Características nutricionais e densidade mineral óssea em Crohn

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coqueiro, Fernanda Gomes
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17105
Resumo: Pacientes com diagnóstico de doença de Crohn (DC), comumente apresentam diminuição da densidade mineral óssea. O peso, composição corporal e ingestão de nutrientes são alguns fatores associados à densidade mineral óssea (DMO) na população saudável. Objetivo: Esse trabalho visa avaliar a associação entre características nutricionais e densidade mineral óssea em um grupo de pacientes portadores de DC. Metodologia: Participaram do estudo 60 pacientes com diagnóstico de DC, com idade superior a 18 anos. Foram avaliados exames bioquímicos (Proteína C reativa e velocidade de hemossedimentação); indicadores antropométricos [índice de massa corporal (IMC) e circunferência da cintura (CC)]; composição corporal, por absorção de raio x de dupla energia (DEXA) em corpo total e consumo dietético, por meio de aplicação de dois Recordatórios de 24 horas. Foram analisados os consumos de: proteína, gordura total, cálcio, fósforo, magnésio, potássio e as vitaminas D, K e C. A avaliação da DMO foi realizada por meio do DEXA nas vértebras lombares e colo do fêmur. Na análise estatística, foram empregados os testes de qui-quadrado, teste T student ou o teste de Mann-Whitney, correlação de Pearson ou Sperman e regressão linear múltipla. Resultados: A presença de osteopenia ou osteoporose foi encontrada com frequência nos pacientes avaliados (41,7% e 11,7%, respectivamente). Foram observadas correlações moderadas entre DMO e IMC, massa magra, CC, ingestão de proteína, cálcio, fósforo e magnésio em pelo menos um dos sítios avaliados. Na análise de regressão linear para DMO da coluna, apenas IMC e ingestão de cálcio mantiveram associação e para DMO da coluna, CC e ingestão de fósforo continuaram no modelo final, no entanto, apresentaram baixo poder de explicação sobre a DMO. Conclusão: A frequência de baixa DMO é elevada e o IMC e ingestão dietética de cálcio e fósforo estão associados aos valores da DMO em pacientes com DC. Assim o estado nutricional deficiente parece contribuir para redução da DMO em pacientes com DC, sendo importante a otimização da avaliação e acompanhamento nutricional desses pacientes.
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