Mola hidatiforme completa e eclâmpsia: relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maestá, Izildinha [UNESP]
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Peraçoli, José Carlos [UNESP], Passos, José Raimundo [UNESP], Borges, Vera Therezinha Medeiros [UNESP], Pedrazzani, Carolina Diaz [UNESP], Rudge, Marilza Vieira Cunha [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032003000600010
http://hdl.handle.net/11449/12104
Resumo: O desenvolvimento de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia antes da 20ª semana deve levar à suspeita de mola hidatiforme. Descrevemos um caso de mola hidatiforme completa (MHC) e eclâmpsia concomitante em paciente com 20 anos que apresentava sangramento genital, anemia, tamanho uterino excessivo e cistos de ovário, associados a hipertensão arterial e proteinúria. Os níveis de b-hCG estavam elevados e a função tiroidiana, alterada. A ultra-sonografia mostrou-se compatível com MHC. Após o esvaziamento uterino apresentou cefaléia e alterações visuais, seguidas por convulsões tônico-clônicas que cessaram com sulfato de magnésio hepta-hidratado a 50%. No seguimento pós-molar foi diagnosticado tumor trofoblástico gestacional (TTG) prontamente tratado com quimioterapia. A associação de MHC e eclâmpsia determina esvaziamento uterino imediato e seguimento pós-molar rigoroso, pelo risco aumentado de desenvolvimento de TTG.
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