar lugares. Entendendo o lugar como o espaço vivenciado pelo homem que lhe atribui através de sistemas simbólicos um sentido, significado e valor. E, em seguida, desvelamos esses lugares singulares, particulares, próprias dessas arquiteturas através de três linhas de análise e abordagens metodológicas, nossos "caminhos interpretativos" que originaram três capítulos: transformações-permanências que originou o Capítulo I - Arquiteturas em Transe; híbrido-enlace arquitetônico do qual decorre o Capítulo II - Arquiteturas Mundanas; e, território rede-teia de significações que originou o Capítulo III - Arquiteturas Itinerantes. Na introdução trazemos uma revisão bibliográfica sobre os estudos dos Candomblé de Cachoeira e São Félix, sobre a Arquitetura dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix, a problemática e a hipótese proposta, os objetivos do trabalho, o aparato metodológico e uma revisão bibliográfica sobre arquiteturas sem arquitetos e, principalmente, sobre o conceito de "lugar" no campo disciplinar da Arquitetura e do Urbanismo. No primeiro capítulo, Arquiteturas em Transe buscamos nos terreiros Lobanekum, Ilê Axé Itaylé da nação Nagô-Vodum, Viva Deus da nação Nagô-Ixejá, Aganju Didê da nação Nagô-Tedô, e o Ilê Axé Ogunjá da nação Ketu, os lugares particulares que permanecem, envolta a tantas transformações, lugares que condensam os valores de culto, parentesco e ancestralidade atribuídos por essas comunidades terreiros. No segundo capítulo, Arquiteturas Mundanas tratamos nos terreiros Ogodô Dey da nação NagôKetu, Capivari (Pé da Cajá) e o Lobanekum da nação Nagô-Vodum, Dendezeiro da nação Angola, e Rumpame Runtóloji da nação Jeje-Mahi, as combinações, agregações, relações, enlaces, e entrelaçamentos de elementos culturais diferentes ao longo do tempo na criação de lugares próprios. No terceiro capítulo, Arquiteturas Itinerantes, buscamos a rede de lugares sagrados, particulares, em três escalas: arquitetura, cidade e região. Na escala da arquitetura, foram trabalhados os terreiros Raiz de Airá e Ilê Axé Oba Curuji da Nação Nagô-Vodum, e a Roça do Ventura da nação Jejê-Mahi; na escala da cidade, os lugares: esquinas, encruzilhadas, morros, pedras, árvores, riachos do Caquende, da Levada, do Capivari, e rio Paraguaçu, Oba Tedô, Ponte e o Viaduto do Batedor, Cemitério dos Africanos, Mata da Catuaba, Pilar Central da Ponte D. Pedro II, Trevo dos Escravos, Lagoa Encantada, Pedras do Cavalo e Rachada; e, na escala da região: a Festa da Pedra da Baleia. A conclusão encerra o trabalho e discorre sobre o processo de agregação cultural – a hibridação - presente nos três capítulos. |
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Velame, Fabio MacedoVelame, Fabio MacedoSilva, Odete DouradoSilva, Odete DouradoSampaio, Antônio Heliodório LimaMagnavita, Pasqualino RomanoSousa Junior, Vilson Caetano deSantos, Jocélio Teles dosBraga, Julio Santana2019-07-29T14:50:52Z2019-07-29T14:50:52Z2019-07-292013-04-02http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30166A presente tese visa defender a hipótese de que as Arquiteturas dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix diferenciam-se por serem compostas por processos contínuos de hibridação que edificam lugares próprios. As arquiteturas dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix são uma criação Afro-brasileira com lugares e dimensões simbólicas próprias. Para defender essa proposição tivemos que, primeiramente, conceituar a arquitetura, que aqui é entendida e definida como edificar lugares. Entendendo o lugar como o espaço vivenciado pelo homem que lhe atribui através de sistemas simbólicos um sentido, significado e valor. E, em seguida, desvelamos esses lugares singulares, particulares, próprias dessas arquiteturas através de três linhas de análise e abordagens metodológicas, nossos "caminhos interpretativos" que originaram três capítulos: transformações-permanências que originou o Capítulo I - Arquiteturas em Transe; híbrido-enlace arquitetônico do qual decorre o Capítulo II - Arquiteturas Mundanas; e, território rede-teia de significações que originou o Capítulo III - Arquiteturas Itinerantes. Na introdução trazemos uma revisão bibliográfica sobre os estudos dos Candomblé de Cachoeira e São Félix, sobre a Arquitetura dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix, a problemática e a hipótese proposta, os objetivos do trabalho, o aparato metodológico e uma revisão bibliográfica sobre arquiteturas sem arquitetos e, principalmente, sobre o conceito de "lugar" no campo disciplinar da Arquitetura e do Urbanismo. No primeiro capítulo, Arquiteturas em Transe buscamos nos terreiros Lobanekum, Ilê Axé Itaylé da nação Nagô-Vodum, Viva Deus da nação Nagô-Ixejá, Aganju Didê da nação Nagô-Tedô, e o Ilê Axé Ogunjá da nação Ketu, os lugares particulares que permanecem, envolta a tantas transformações, lugares que condensam os valores de culto, parentesco e ancestralidade atribuídos por essas comunidades terreiros. No segundo capítulo, Arquiteturas Mundanas tratamos nos terreiros Ogodô Dey da nação NagôKetu, Capivari (Pé da Cajá) e o Lobanekum da nação Nagô-Vodum, Dendezeiro da nação Angola, e Rumpame Runtóloji da nação Jeje-Mahi, as combinações, agregações, relações, enlaces, e entrelaçamentos de elementos culturais diferentes ao longo do tempo na criação de lugares próprios. No terceiro capítulo, Arquiteturas Itinerantes, buscamos a rede de lugares sagrados, particulares, em três escalas: arquitetura, cidade e região. Na escala da arquitetura, foram trabalhados os terreiros Raiz de Airá e Ilê Axé Oba Curuji da Nação Nagô-Vodum, e a Roça do Ventura da nação Jejê-Mahi; na escala da cidade, os lugares: esquinas, encruzilhadas, morros, pedras, árvores, riachos do Caquende, da Levada, do Capivari, e rio Paraguaçu, Oba Tedô, Ponte e o Viaduto do Batedor, Cemitério dos Africanos, Mata da Catuaba, Pilar Central da Ponte D. Pedro II, Trevo dos Escravos, Lagoa Encantada, Pedras do Cavalo e Rachada; e, na escala da região: a Festa da Pedra da Baleia. A conclusão encerra o trabalho e discorre sobre o processo de agregação cultural – a hibridação - presente nos três capítulos.This thesis aims to defend the hypothesis that the architectures of Terreiros Candomblé of Waterfall and Felix Are differentiate for being composed by continuous processes of hybridisation that build own places. The architectures of Terreiros Candomblé of Waterfall and Felix are are a creation Afro-brazilian with posts and symbolic dimensions themselves. To defend this proposition we had that first conceptualize the architecture, which here is understood and defined as build posts.Understanding the place as the area experienced by man that attaches through symbolic systems a meaning, significance and value. And, then, desvelamos these natural places, individuals, own of these architectures through three lines of the analysis and methodological approaches, our "interpretive paths" that led three chapters:Transformationsconstants that originated the Chapter I - architectures in a trance; hybrid-architectural link from which it derives the Chapter II - worldly architectures; and territory network-web of meanings that originated the Chapter III - architectures Itinerant. In the introduction we bring a bibliographic review about the studies of Candomblé of Waterfall and St Felix, on the architecture of Terreiros Candomblé of Waterfall and St Felix, the problematic and the hypothesis proposal, the objectives of the work, the methodological apparatus and a bibliographic review on architecture without architects and, mainly, on the concept of "place" in the field of discipline of Architecture and Urbanism. In the first chapter, architectures in trance we seek in terreiros Lobanekum, Ile Ax Itayle of Nago nation-Vodum, Living God of Nago nation-Ixeja, Aganju Dide of Nago nation-Tedo, and the Ile Ax Ogunja of Ketu nation, private places that remain, surrounded the many transformations, places that condense the values of worship, kinship and ancestry allocated by these communities terreiros. In the second chapter, worldly Architectures we treat in terreiros Ogodo Dey of Nago nation-Ketu, Capivari (of Caja) and the Lobanekum of Nago nation-Vodum, Palm oil from Angola nation, and Rumpame Runtoloji nation Jeje-Mahi, the combinations, aggregations, links, splices, and interweaving of different cultural elements over time in the creation of own places. In the third chapter, itinerant architectures, we seek the network of sacred places, individuals, in three scales: architecture, city and region. In the scale of architecture, were worked terreiros Root of Aira and Ile Ax Oba Curuji of Nago Nation-Vodum, and Roca of Ventura of the nation Jeje-Mahi; On the scale of the city, the places: corners, crossroads, hills, stones, trees, streams of Coquende, the Levada, the Capivari, and Paraguaçu river, Oba Tedo, Bridge and the Viaduct beater, cemetery of the Africans, Mata Catuaba, Pillar of the bridge D. Peter II, Clover of slaves, Lagoa Encantada, stones of the Horse and cracked; and, on the scale of the region: the Feast of the stone of the Whale. The conclusion contains the work and elaborates on the process of aggregation cultural - hybridisation - present in the three chapters.Submitted by Ramon Santana (ramonds@ufba.br) on 2019-07-29T14:49:37Z No. of bitstreams: 2 tese-final-vol-1-compilada_otimizado.pdf: 16699929 bytes, checksum: 27719621c46e06740a1cd801e877731f (MD5) tese-final-vol-2-compilada_otimizado.pdf: 37771747 bytes, checksum: 75f02cd0d4e769256992e2d0e9754e3e (MD5)Approved for entry into archive by Ramon Santana (ramonds@ufba.br) on 2019-07-29T14:50:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 tese-final-vol-1-compilada_otimizado.pdf: 16699929 bytes, checksum: 27719621c46e06740a1cd801e877731f (MD5) tese-final-vol-2-compilada_otimizado.pdf: 37771747 bytes, checksum: 75f02cd0d4e769256992e2d0e9754e3e (MD5)Made available in DSpace on 2019-07-29T14:50:52Z (GMT). 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A presente tese visa defender a hipótese de que as Arquiteturas dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix diferenciam-se por serem compostas por processos contínuos de hibridação que edificam lugares próprios. As arquiteturas dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix são uma criação Afro-brasileira com lugares e dimensões simbólicas próprias. Para defender essa proposição tivemos que, primeiramente, conceituar a arquitetura, que aqui é entendida e definida como edificar lugares. Entendendo o lugar como o espaço vivenciado pelo homem que lhe atribui através de sistemas simbólicos um sentido, significado e valor. E, em seguida, desvelamos esses lugares singulares, particulares, próprias dessas arquiteturas através de três linhas de análise e abordagens metodológicas, nossos "caminhos interpretativos" que originaram três capítulos: transformações-permanências que originou o Capítulo I - Arquiteturas em Transe; híbrido-enlace arquitetônico do qual decorre o Capítulo II - Arquiteturas Mundanas; e, território rede-teia de significações que originou o Capítulo III - Arquiteturas Itinerantes. Na introdução trazemos uma revisão bibliográfica sobre os estudos dos Candomblé de Cachoeira e São Félix, sobre a Arquitetura dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix, a problemática e a hipótese proposta, os objetivos do trabalho, o aparato metodológico e uma revisão bibliográfica sobre arquiteturas sem arquitetos e, principalmente, sobre o conceito de "lugar" no campo disciplinar da Arquitetura e do Urbanismo. No primeiro capítulo, Arquiteturas em Transe buscamos nos terreiros Lobanekum, Ilê Axé Itaylé da nação Nagô-Vodum, Viva Deus da nação Nagô-Ixejá, Aganju Didê da nação Nagô-Tedô, e o Ilê Axé Ogunjá da nação Ketu, os lugares particulares que permanecem, envolta a tantas transformações, lugares que condensam os valores de culto, parentesco e ancestralidade atribuídos por essas comunidades terreiros. No segundo capítulo, Arquiteturas Mundanas tratamos nos terreiros Ogodô Dey da nação NagôKetu, Capivari (Pé da Cajá) e o Lobanekum da nação Nagô-Vodum, Dendezeiro da nação Angola, e Rumpame Runtóloji da nação Jeje-Mahi, as combinações, agregações, relações, enlaces, e entrelaçamentos de elementos culturais diferentes ao longo do tempo na criação de lugares próprios. No terceiro capítulo, Arquiteturas Itinerantes, buscamos a rede de lugares sagrados, particulares, em três escalas: arquitetura, cidade e região. Na escala da arquitetura, foram trabalhados os terreiros Raiz de Airá e Ilê Axé Oba Curuji da Nação Nagô-Vodum, e a Roça do Ventura da nação Jejê-Mahi; na escala da cidade, os lugares: esquinas, encruzilhadas, morros, pedras, árvores, riachos do Caquende, da Levada, do Capivari, e rio Paraguaçu, Oba Tedô, Ponte e o Viaduto do Batedor, Cemitério dos Africanos, Mata da Catuaba, Pilar Central da Ponte D. Pedro II, Trevo dos Escravos, Lagoa Encantada, Pedras do Cavalo e Rachada; e, na escala da região: a Festa da Pedra da Baleia. A conclusão encerra o trabalho e discorre sobre o processo de agregação cultural – a hibridação - presente nos três capítulos. |
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