Uma análise do pretérito perfeito composto no espanhol mexicano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37486 |
Resumo: | A variação do espanhol não se restringe apenas a diferenças léxicas e fonológicas, mas também se manifesta nas diferenças morfossintáticas. Nesse sentido, uma das diferenças morfossintáticas entre variedades do espanhol que vem sendo debatida está relacionada com o uso do pretérito perfeito composto (PPC). Levando em consideração que esse tempo verbal na variedade mexicana aparenta ser diferente do espanhol em geral, o objetivo principal desta dissertação é analisar e descrever como o aspecto vinculado ao PPC do espanhol se materializa na variedade mexicana. À vista disso, este trabalho segue à luz da Teoria de Princípios e Parâmetros na sua versão minimalista, pois, a nosso ver, permite uma explicação mais satisfatória no que diz respeito à variação do PPC da língua espanhola a partir da noção de variação paramétrica associada aos traços dos itens funcionais. Conforme Chomsky (1986) salienta, o interesse da Teoria Gerativa deve ser a descrição da Língua-I, utilizando-se, para isso dos dados da Língua-E. Portanto, baseando-se na Teoria Gerativa, assumimos que a língua espanhola dentro da comunidade de fala mexicana é considerada Língua-E, ou seja, é a língua externa, visto que cada comunidade linguística pode fixar um microparâmetro constituindo diferentes Línguas-I. Para que seja possível descrever e analisar o PPC na variedade mexicana, buscamos identificar os traços aspectuais veiculados ao PPC da língua espanhola na variedade mexicana. Esta pesquisa desenvolve um estudo qualitativo e quantitativo, visto que os dados analisados servem de base para outros estudos. A forma de coleta dos dados ocorreu através de um corpus oral que advém do Proyecto para el Estudio Sociolinguístico del Español de España e América (PRESEEA). Os resultados obtidos demonstram que o PPC na variedade mexicana apresenta a leitura aspectual [±durativo], logo, essa é a diferença microparamétrica em termos de traços em relação ao uso do PPC das demais variedades da língua espanhola, que tendem a apresentar o traço [-durativo]. |
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2023-08-04T10:49:06Z2023-08-04T10:49:06Z2022-12-12https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37486A variação do espanhol não se restringe apenas a diferenças léxicas e fonológicas, mas também se manifesta nas diferenças morfossintáticas. Nesse sentido, uma das diferenças morfossintáticas entre variedades do espanhol que vem sendo debatida está relacionada com o uso do pretérito perfeito composto (PPC). Levando em consideração que esse tempo verbal na variedade mexicana aparenta ser diferente do espanhol em geral, o objetivo principal desta dissertação é analisar e descrever como o aspecto vinculado ao PPC do espanhol se materializa na variedade mexicana. À vista disso, este trabalho segue à luz da Teoria de Princípios e Parâmetros na sua versão minimalista, pois, a nosso ver, permite uma explicação mais satisfatória no que diz respeito à variação do PPC da língua espanhola a partir da noção de variação paramétrica associada aos traços dos itens funcionais. Conforme Chomsky (1986) salienta, o interesse da Teoria Gerativa deve ser a descrição da Língua-I, utilizando-se, para isso dos dados da Língua-E. Portanto, baseando-se na Teoria Gerativa, assumimos que a língua espanhola dentro da comunidade de fala mexicana é considerada Língua-E, ou seja, é a língua externa, visto que cada comunidade linguística pode fixar um microparâmetro constituindo diferentes Línguas-I. Para que seja possível descrever e analisar o PPC na variedade mexicana, buscamos identificar os traços aspectuais veiculados ao PPC da língua espanhola na variedade mexicana. Esta pesquisa desenvolve um estudo qualitativo e quantitativo, visto que os dados analisados servem de base para outros estudos. A forma de coleta dos dados ocorreu através de um corpus oral que advém do Proyecto para el Estudio Sociolinguístico del Español de España e América (PRESEEA). Os resultados obtidos demonstram que o PPC na variedade mexicana apresenta a leitura aspectual [±durativo], logo, essa é a diferença microparamétrica em termos de traços em relação ao uso do PPC das demais variedades da língua espanhola, que tendem a apresentar o traço [-durativo].La variación del español no solo se restringe a diferencias léxicas y fonológicas, sino que también se manifiesta en las diferencias morfosintácticas. En este sentido, una de las diferencias morfosintácticas entre variedades del español que se ha debatido está relacionada con el uso del pasado compuesto (PPC). Teniendo en cuenta que este tiempo en la variedad mexicana parece ser diferente del español en general, el objetivo principal de esta tesis es analizar y describir cómo se materializa en la variedad mexicana el aspecto vinculado al PPC del español. En vista de ello, este trabajo sigue a la luz de la Teoría de Principios y Parámetros en su versión Minimalista, ya que, a nuestro juicio, permite una explicación más satisfactoria con respecto a la variación del PPC de la lengua española a partir de la noción de variación paramétrica asociada a los rasgos de los elementos funcionales. Como señala Chomsky (1986), el interés de la Teoría Generativa debe ser la descripción de la Lengua-I, utilizando, para ello, los datos de la Lengua-E. Por lo tanto, con base en la Teoría Generativa, asumimos que el idioma español dentro de la comunidad de habla mexicana es considerada Lengua-E, es decir, es la lengua externa, ya que cada comunidad lingüística puede establecer un microparámetro constituyendo diferentes Lenguas-I. Para poder describir y analizar el PPC en la variedad mexicana, buscamos identificar los rasgos aspectuales vinculados al PPC de la lengua española en la variedad mexicana. Esta investigación desarrolla un estudio cualitativo y cuantitativo, ya que los datos analizados sirven de base para otros estudios. La forma de recolección de los datos ocurrió a través de un corpus oral que proviene del Proyecto para el Estudio Sociolinguístico del Español de España e América (PRESEEA). Los resultados obtenidos demuestran que el PPC en la variedad mexicana presenta la lectura aspectual [±durativa], por tanto, esta es la diferencia microparamétrica en términos de rasgos en relación al uso del PPC de las demás variedades de la lengua española, que tienden a presentar el rasgo [- durativo].Submitted by navarro ramos (navarroramos@ufba.br) on 2023-07-28T13:26:34Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAAOMESTRADOALINEDOSSANTOSDEANDRADE_1.pdf: 1652447 bytes, checksum: 0e8172fbee5a0626342d02072c94db4a (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-08-04T10:49:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAAOMESTRADOALINEDOSSANTOSDEANDRADE_1.pdf: 1652447 bytes, checksum: 0e8172fbee5a0626342d02072c94db4a (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-04T10:49:06Z (GMT). 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