Fatores de risco psicossociais do trabalho e autoeficácia ocupacional em trabalhadores da indústria: refinamento conceitual, adaptação de medidas e teste de mediação.
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29409 |
Resumo: | A incapacidade para o trabalho tem crescido mundialmente. A perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade de trabalhar tem trazido impactos econômicos para sociedade e empresas. É crescente o interesse pelos determinantes da incapacidade que extrapolam as explicações baseadas nos impactos diretos de doenças, passando a incluir fatores que influenciam a possibilidade do trabalhador ser ativo e funcional na vida laboral. Nesse contexto, a gestão dos afastamentos do trabalho e o sucesso do processo de retorno ao trabalho ganharam maior importância, complementando o foco do tratamento biomédico com abordagens psicossociais no ambiente e nas interfaces do trabalho. Os fatores de risco psicossociais do trabalho (FRP) e recursos psicológicos individuais como a autoeficácia ocupacional que se manifesta diante de adversidades como o adoecimento (AEO) cresceram como campo de estudos e intervenção. A relação entre aspectos do ambiente psicossocial de trabalho e a percepção de AEO, no entanto, segue demandando modelos explicativos para esclarecer a relação entre os construtos e seus possíveis impactos sobre a percepção de saúde e as queixas de mal-estar físico e psicológico (MFP). Os estudos desenvolvidos nesta dissertação procuraram articular esses construtos a partir da adaptação e refinamento conceitual de suas medidas. Posteriormente analisou-se a mediação da AEO sobre a relação entre FRP e MFP num estudo de corte transversal. Foram conduzidos três estudos, apresentados separadamente no formato de artigos. O primeiro dedicou-se à adaptação e aos ajustes de uma versão do COPSOQ para uso no contexto industrial, tendo obtido bons índices de ajuste e boas propriedades psicométricas para a medida de 21 itens, distribuídos em três dimensões. O segundo estudo teve dois objetivos, adaptar uma medida de autoeficácia ocupacional a partir de medidas de autoeficácia para o retorno ao trabalho, propondo uma discussão conceitual e prático sobre a medida que expande o público-alvo ao incluir trabalhadores que não se afastaram ou não estão em processo de retorno ao trabalho, mas que podem vivenciar algum grau de desconforto relacionado à saúde (MFP). A medida de autoeficácia ocupacional (AEO) de 11 itens, distribuídos em três dimensões obteve bons índices de ajuste no teste confirmatório, apresentando também boas propriedades psicométricas. Os dois estudos incluíram amostras distintas de participantes predominantemente ou totalmente da indústria e seguiram procedimentos de validação e ajuste semântico, análises fatoriais exploratórias (AFE), avaliação de juízes com o público-alvo (trabalhadores operacionais da indústria), novas AFE e, por fim, análise fatorial confirmatória (AFC). O terceiro estudo, realizado com outra amostra do mesmo público-alvo, testou e encontrou evidências da mediação da AEO na explicação da relação entre FRP e MFP. A autoeficácia ocupacional, portanto, mostrou-se variávelimportante para entender como os fatores de risco psicossociais do trabalho podem vir acompanhados de percepção de mal estar físicso e psicológico. Foram também encontradas diferenças significativas nos escores dos construtos estudados em função do sexo, nível educacional, cargo (operacional, administrativo, e de gestão), situação de emprego e vivência do ambiente de trabalho na empresa (indivíduos com contrato ativo versus contratos finalizados ou recém-iniciados). Os três estudos contribuíram para a discussão e o alinhamento conceitual dos construtos de FRP e AEO, apontando também para a importância de se criarem medidas adaptadas ao contexto. Do ponto de vista prático, os estudos oferecem diretrizes para realizar intervenções organizacionais e modificar o contexto psicossocial do trabalho em uma perspectiva preventiva em relação à redução da capacidade para o trabalho. |
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Luna, André de FigueiredoGondim, Sonia Maria GuedesPeixoto, Adriano de LemosBendassoli, Pedro Fernando2019-05-02T16:32:40Z2019-05-02T16:32:40Z2019-05-022018-07-27Dissertaçãohttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29409A incapacidade para o trabalho tem crescido mundialmente. A perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade de trabalhar tem trazido impactos econômicos para sociedade e empresas. É crescente o interesse pelos determinantes da incapacidade que extrapolam as explicações baseadas nos impactos diretos de doenças, passando a incluir fatores que influenciam a possibilidade do trabalhador ser ativo e funcional na vida laboral. Nesse contexto, a gestão dos afastamentos do trabalho e o sucesso do processo de retorno ao trabalho ganharam maior importância, complementando o foco do tratamento biomédico com abordagens psicossociais no ambiente e nas interfaces do trabalho. Os fatores de risco psicossociais do trabalho (FRP) e recursos psicológicos individuais como a autoeficácia ocupacional que se manifesta diante de adversidades como o adoecimento (AEO) cresceram como campo de estudos e intervenção. A relação entre aspectos do ambiente psicossocial de trabalho e a percepção de AEO, no entanto, segue demandando modelos explicativos para esclarecer a relação entre os construtos e seus possíveis impactos sobre a percepção de saúde e as queixas de mal-estar físico e psicológico (MFP). Os estudos desenvolvidos nesta dissertação procuraram articular esses construtos a partir da adaptação e refinamento conceitual de suas medidas. Posteriormente analisou-se a mediação da AEO sobre a relação entre FRP e MFP num estudo de corte transversal. Foram conduzidos três estudos, apresentados separadamente no formato de artigos. O primeiro dedicou-se à adaptação e aos ajustes de uma versão do COPSOQ para uso no contexto industrial, tendo obtido bons índices de ajuste e boas propriedades psicométricas para a medida de 21 itens, distribuídos em três dimensões. O segundo estudo teve dois objetivos, adaptar uma medida de autoeficácia ocupacional a partir de medidas de autoeficácia para o retorno ao trabalho, propondo uma discussão conceitual e prático sobre a medida que expande o público-alvo ao incluir trabalhadores que não se afastaram ou não estão em processo de retorno ao trabalho, mas que podem vivenciar algum grau de desconforto relacionado à saúde (MFP). A medida de autoeficácia ocupacional (AEO) de 11 itens, distribuídos em três dimensões obteve bons índices de ajuste no teste confirmatório, apresentando também boas propriedades psicométricas. Os dois estudos incluíram amostras distintas de participantes predominantemente ou totalmente da indústria e seguiram procedimentos de validação e ajuste semântico, análises fatoriais exploratórias (AFE), avaliação de juízes com o público-alvo (trabalhadores operacionais da indústria), novas AFE e, por fim, análise fatorial confirmatória (AFC). O terceiro estudo, realizado com outra amostra do mesmo público-alvo, testou e encontrou evidências da mediação da AEO na explicação da relação entre FRP e MFP. A autoeficácia ocupacional, portanto, mostrou-se variávelimportante para entender como os fatores de risco psicossociais do trabalho podem vir acompanhados de percepção de mal estar físicso e psicológico. Foram também encontradas diferenças significativas nos escores dos construtos estudados em função do sexo, nível educacional, cargo (operacional, administrativo, e de gestão), situação de emprego e vivência do ambiente de trabalho na empresa (indivíduos com contrato ativo versus contratos finalizados ou recém-iniciados). Os três estudos contribuíram para a discussão e o alinhamento conceitual dos construtos de FRP e AEO, apontando também para a importância de se criarem medidas adaptadas ao contexto. Do ponto de vista prático, os estudos oferecem diretrizes para realizar intervenções organizacionais e modificar o contexto psicossocial do trabalho em uma perspectiva preventiva em relação à redução da capacidade para o trabalho.Work disability is growing worldwide. The permanent or temporary loss or reduction on work ability has economic impact for society and companies. There is a increasing interest in disability determinants that go beyond explanations based on direct impacts of diseases, including factors that influences the possibility of being active and functional in worklife. In this realm, sickness absence management and the effectiveness of return to work has gained bigger importance, adding to biomedic treatments psychosocial approachs in workplaces and work interfaces. Psychosocial risk factors at work (FRP) and psychological resources as selfefficacy in face of sickness setbacks – what we suggest naming as occupational self-efficacy (AEO) – has received more attention in studies and practice. The relationshio between aspects of psychosocial environment and perception of AEO, otherwise, still lack a explanatory model to clarify the link of constructs ans its possible impacts over perception of health and psychological and physical malaise (MFP) complains. The studies enrolled in this dissertation tried to articulate these constructs out of the adaptation and conceptual refinement of its instruments. Afterwards it was analysed the mediation of AEO on the correlation of FRP and MFP into a cross-sectional study design. Three studies were performed, each one presented in its specific article. The first is dedicated to adjustments and adaptation of a version of COPSOQ to be used in industrial context, which revealed good fit indexes and good 9 psychometric properties for a 21 itens measure grouped in three domains. The second article had two aims: to adapt a measure of occupational self-efficacy from a measure of return to work self-efficacy, which encompasses an argument in favor of a new conceptual approach on occupational self-efficacy (AEO) that broadens the target group and covers workers that are not absent from work but might be experiencing some disconfort related to health (MFP). The eleven itens self-efficacy instrument (AEO) grouped in three dimensions obtained good fit indexes in confirmatory test and also good psycometric properties. Both studies were carried out with different samples of mainly industrial workers and were submited to validation and semantic procedures, exploratory factor analyses (AFE), judges validation using judges from the target group (blue-collars insdustrial workers), new AFE, and finally confirmatory factor analyses (AFC). The third study, runned with another sample of the same target group, tested the mediation and found evidences for the mediation effect of AEO in the relationship of FRP and MFP. It was also found statistical differences in scores of the constructs due to sex, educacional level, position (blue-collars, administrative personel, and managers), work status and proximity to workplace (workers with ongoing contracts versus workers dismissed or recently hired). Together, the studies give contribution to discussion and conpectual alignemt of FRP and AEO, reinforcing the importance to create measured adapted to its specific context. From practical perspective, the studies offers indications for organizational interventions and modification of work psychosocial environment in a preventive approach related to work disability reduction.Submitted by André Luna (andre_luna_@hotmail.com) on 2019-04-17T14:35:46Z No. of bitstreams: 1 Dissertação 24_02_19 repositório.pdf: 757796 bytes, checksum: 868dbc96ad482266fea1027ae86eaeb5 (MD5)Approved for entry into archive by Alexsandra Silva (alessa@ufba.br) on 2019-05-02T16:32:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação 24_02_19 repositório.pdf: 757796 bytes, checksum: 868dbc96ad482266fea1027ae86eaeb5 (MD5)Made available in DSpace on 2019-05-02T16:32:40Z (GMT). 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