Avaliação da mobilidade funcional do tronco após abdominoplastia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Felzemburgh, Victor Araujo
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36794
Resumo: Introdução – A abdominoplastia vem sendo aprimorada no decorrer de décadas. Trata-se do tratamento de escolha para pacientes com alterações de parede abdominal após gestação, envelhecimento e oscilações ponderais. Cada vez mais, considerando o aprimoramento técnico, tem sido dada atenção especial à reabilitação precoce e ao aumento da segurança desse procedimento. No que diz respeito à qualidade de vida, a melhora funcional e da dor, bem como a mobilidade do tronco são assuntos bastante estudados. O CvMob é uma ferramenta tecnológica que, através de vídeos, consegue quantificar a amplitude do movimento e a mobilidade do tronco dos pacientes operados. Objetivo – Avaliar a mobilidade funcional do tronco após abdominoplastia. Métodos – Trata-se de um estudo observacional, de coorte prospectivo, sendo seu objeto a mobilidade do tronco, com medição da amplitude de movimento articular da coluna lombar e sua relação com o abdome, a qualidade de vida, e a avaliação da dor pós-operatória. Para isso, em 12 pacientes, operados de abdominoplastia, foram estudadas: a inclinação lateral direita e esquerda, a extensão dorsal e a rotação do tronco direita e esquerda. De forma concomitante, foram aplicados um questionário sobre qualidade de vida, SF-36, e uma escala visual de dor. Um total de 15 filmagens foram feitas em quatro momentos, desde o pré-operatório ao pós-operatório tardio, sendo o programa computacional escolhido o CvMob. Resultados – 546 filmagens foram realizadas, permitindo avaliar diferenças entre o pré e o pós-operatório no CvMob. Observou-se uma limitação na movimentação do tronco, no pós-operatório de um mês, sendo que, com três meses, houve retorno à ampliação da movimentação. Houve maior ganho, em média, nos domínios: estado geral de saúde, vitalidade e limitação por aspecto emocional. Entretanto, os domínios de limitação por aspectos físicos e aspectos sociais apresentaram mudanças, no decorrer do pós-operatório, que foram estatisticamente significantes. O EVA mostrou que, com um mês, há dores de baixa intensidade, com melhora a partir de três meses. Conclusão – O projeto de pesquisa avaliou a mobilidade funcional do tronco a partir de um parâmetro quantitativo CvMob, o qual se baseia na mensuração de trajetórias e angulações de imagens em movimento. Houve uma diminuição da mobilidade temporária no pós-operatório de um mês, com relação ao dados pré-operatórios, seguindo-se um bom retorno de funcionalidade já com três meses. Houve ainda diferença significante nas variáveis de extensão do tronco, rotação esquerda e inclinação lateral esquerda. Pela escala visual analógica de dor (EVA), houve um pós-operatório com baixos índices de dor e melhora da média rapidamente no terceiro mês. O SF-36 mostrou dados referentes à qualidade de vida, sendo que foi observada alteração do domínio de limitação por aspectos físicos e emocionais no decorrer do pós-operatório.
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Métodos – Trata-se de um estudo observacional, de coorte prospectivo, sendo seu objeto a mobilidade do tronco, com medição da amplitude de movimento articular da coluna lombar e sua relação com o abdome, a qualidade de vida, e a avaliação da dor pós-operatória. Para isso, em 12 pacientes, operados de abdominoplastia, foram estudadas: a inclinação lateral direita e esquerda, a extensão dorsal e a rotação do tronco direita e esquerda. De forma concomitante, foram aplicados um questionário sobre qualidade de vida, SF-36, e uma escala visual de dor. Um total de 15 filmagens foram feitas em quatro momentos, desde o pré-operatório ao pós-operatório tardio, sendo o programa computacional escolhido o CvMob. Resultados – 546 filmagens foram realizadas, permitindo avaliar diferenças entre o pré e o pós-operatório no CvMob. Observou-se uma limitação na movimentação do tronco, no pós-operatório de um mês, sendo que, com três meses, houve retorno à ampliação da movimentação. 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Objective –To evaluate the functional mobility of the trunk after abdominoplasty. Methods –This is an observational, prospective cohort study, with trunk mobility as its object, measuring the range of motion of the lumbar spine and its relationship with the abdomen, quality of life, and assessment of postoperative pain. For this, in 12 patients who underwent abdominoplasty, the following were studied: right and left lateral inclination, dorsal extension and right and left trunk rotation. Concomitantly, a questionnaire on quality of life, SF-36, and a visual pain scale were applied. A total of 15 recordings were taken in four moments, from the preoperative to the late postoperative period, using CvMob as the computer program. Results – Five hundred forty-six (546) recordings were taken, allowing the assessment of differences between the pre and postoperative periods in CvMob. There was a limitation in the movement of the trunk, in the postoperative period of one month, and, with three months, there was a return to the expansion of the movement. There was greater gain, on average, in the domains: general state of health, vitality and limitation by emotional aspect. However, the domains of limitation due to physical aspects and social aspects showed statistically significant changes during the postoperative period. The VAS showed that, after one month, there is low-intensity pain, with improvement after three months. Conclusion –The research project evaluated the functional mobility of the trunk from a quantitative parameter CvMob, which is based on the measurement of trajectories and angles of moving images. There was a decrease in temporary mobility in the postoperative period of one month, in relation to the preoperative data, followed by a good return of functionality after three months. There was also a significant difference in the variables of trunk extension, left rotation and left lateral inclination. According to the visual analogue pain scale (VAS), there was a postoperative period with low levels of pain and rapid average improvement in the third month. The SF-36 showed data related to quality of life, and changes in the limitation domain due to physical and emotional aspects were observed during the postoperative period.Submitted by Victor Araujo Felzemburgh (victor.doc@hotmail.com) on 2023-03-29T12:05:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Victor Felzemburgh 23:03.pdf: 27468359 bytes, checksum: f4deb5066c241aaa9ca37cba1716a292 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2023-03-31T10:56:22Z (GMT) No. of bitstreams: 2 TESE Victor Felzemburgh 23:03.pdf: 27468359 bytes, checksum: f4deb5066c241aaa9ca37cba1716a292 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-31T10:56:22Z (GMT). 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