Estudo químico das raízes de bowdichia virgilioides (fabaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Klauber Viana
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27946
Resumo: Bowdichia virgiliodes Kunt. é uma árvore de médio porte, conhecida popularmente por sucupira, pertencente à família Leguminoseae, subfamília das Papilionoideae. Está dispersa entre as florestas tropicais da América do Sul. Com predomínio na Bahia é encontrada em quase todo território brasileiro, sendo muito utilizada como ornamentação, construção civil e confecção de móveis e também no tratamento de doenças. Na medicina tradicional é usada como tônico, antidiarreica, antiulcerativa, no tratamento do diabetes, reumatismo (cascas do caule) e no controle de afecções de pele (cascas do caule e sementes). Estudos fitoquímicos e biológicos anteriores impulsionaram a continuidade das pesquisas com a planta. Este trabalho propôs o estudo fitoquímico do extrato metanólico de B. virgilioides e avaliação de atividade biológica das fases orgânicas polares oriundas desse extrato. A substâncias foram isoladas através do emprego de técnicas usuais de cromatografia (CC, CCDC e Sephadex LH20). As fases orgânicas obtidas da raiz da planta foram submetidas a testes de atividade antioxidante frente ao radical DPPH. Neste estudo, apenas a fase MeOH foi submetida à avaliação da atividade antioxidante em reação de co-oxidação com β-caroteno e avaliação de atividade tóxica, utilizando teste de exposição de larvas de A. salina sp. Oriundos da fase MeOH e Hex foram evidenciadas duas chalconas, a cordoína BV-1 e isocordoína BV-2. Na fase MeOH, foram propostos o lupeol BV-3 e, em mistura, a lupenona BV-4; esteroides que incluem β-sitosterol BV-5, estigmasterol BV-6 e sitostenona BV-7, além de ácidos graxos raros e triglicerídeos, cuja constituição foi identificada a partir dos ésteres metílicos oriundos de reação de transesterificação.
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Este trabalho propôs o estudo fitoquímico do extrato metanólico de B. virgilioides e avaliação de atividade biológica das fases orgânicas polares oriundas desse extrato. A substâncias foram isoladas através do emprego de técnicas usuais de cromatografia (CC, CCDC e Sephadex LH20). As fases orgânicas obtidas da raiz da planta foram submetidas a testes de atividade antioxidante frente ao radical DPPH. Neste estudo, apenas a fase MeOH foi submetida à avaliação da atividade antioxidante em reação de co-oxidação com β-caroteno e avaliação de atividade tóxica, utilizando teste de exposição de larvas de A. salina sp. Oriundos da fase MeOH e Hex foram evidenciadas duas chalconas, a cordoína BV-1 e isocordoína BV-2. 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