Epidemiologia do Trauma de Face na Região Metropolitana de Feira de Santana - BA, 2015 a 2018
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33504 |
Resumo: | Os traumatismos das mais diversas etiologias são uma das grandes causas de internamentos hospitalares e óbitos em todo país, constituindo um grave problema de saúde pública. Destes, os traumas de face merecem destaque devido às repercussões estéticas e funcionais que acarretam ao paciente. Desenvolveu-se, então um estudo transversal a partir de dados secundários do trauma de face em Feira de Santana e região metropolitana no período de 2015 a 2018, bem como realizou análise comparativa da etiologia do trauma de acordo com a natureza do serviço, se público ou privado. Foram fontes de informação os prontuários dos centros de referência em Cirurgia Bucomaxilofacial no setor público e no setor privado da região. Realizou-se a tabulação eletrônica dos dados e análise descritiva das variáveis de interesse. Analisou-se um total de 360 prontuários, 153 oriundos do serviço público e 207 do privado. No serviço púbico a etiologia mais prevalente foram os acidentes motociclísticos com 44,76% dos casos, seguido por número expressivo de ferimentos por armas de fogo 18,09%. No serviço privado os acidentes com automóveis ocuparam o topo com 20,52% dos casos, seguidos das quedas da própria altura com 20% e os acidentes motociclísticos com 19,47% dos casos. Quanto ao tipo de fratura, as fraturas mandibulares somaram 46,25% no serviço público, já no serviço privado as fraturas zigomáticas foram o destaque com 24,89%. Puderam-se encontrar diferenças na etiologia do trauma comparando-se os sistemas público e privado. O perfil da gravidade e localização das fraturas também se mostrou distinto, o que pode sugerir uma associação entre condição socioeconômica e a morbidade das fraturas faciais. A violência ocupou lugar de destaque frente aos acidentes de trânsito que outrora se destacavam isolados, apresentando maior demanda de ações públicas neste sentido. |
id |
UFBA-2_4665524cfff6e9d214db3c0600ed0055 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/33504 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Cerqueira, Caio Cezar Rebouças eCangussu, Maria Cristina TeixeiraCangussu, Maria Cristina TeixeiraVianna, Maria Isabel PereiraMarques, Jorge Antônio Ferreira2021-05-27T15:55:46Z2021-05-27T15:55:46Z2021-05-272020-02-27http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33504Os traumatismos das mais diversas etiologias são uma das grandes causas de internamentos hospitalares e óbitos em todo país, constituindo um grave problema de saúde pública. Destes, os traumas de face merecem destaque devido às repercussões estéticas e funcionais que acarretam ao paciente. Desenvolveu-se, então um estudo transversal a partir de dados secundários do trauma de face em Feira de Santana e região metropolitana no período de 2015 a 2018, bem como realizou análise comparativa da etiologia do trauma de acordo com a natureza do serviço, se público ou privado. Foram fontes de informação os prontuários dos centros de referência em Cirurgia Bucomaxilofacial no setor público e no setor privado da região. Realizou-se a tabulação eletrônica dos dados e análise descritiva das variáveis de interesse. Analisou-se um total de 360 prontuários, 153 oriundos do serviço público e 207 do privado. No serviço púbico a etiologia mais prevalente foram os acidentes motociclísticos com 44,76% dos casos, seguido por número expressivo de ferimentos por armas de fogo 18,09%. No serviço privado os acidentes com automóveis ocuparam o topo com 20,52% dos casos, seguidos das quedas da própria altura com 20% e os acidentes motociclísticos com 19,47% dos casos. Quanto ao tipo de fratura, as fraturas mandibulares somaram 46,25% no serviço público, já no serviço privado as fraturas zigomáticas foram o destaque com 24,89%. Puderam-se encontrar diferenças na etiologia do trauma comparando-se os sistemas público e privado. O perfil da gravidade e localização das fraturas também se mostrou distinto, o que pode sugerir uma associação entre condição socioeconômica e a morbidade das fraturas faciais. A violência ocupou lugar de destaque frente aos acidentes de trânsito que outrora se destacavam isolados, apresentando maior demanda de ações públicas neste sentido.Submitted by Programa de Pós-Graduação em Odontologia Saúde (mestrodo@ufba.br) on 2021-04-28T23:57:00Z No. of bitstreams: 1 CAIo 04-03-2020.pdf: 2338453 bytes, checksum: 3e4a61ff01e6f42b8b0f6e00c5f9d9e8 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2021-05-27T15:55:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CAIo 04-03-2020.pdf: 2338453 bytes, checksum: 3e4a61ff01e6f42b8b0f6e00c5f9d9e8 (MD5)Made available in DSpace on 2021-05-27T15:55:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CAIo 04-03-2020.pdf: 2338453 bytes, checksum: 3e4a61ff01e6f42b8b0f6e00c5f9d9e8 (MD5)Trauma de faceSaúde PúblicaEpidemiologia do traumaEpidemiologia do Trauma de Face na Região Metropolitana de Feira de Santana - BA, 2015 a 2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFaculdade de OdontologiaOdontologia e SaúdeUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALCAIo 04-03-2020.pdfCAIo 04-03-2020.pdfapplication/pdf2338453https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/33504/1/CAIo%2004-03-2020.pdf3e4a61ff01e6f42b8b0f6e00c5f9d9e8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1442https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/33504/2/license.txt817035eff4c4c7dda1d546e170ee2a1aMD52TEXTCAIo 04-03-2020.pdf.txtCAIo 04-03-2020.pdf.txtExtracted texttext/plain85932https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/33504/3/CAIo%2004-03-2020.pdf.txte986495ca23467e20f4f379e7848a55aMD53ri/335042022-03-16 22:32:42.371oai:repositorio.ufba.br:ri/33504VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8ODwqNvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsODwqdhLCBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTDg8KzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgQmFoaWEgbyBkaXJlaXRvIGRlIG1hbnRlciB1bWEgY8ODwrNwaWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXTDg8KzcmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YcODwqfDg8Kjby4gCgpFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7Dg8KjbyBleGNsdXNpdm9zLCBtYW50w4PCqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IvY29weXJpZ2h0LCBtYXMgZW50ZW5kZSBvIGRvY3VtZW50byBjb21vIHBhcnRlIGRvIGFjZXJ2byBpbnRlbGVjdHVhbCBkZXNzYSBVbml2ZXJzaWRhZGUuCgogUGFyYSBvcyBkb2N1bWVudG9zIHB1YmxpY2Fkb3MgY29tIHJlcGFzc2UgZGUgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzdHJpYnVpw4PCp8ODwqNvLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vuw4PCp2EgZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYcODwqfDg8K1ZXMsIG8gcmVwb3NpdMODwrNyaW8gcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHDg8Knw4PCtWVzIHNvYnJlIG8gZG9jdW1lbnRvIChNZXRhZGFkb3MgZGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXDg8Knw4PCo28gY2llbnTDg8KtZmljYSBjb20gYXMgcmVzdHJpw4PCp8ODwrVlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw4PCs2RpY29zLgoKIFBhcmEgYXMgcHVibGljYcODwqfDg8K1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDg8KtdGljYSBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvLCBvcyBkZXDDg8Kzc2l0b3MgY29tcHVsc8ODwrNyaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTDg8KzcmlvIG1hbnTDg8KpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgbWFzIG1hbnTDg8KpbSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byBhb3MgbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0YcODwqfDg8KjbyBkZXNzZSB0ZXJtbyBuw4PCo28gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8gcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciBlc3RhcmVtIGVtIGluaWNpYXRpdmFzIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-03-17T01:32:42Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Epidemiologia do Trauma de Face na Região Metropolitana de Feira de Santana - BA, 2015 a 2018 |
title |
Epidemiologia do Trauma de Face na Região Metropolitana de Feira de Santana - BA, 2015 a 2018 |
spellingShingle |
Epidemiologia do Trauma de Face na Região Metropolitana de Feira de Santana - BA, 2015 a 2018 Cerqueira, Caio Cezar Rebouças e Trauma de face Saúde Pública Epidemiologia do trauma |
title_short |
Epidemiologia do Trauma de Face na Região Metropolitana de Feira de Santana - BA, 2015 a 2018 |
title_full |
Epidemiologia do Trauma de Face na Região Metropolitana de Feira de Santana - BA, 2015 a 2018 |
title_fullStr |
Epidemiologia do Trauma de Face na Região Metropolitana de Feira de Santana - BA, 2015 a 2018 |
title_full_unstemmed |
Epidemiologia do Trauma de Face na Região Metropolitana de Feira de Santana - BA, 2015 a 2018 |
title_sort |
Epidemiologia do Trauma de Face na Região Metropolitana de Feira de Santana - BA, 2015 a 2018 |
author |
Cerqueira, Caio Cezar Rebouças e |
author_facet |
Cerqueira, Caio Cezar Rebouças e |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cerqueira, Caio Cezar Rebouças e |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Cangussu, Maria Cristina Teixeira |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Cangussu, Maria Cristina Teixeira Vianna, Maria Isabel Pereira Marques, Jorge Antônio Ferreira |
contributor_str_mv |
Cangussu, Maria Cristina Teixeira Cangussu, Maria Cristina Teixeira Vianna, Maria Isabel Pereira Marques, Jorge Antônio Ferreira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Trauma de face Saúde Pública Epidemiologia do trauma |
topic |
Trauma de face Saúde Pública Epidemiologia do trauma |
description |
Os traumatismos das mais diversas etiologias são uma das grandes causas de internamentos hospitalares e óbitos em todo país, constituindo um grave problema de saúde pública. Destes, os traumas de face merecem destaque devido às repercussões estéticas e funcionais que acarretam ao paciente. Desenvolveu-se, então um estudo transversal a partir de dados secundários do trauma de face em Feira de Santana e região metropolitana no período de 2015 a 2018, bem como realizou análise comparativa da etiologia do trauma de acordo com a natureza do serviço, se público ou privado. Foram fontes de informação os prontuários dos centros de referência em Cirurgia Bucomaxilofacial no setor público e no setor privado da região. Realizou-se a tabulação eletrônica dos dados e análise descritiva das variáveis de interesse. Analisou-se um total de 360 prontuários, 153 oriundos do serviço público e 207 do privado. No serviço púbico a etiologia mais prevalente foram os acidentes motociclísticos com 44,76% dos casos, seguido por número expressivo de ferimentos por armas de fogo 18,09%. No serviço privado os acidentes com automóveis ocuparam o topo com 20,52% dos casos, seguidos das quedas da própria altura com 20% e os acidentes motociclísticos com 19,47% dos casos. Quanto ao tipo de fratura, as fraturas mandibulares somaram 46,25% no serviço público, já no serviço privado as fraturas zigomáticas foram o destaque com 24,89%. Puderam-se encontrar diferenças na etiologia do trauma comparando-se os sistemas público e privado. O perfil da gravidade e localização das fraturas também se mostrou distinto, o que pode sugerir uma associação entre condição socioeconômica e a morbidade das fraturas faciais. A violência ocupou lugar de destaque frente aos acidentes de trânsito que outrora se destacavam isolados, apresentando maior demanda de ações públicas neste sentido. |
publishDate |
2020 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2020-02-27 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-05-27T15:55:46Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-05-27T15:55:46Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-05-27 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33504 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33504 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Odontologia |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Odontologia e Saúde |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Odontologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/33504/1/CAIo%2004-03-2020.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/33504/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/33504/3/CAIo%2004-03-2020.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
3e4a61ff01e6f42b8b0f6e00c5f9d9e8 817035eff4c4c7dda1d546e170ee2a1a e986495ca23467e20f4f379e7848a55a |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459627172462592 |