Food consumption pattern and obesity in preschool children in Feira de Santana, Bahia, Brazil.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Karina Emanuella Peixoto de Souza
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Costa, Maria Conceição Oliveira, Veira, Tatiana de Oliveira, Matos, Sheila Maria Alvim de, Vieira, Graciete Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732017000500639
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26931
Resumo: Objetivo: Avaliar a associação entre padrões de consumo alimentar e a obesidade de pré-escolares em Feira de Santana, Bahia. Métodos: Análise transversal de 813 crianças de uma coorte de nascidos vivos de base populacional, iniciada em 2004 em Feira de Santana, Bahia. O estado antropométrico entre menores de quatro anos foi avaliado por meio do cálculo do índice de massa corporal, sendo a obesidade/obesidade grave definida em escore Z (>+2). O Questionário de Frequência Alimentar foi o instrumento utilizado para identificar os padrões alimentares por meio da análise fatorial de componentes principais. A associação entre a obesidade e os padrões de consumo alimentar foi avaliada mediante teste Qui-quadrado de Pearson e da regressão logística, tomando-se como critério de associação, valor de p<0,05. Resultados: A obesidade para idade foi observada em 12,7% das crianças estudadas. Foram identificados quatro padrões alimentares: padrão alimentar 1 (leite e derivados, verduras e tubérculos, cereais, leguminosas, frutas e pescados); padrão alimentar 2 (salgadinhos, refrigerante/sucos artificiais, óleos e gorduras, doces e café/chá); padrão alimentar 3 (embutidos, fast-food, catchup/maionese e ovos); e, padrão alimentar 4 (frango e carnes vermelhas). A obesidade mostrou-se estatisticamente associada à alta adesão ao padrão alimentar 3 (OR=1,92;C95%=1,01-3,66). Conclusão: Os resultados da pesquisa mostraram que a elevada ingestão de alimentos altamente energéticos (padrão alimentar 3) foi fator contributivo para a ocorrência da obesidade na infância. Estes dados reforçam a necessidade de políticas públicas e programas de educação alimentar, nas unidades de saúde e escolas, para mudança dos hábitos alimentares das crianças, importante preditor de problemas nutricionais.
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A associação entre a obesidade e os padrões de consumo alimentar foi avaliada mediante teste Qui-quadrado de Pearson e da regressão logística, tomando-se como critério de associação, valor de p<0,05. Resultados: A obesidade para idade foi observada em 12,7% das crianças estudadas. Foram identificados quatro padrões alimentares: padrão alimentar 1 (leite e derivados, verduras e tubérculos, cereais, leguminosas, frutas e pescados); padrão alimentar 2 (salgadinhos, refrigerante/sucos artificiais, óleos e gorduras, doces e café/chá); padrão alimentar 3 (embutidos, fast-food, catchup/maionese e ovos); e, padrão alimentar 4 (frango e carnes vermelhas). A obesidade mostrou-se estatisticamente associada à alta adesão ao padrão alimentar 3 (OR=1,92;C95%=1,01-3,66). Conclusão: Os resultados da pesquisa mostraram que a elevada ingestão de alimentos altamente energéticos (padrão alimentar 3) foi fator contributivo para a ocorrência da obesidade na infância. Estes dados reforçam a necessidade de políticas públicas e programas de educação alimentar, nas unidades de saúde e escolas, para mudança dos hábitos alimentares das crianças, importante preditor de problemas nutricionais.Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-08-09T14:54:57Z No. of bitstreams: 1 kARINA PEIXOTO ET AL. 2017.pdf: 146460 bytes, checksum: c8a5ee65998fc0992bd25f28dd250163 (MD5)Made available in DSpace on 2018-08-09T14:54:57Z (GMT). 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