Projeto de regularização fundiária para preservação ambiental do manancial de Ipitanga em Nova Esperança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borges, Igor Alves
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26985
Resumo: O bairro de Nova Esperança está inserido na área de preservação ambiental APA Joanes Ipitanga, onde estão os mananciais Ipitanga I, II e III, que juntos são responsáveis pelo abastecimento de 40% da população da Região Metropolitana de Salvador. A área da APA possui diversos usos não apropriados para uma área de preservação, inclusive uma APA com a função de abastecimento de água, tendo em seu perímetro usos do solo como aterro sanitário, usos industriais e assentamentos informais. Tais assentamentos apresentam os piores indicadores de saneamento da cidade de Salvador, sem esgotamento sanitário e nem mesmo abastecimento de água em alguns locais, um deles é o bairro Cepel em Nova Esperança, área de trabalho deste projeto. O bairro do Cepel está localizado às margens do manancial Ipitanga III, represa mais poluída do sistema de abastecimento Ipitanga, que recebe lançamentos de esgotos e disposição de resíduos sólidos gerados no bairro. Apesar de esta forma de ocupação ser indesejada, pois compromete a qualidade e preservação do manancial, a comunidade traz em seu histórico de ocupação um processo de apropriação e luta que torna a sua permanência bastante relevante. Hoje esta comunidade, antes vista como indesejada, pode ser a maior parceira da população soteropolitana para garantir a preservação do meio ambiente e manutenção da qu alidade dos recursos hídricos deste manancial. O bairro Cepel foi contemplado por um projeto de urbanização, com recursos do PAC e execução da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia CONDER. Com o objetivo de gerar o mínimo de remoções possíveis, o limite da área de proteção permanente APP na margem do manancial, foi flexibilizado de 100 para 50 metros. No entanto, esta proposta de delimitação de APP no manancial não tem garantido a sua plena proteção, como pode ser observado na área, onde há disposição de lixo e esgotos, além do início de novas ocupações. Este modelo de proteção é ineficaz, pois cria um isolamento entre a população e o meio ambiente, fazendo desta “cerca” o limite de uma tensão ininterrupta. As novas ocupações surgem, visto que trata-se de um terreno “sem dono” e sem uso. Esse projeto apresenta uma alternativa de reduzir a tensão entre ocupação urbana e meio ambiente, proporcionando maior interação entre comunidade, manancial e biodiversidade; fortalecimento da gestão comunitária do território; fiscalização da preservação ambiental; e controle de novas ocupações, retirando a oferta de terras que seriam comercializadas no mercado informal. O projeto consiste em uma proposta de regularização fundiária dos terrenos utilizados para fins de moradia, incluindo as áreas de preservação ambiental nos quintais das casas; assim como o terreno de uso comunitário, para fins de equipamentos urbanos, paisagismo e preservação.
id UFBA-2_4f869830e39a56e64a439ee6e89accf2
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/26985
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling Borges, Igor AlvesBorges, Igor AlvesGordilho, Angela Maria SouzaGordilho, Angela Maria SouzaOliveira, Liana Silva de Viveiros eSouza, Geneci Braz de2018-08-20T13:58:24Z2018-08-20T13:58:24Z2018-08-202015-01-28http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26985O bairro de Nova Esperança está inserido na área de preservação ambiental APA Joanes Ipitanga, onde estão os mananciais Ipitanga I, II e III, que juntos são responsáveis pelo abastecimento de 40% da população da Região Metropolitana de Salvador. A área da APA possui diversos usos não apropriados para uma área de preservação, inclusive uma APA com a função de abastecimento de água, tendo em seu perímetro usos do solo como aterro sanitário, usos industriais e assentamentos informais. Tais assentamentos apresentam os piores indicadores de saneamento da cidade de Salvador, sem esgotamento sanitário e nem mesmo abastecimento de água em alguns locais, um deles é o bairro Cepel em Nova Esperança, área de trabalho deste projeto. O bairro do Cepel está localizado às margens do manancial Ipitanga III, represa mais poluída do sistema de abastecimento Ipitanga, que recebe lançamentos de esgotos e disposição de resíduos sólidos gerados no bairro. Apesar de esta forma de ocupação ser indesejada, pois compromete a qualidade e preservação do manancial, a comunidade traz em seu histórico de ocupação um processo de apropriação e luta que torna a sua permanência bastante relevante. Hoje esta comunidade, antes vista como indesejada, pode ser a maior parceira da população soteropolitana para garantir a preservação do meio ambiente e manutenção da qu alidade dos recursos hídricos deste manancial. O bairro Cepel foi contemplado por um projeto de urbanização, com recursos do PAC e execução da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia CONDER. Com o objetivo de gerar o mínimo de remoções possíveis, o limite da área de proteção permanente APP na margem do manancial, foi flexibilizado de 100 para 50 metros. No entanto, esta proposta de delimitação de APP no manancial não tem garantido a sua plena proteção, como pode ser observado na área, onde há disposição de lixo e esgotos, além do início de novas ocupações. Este modelo de proteção é ineficaz, pois cria um isolamento entre a população e o meio ambiente, fazendo desta “cerca” o limite de uma tensão ininterrupta. As novas ocupações surgem, visto que trata-se de um terreno “sem dono” e sem uso. Esse projeto apresenta uma alternativa de reduzir a tensão entre ocupação urbana e meio ambiente, proporcionando maior interação entre comunidade, manancial e biodiversidade; fortalecimento da gestão comunitária do território; fiscalização da preservação ambiental; e controle de novas ocupações, retirando a oferta de terras que seriam comercializadas no mercado informal. O projeto consiste em uma proposta de regularização fundiária dos terrenos utilizados para fins de moradia, incluindo as áreas de preservação ambiental nos quintais das casas; assim como o terreno de uso comunitário, para fins de equipamentos urbanos, paisagismo e preservação.Submitted by Residência AU+E (residencia-aue@ufba.br) on 2018-07-23T11:27:52Z No. of bitstreams: 2 raue-projeto-relatorio-r04.pdf: 1531075 bytes, checksum: f5753f62991d64938415daf85454e151 (MD5) Pranchas 1-4 - Igor Borges.pdf: 8352459 bytes, checksum: 9c0943e214106fbbc65cc4efb6de48b6 (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca de Arquitetura (bibarq@ufba.br) on 2018-08-20T13:58:24Z (GMT) No. of bitstreams: 2 raue-projeto-relatorio-r04.pdf: 1531075 bytes, checksum: f5753f62991d64938415daf85454e151 (MD5) Pranchas 1-4 - Igor Borges.pdf: 8352459 bytes, checksum: 9c0943e214106fbbc65cc4efb6de48b6 (MD5)Made available in DSpace on 2018-08-20T13:58:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 raue-projeto-relatorio-r04.pdf: 1531075 bytes, checksum: f5753f62991d64938415daf85454e151 (MD5) Pranchas 1-4 - Igor Borges.pdf: 8352459 bytes, checksum: 9c0943e214106fbbc65cc4efb6de48b6 (MD5)Ciências Sociais Aplicadas a EngenhariaRegularização fundiáriaPreservação ambientalManancial de IpitangaNova EsperançaRepresa Ipitanga 3Camaçari, BALauro de Freitas, BASimões Filho, BARegião Metropolitana de SalvadorCepel, Nova Esperança, Salvador, BAAPA Joanes IpitangaProjeto de regularização fundiária para preservação ambiental do manancial de Ipitanga em Nova Esperançainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisFaculdade de Arquitetura e UrbanismoPrograma de Pós-graduação em Arquitetura e UrbanismoFAUFBAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALraue-projeto-relatorio-r04.pdfraue-projeto-relatorio-r04.pdfapplication/pdf1531075https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26985/1/raue-projeto-relatorio-r04.pdff5753f62991d64938415daf85454e151MD51Pranchas 1-4 - Igor Borges.pdfPranchas 1-4 - Igor Borges.pdfapplication/pdf8352459https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26985/2/Pranchas%201-4%20-%20Igor%20Borges.pdf9c0943e214106fbbc65cc4efb6de48b6MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26985/3/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD53TEXTraue-projeto-relatorio-r04.pdf.txtraue-projeto-relatorio-r04.pdf.txtExtracted texttext/plain69512https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26985/4/raue-projeto-relatorio-r04.pdf.txtede4e4813cdf507c8e88740e0d849a11MD54Pranchas 1-4 - Igor Borges.pdf.txtPranchas 1-4 - Igor Borges.pdf.txtExtracted texttext/plain4https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26985/5/Pranchas%201-4%20-%20Igor%20Borges.pdf.txtff4c8ff01d544500ea4bfea43e6108c1MD55ri/269852022-08-23 09:46:32.019oai:repositorio.ufba.br:ri/26985VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-08-23T12:46:32Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Projeto de regularização fundiária para preservação ambiental do manancial de Ipitanga em Nova Esperança
title Projeto de regularização fundiária para preservação ambiental do manancial de Ipitanga em Nova Esperança
spellingShingle Projeto de regularização fundiária para preservação ambiental do manancial de Ipitanga em Nova Esperança
Borges, Igor Alves
Ciências Sociais Aplicadas a Engenharia
Regularização fundiária
Preservação ambiental
Manancial de Ipitanga
Nova Esperança
Represa Ipitanga 3
Camaçari, BA
Lauro de Freitas, BA
Simões Filho, BA
Região Metropolitana de Salvador
Cepel, Nova Esperança, Salvador, BA
APA Joanes Ipitanga
title_short Projeto de regularização fundiária para preservação ambiental do manancial de Ipitanga em Nova Esperança
title_full Projeto de regularização fundiária para preservação ambiental do manancial de Ipitanga em Nova Esperança
title_fullStr Projeto de regularização fundiária para preservação ambiental do manancial de Ipitanga em Nova Esperança
title_full_unstemmed Projeto de regularização fundiária para preservação ambiental do manancial de Ipitanga em Nova Esperança
title_sort Projeto de regularização fundiária para preservação ambiental do manancial de Ipitanga em Nova Esperança
author Borges, Igor Alves
author_facet Borges, Igor Alves
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Borges, Igor Alves
Borges, Igor Alves
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gordilho, Angela Maria Souza
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Gordilho, Angela Maria Souza
Oliveira, Liana Silva de Viveiros e
Souza, Geneci Braz de
contributor_str_mv Gordilho, Angela Maria Souza
Gordilho, Angela Maria Souza
Oliveira, Liana Silva de Viveiros e
Souza, Geneci Braz de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências Sociais Aplicadas a Engenharia
topic Ciências Sociais Aplicadas a Engenharia
Regularização fundiária
Preservação ambiental
Manancial de Ipitanga
Nova Esperança
Represa Ipitanga 3
Camaçari, BA
Lauro de Freitas, BA
Simões Filho, BA
Região Metropolitana de Salvador
Cepel, Nova Esperança, Salvador, BA
APA Joanes Ipitanga
dc.subject.por.fl_str_mv Regularização fundiária
Preservação ambiental
Manancial de Ipitanga
Nova Esperança
Represa Ipitanga 3
Camaçari, BA
Lauro de Freitas, BA
Simões Filho, BA
Região Metropolitana de Salvador
Cepel, Nova Esperança, Salvador, BA
APA Joanes Ipitanga
description O bairro de Nova Esperança está inserido na área de preservação ambiental APA Joanes Ipitanga, onde estão os mananciais Ipitanga I, II e III, que juntos são responsáveis pelo abastecimento de 40% da população da Região Metropolitana de Salvador. A área da APA possui diversos usos não apropriados para uma área de preservação, inclusive uma APA com a função de abastecimento de água, tendo em seu perímetro usos do solo como aterro sanitário, usos industriais e assentamentos informais. Tais assentamentos apresentam os piores indicadores de saneamento da cidade de Salvador, sem esgotamento sanitário e nem mesmo abastecimento de água em alguns locais, um deles é o bairro Cepel em Nova Esperança, área de trabalho deste projeto. O bairro do Cepel está localizado às margens do manancial Ipitanga III, represa mais poluída do sistema de abastecimento Ipitanga, que recebe lançamentos de esgotos e disposição de resíduos sólidos gerados no bairro. Apesar de esta forma de ocupação ser indesejada, pois compromete a qualidade e preservação do manancial, a comunidade traz em seu histórico de ocupação um processo de apropriação e luta que torna a sua permanência bastante relevante. Hoje esta comunidade, antes vista como indesejada, pode ser a maior parceira da população soteropolitana para garantir a preservação do meio ambiente e manutenção da qu alidade dos recursos hídricos deste manancial. O bairro Cepel foi contemplado por um projeto de urbanização, com recursos do PAC e execução da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia CONDER. Com o objetivo de gerar o mínimo de remoções possíveis, o limite da área de proteção permanente APP na margem do manancial, foi flexibilizado de 100 para 50 metros. No entanto, esta proposta de delimitação de APP no manancial não tem garantido a sua plena proteção, como pode ser observado na área, onde há disposição de lixo e esgotos, além do início de novas ocupações. Este modelo de proteção é ineficaz, pois cria um isolamento entre a população e o meio ambiente, fazendo desta “cerca” o limite de uma tensão ininterrupta. As novas ocupações surgem, visto que trata-se de um terreno “sem dono” e sem uso. Esse projeto apresenta uma alternativa de reduzir a tensão entre ocupação urbana e meio ambiente, proporcionando maior interação entre comunidade, manancial e biodiversidade; fortalecimento da gestão comunitária do território; fiscalização da preservação ambiental; e controle de novas ocupações, retirando a oferta de terras que seriam comercializadas no mercado informal. O projeto consiste em uma proposta de regularização fundiária dos terrenos utilizados para fins de moradia, incluindo as áreas de preservação ambiental nos quintais das casas; assim como o terreno de uso comunitário, para fins de equipamentos urbanos, paisagismo e preservação.
publishDate 2015
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2015-01-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-08-20T13:58:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-08-20T13:58:24Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-08-20
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26985
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26985
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo
dc.publisher.initials.fl_str_mv FAUFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv brasil
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26985/1/raue-projeto-relatorio-r04.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26985/2/Pranchas%201-4%20-%20Igor%20Borges.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26985/3/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26985/4/raue-projeto-relatorio-r04.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26985/5/Pranchas%201-4%20-%20Igor%20Borges.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv f5753f62991d64938415daf85454e151
9c0943e214106fbbc65cc4efb6de48b6
ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0
ede4e4813cdf507c8e88740e0d849a11
ff4c8ff01d544500ea4bfea43e6108c1
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808459566529118208