Evolução da Doença Trofoblástica Gestacional em pacientes do Nordeste Brasileiro: Estudo de Coorte Prognóstica em um centro de referência
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36194 |
Resumo: | A Doença Trofoblástica Gestacional (DTG) é uma enfermidade tumoral de baixa incidência que ocorre em mulheres jovens, seu tratamento adequado pode preservar o futuro reprodutivo destas pacientes. A DTG é dividida em dois grupos: mola hidatiforme (MH) e neoplasia trofoblástica gestacional (NTG). Cerca de 20% das pacientes com MH apresentam evolução para forma maligna, NTG. Fatores intrínsecos ao organismo materno e extrínsecos; como, por exemplo, o acesso ao serviço de saúde, podem interferir no prognóstico da DTG. OBJETIVO: Conhecer a evolução da DTG em mulheres com diagnóstico anatomopatológico de Mola Hidatifome. METODOLOGIA: Estudo de coorte prognóstica de caráter retrospectivo, de busca ativa em prontuários de mulheres com DTG acompanhadas no centro de referência da Maternidade Climério de Oliveira, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2014. RESULTADOS: Nas 193 pacientes estudadas com diagnóstico de mola hidatiforme, a faixa etária predominante foi de 20 a 30 anos (49,2%). Apenas 2,1% delas tiveram gestação molar prévia. A evolução para NTG ocorreu em 36 pacientes (18,7%), sendo que duas delas tiveram o diagnóstico histopatológico inicial de Mola invasora. Entretanto, 45 pacientes (24,3%) abandonaram o acompanhamento antes de 12 meses, destas, 14 apresentavam doença em atividade. Houve um óbito na instituição após o esvaziamento molar devido por provávela embolia trofoblástica. CONCLUSÃO: A evolução da DTG nas mulheres estudas neste centro de referência revelou que 18,7% das pacientes evoluíram para forma maligna. Destacam-se, entretanto, as pacientes que abandonaram o seguimento com doença em atividade (7,3 %), o que pode estar subestimando o número de pacientes que evoluiu para NTG. Este achado enfatiza a necessidade do atendimento interdisciplinar e da busca ativa à estas pacientes, tendo em vista que a DTG, se não tratada, pode cursar com a morte materna. |
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2022-10-24T19:31:13Z2022-10-24T19:31:13Z2017-03-15GONÇALVES, Lilian Schlang Moura. Evolução da Doença Trofoblástica Gestacional em pacientes do Nordeste Brasileiro: Estudo de Coorte Prognóstica em um centro de referência. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina) - Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2017.https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36194A Doença Trofoblástica Gestacional (DTG) é uma enfermidade tumoral de baixa incidência que ocorre em mulheres jovens, seu tratamento adequado pode preservar o futuro reprodutivo destas pacientes. A DTG é dividida em dois grupos: mola hidatiforme (MH) e neoplasia trofoblástica gestacional (NTG). Cerca de 20% das pacientes com MH apresentam evolução para forma maligna, NTG. Fatores intrínsecos ao organismo materno e extrínsecos; como, por exemplo, o acesso ao serviço de saúde, podem interferir no prognóstico da DTG. OBJETIVO: Conhecer a evolução da DTG em mulheres com diagnóstico anatomopatológico de Mola Hidatifome. METODOLOGIA: Estudo de coorte prognóstica de caráter retrospectivo, de busca ativa em prontuários de mulheres com DTG acompanhadas no centro de referência da Maternidade Climério de Oliveira, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2014. RESULTADOS: Nas 193 pacientes estudadas com diagnóstico de mola hidatiforme, a faixa etária predominante foi de 20 a 30 anos (49,2%). Apenas 2,1% delas tiveram gestação molar prévia. A evolução para NTG ocorreu em 36 pacientes (18,7%), sendo que duas delas tiveram o diagnóstico histopatológico inicial de Mola invasora. Entretanto, 45 pacientes (24,3%) abandonaram o acompanhamento antes de 12 meses, destas, 14 apresentavam doença em atividade. Houve um óbito na instituição após o esvaziamento molar devido por provávela embolia trofoblástica. CONCLUSÃO: A evolução da DTG nas mulheres estudas neste centro de referência revelou que 18,7% das pacientes evoluíram para forma maligna. Destacam-se, entretanto, as pacientes que abandonaram o seguimento com doença em atividade (7,3 %), o que pode estar subestimando o número de pacientes que evoluiu para NTG. Este achado enfatiza a necessidade do atendimento interdisciplinar e da busca ativa à estas pacientes, tendo em vista que a DTG, se não tratada, pode cursar com a morte materna.INTRODUCTION: Gestational Trophiblastic Disease (GTD) is a low-grade tumor pathology that occurs in young women, and its adequate treatment can preserve the reproductive future of these patients. DTG is divided into two groups: hydatidiform mole and gestational trophoblastic neoplasia (NTG). About 20% of patients with GTD present evolution to malignant form, called Gestational Trofobastic Neoplasia (GTN). Factors intrinsic to the maternal and extrinsic organism; such as access to health care, may interfere with the prognosis of GFR. OBJECTIVE: To know the evolution of GFR in women diagnosed with Mola Hidatifome. METHODS: A retrospective, prognostic cohort study of active search in medical records of women with GTD followed at the reference center of the Climério de Oliveira Maternity, from January 2000 to December 2014. RESULTS: A total of 193 patients were found in the age group. Prevalence was between 20 and 30 years (49.2%). Only 2.1% of them had previous molar gestation. The evolution to NTG occurred in 36 patients (18.7%), two of whom had the initial histopathological diagnosis of invasive Mola. However, 45 patients (24.3%) abandoned follow-up before 12 months, of whom 14 had active disease. There was a death in the institution after molar emptying, probably due to trophoblastic embolism. CONCLUSION: The evolution of GTD in the women studied in this center of reference revealed that 18.7% of the patients evolved to GTN, an equivalent result to that reported in other centers in Brazil. However, we emphasise the patients who left the follow-up with active disease (7.3%), which may be underestimating the number of patients who progressed to GTN. This finding emphasizes the need for the interdisciplinary care and the active search for these patients, considering that the GTD, if untreated, can attend to maternal death.Submitted by NFC NÚCLEO DE FORMAÇÃO CIENTÍFICA (nfc.fmb@ufba.br) on 2022-10-21T15:10:05Z No. of bitstreams: 1 Lílian Schlang Moura Gonçalves - Evolução da Doença Trofoblástica Gestacional em pacientes do Nordeste Brasileiro Estudo de Coorte Prognóstica em um centro de referência.pdf: 1229613 bytes, checksum: 4067b32b6b36d7c8a5376c3354ef75d9 (MD5)Approved for entry into archive by Rafael Nunes (rafaeln@ufba.br) on 2022-10-24T19:31:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Lílian Schlang Moura Gonçalves - Evolução da Doença Trofoblástica Gestacional em pacientes do Nordeste Brasileiro Estudo de Coorte Prognóstica em um centro de referência.pdf: 1229613 bytes, checksum: 4067b32b6b36d7c8a5376c3354ef75d9 (MD5)Made available in DSpace on 2022-10-24T19:31:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lílian Schlang Moura Gonçalves - Evolução da Doença Trofoblástica Gestacional em pacientes do Nordeste Brasileiro Estudo de Coorte Prognóstica em um centro de referência.pdf: 1229613 bytes, checksum: 4067b32b6b36d7c8a5376c3354ef75d9 (MD5) Previous issue date: 2017-03-15porUniversidade Federal da BahiaMEDICINAUFBABrasilFaculdade de Medicina da BahiaGestational Trophoblastic DiseaseEvolution of GTDHydatidiform MoleCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINADoença Trofoblástica GestacionalEvolução da DTGMola HidatiformeEvolução da Doença Trofoblástica Gestacional em pacientes do Nordeste Brasileiro: Estudo de Coorte Prognóstica em um centro de referênciaEVOLUTION OF TROPHOCBLASTIC DISEASE IN PATIENTS IN NORTHEAST BRAZIL: PROGNOSTIC COURSE STUDYGraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionCosta, Olívia Lúcia NunesCarvalho, Fernando MartinsCosta, Olívia Lúcia NunesRêgo, Rita de Cássia FrancoRamos, Eduardo Antônio GolçalvesGonçalves, Lilian Schlang Mourareponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALLílian Schlang Moura Gonçalves - 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