Medicalização da educação: discursos que ecoam na vida diária escolar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18278 |
Resumo: | A presente pesquisa pretende compreender, a partir do referencial teórico da Psicologia Escolar e Educacional em uma Perspectiva crítica, como os discursos medicalizantes ecoam na vida diária escolar, a partir da aproximação com uma escola municipal da cidade do Salvador-BA. A ideia de perceber o eco é entender de que modo a escola tem se apropriado, ainda que não de forma consciente, da concepção medicalizante, tanto no intuito de repetição quanto na ideia do que se produz a partir da reflexão desses discursos. A fim de alcançar o objetivo apresentado, a pesquisa adotou como método a pesquisa qualitativa em Psicologia e Educação, de inspiração etnográfica. A realização do campo contou com observações em sala de aula e entrevista. Partindo do conceito de medicalização, que entende o fenômeno como a transformação de questões coletivas, produzidas a partir de instâncias históricas, sociais, políticas, culturais e escolares, em problemas de cunho individual, a presente dissertação busca considerar as mais diversas formas de apresentação de discursos, concepções e práticas que vão nessa direção no território escolar, tanto no sentido de reprodução como em possíveis resistências a esse processo. Para entender a reprodução de discursos que pautam a escolarização no esforço pessoal, tanto de alunos como de professores, a pesquisa ressalta o papel relevante das políticas educacionais, sobretudo no que tange à política do ciclo por aprendizagem, por ela ter servido como base para que os olhares se voltem para o indivíduo, responsabilizando-o pelas dificuldades enfrentadas e produzidas no processo de escolarização. A pesquisa também faz uma análise crítica dos discursos que reproduzem o olhar para a pobreza como complicadores no desenvolvimento da aprendizagem e das relações dos alunos, ressaltando o quanto isso gera estigma e ajuda na manutenção de preconceito. A fim de aproximar o olhar para o que tem passado crianças e adolescentes, o trabalho traz a história de dois alunos da turma do 3º ano, os quais ajudam na elucidação e aprofundamento das interpretações acerca das dificuldades de escolarização. No intuito de tentar entender as diversas formas de medicalização, o trabalho traz o tema a partir da perspectiva do professor, objetivando, também, evitar que os olhares se reduzam à culpabilização desses profissionais pelas dificuldades enfrentadas na vida diária escolar. Além dos aspectos já citados, a pesquisa também faz um resgate do que seria o papel fundamental da escola para discutir diversidade e inclusão. Por fim, a presente pesquisa aponta para as contradições e rupturas nos discursos e práticas medicalizantes, apostando na possibilidade de fortalecimento das ações de resistência. |
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Oliveira, Ariane Rocha Felício deViégas, Lygia de SousaMachado, Adriana MarcondesOliveira, Elaine Cristina de2015-11-24T14:07:58Z2015-11-24T14:07:58Z2015-11-242015-08-31Dissertaçãohttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18278A presente pesquisa pretende compreender, a partir do referencial teórico da Psicologia Escolar e Educacional em uma Perspectiva crítica, como os discursos medicalizantes ecoam na vida diária escolar, a partir da aproximação com uma escola municipal da cidade do Salvador-BA. A ideia de perceber o eco é entender de que modo a escola tem se apropriado, ainda que não de forma consciente, da concepção medicalizante, tanto no intuito de repetição quanto na ideia do que se produz a partir da reflexão desses discursos. A fim de alcançar o objetivo apresentado, a pesquisa adotou como método a pesquisa qualitativa em Psicologia e Educação, de inspiração etnográfica. A realização do campo contou com observações em sala de aula e entrevista. Partindo do conceito de medicalização, que entende o fenômeno como a transformação de questões coletivas, produzidas a partir de instâncias históricas, sociais, políticas, culturais e escolares, em problemas de cunho individual, a presente dissertação busca considerar as mais diversas formas de apresentação de discursos, concepções e práticas que vão nessa direção no território escolar, tanto no sentido de reprodução como em possíveis resistências a esse processo. Para entender a reprodução de discursos que pautam a escolarização no esforço pessoal, tanto de alunos como de professores, a pesquisa ressalta o papel relevante das políticas educacionais, sobretudo no que tange à política do ciclo por aprendizagem, por ela ter servido como base para que os olhares se voltem para o indivíduo, responsabilizando-o pelas dificuldades enfrentadas e produzidas no processo de escolarização. A pesquisa também faz uma análise crítica dos discursos que reproduzem o olhar para a pobreza como complicadores no desenvolvimento da aprendizagem e das relações dos alunos, ressaltando o quanto isso gera estigma e ajuda na manutenção de preconceito. A fim de aproximar o olhar para o que tem passado crianças e adolescentes, o trabalho traz a história de dois alunos da turma do 3º ano, os quais ajudam na elucidação e aprofundamento das interpretações acerca das dificuldades de escolarização. No intuito de tentar entender as diversas formas de medicalização, o trabalho traz o tema a partir da perspectiva do professor, objetivando, também, evitar que os olhares se reduzam à culpabilização desses profissionais pelas dificuldades enfrentadas na vida diária escolar. Além dos aspectos já citados, a pesquisa também faz um resgate do que seria o papel fundamental da escola para discutir diversidade e inclusão. Por fim, a presente pesquisa aponta para as contradições e rupturas nos discursos e práticas medicalizantes, apostando na possibilidade de fortalecimento das ações de resistência.ABSTRACT This research aims to understand, from the theoretical framework of School Psychology and Education at a critical perspective, as medicalized discourse echo in school everyday life, from the approach to a municipal school in the city of Salvador. The idea to realize the echo is to understand how the school has been appropriate, even if not consciously, of medicalized conception, both the repeat order as the idea of what is produced from the reflection of these discourses. In order to achieve the goal presented, the survey adopted as a method qualitative research in Psychology and Education, ethnographic inspiration. The completion of the field had observations in class and interview room. Based on the concept of medicalization that understands the phenomenon as the transformation of collective issues, produced from historical, social, political, cultural and educational bodies in individual nature of problems, this work tries to consider the various forms of keynote speeches , concepts and practices that go in this direction in the school grounds, both to play as possible resistance to this process. To understand the reproduction of speeches that guide the school in the personal effort of both students and teachers, the study highlights the role of education policies, especially regarding the policy cycle by learning that she had served as a basis for that looks to turn to the individual, blaming him for the difficulties faced and produced in the schooling process. The research also makes a critical analysis that replicate the look at poverty as complicating the development of learning and relationships of students, emphasizing how much it generates stigma and prejudice helps in maintenance. In order to approximate the look at what has been going children and adolescents, the work brings the story of two students in the class of 3rd year, which help in clarifying and deepening of interpretations about the difficulties of schooling. In order to try to understand the various forms of medicalization, the work brings the theme from the teacher's perspective, aiming also prevent the eyes are reduced to blaming these professionals by difficulties in school everyday life. Besides the aspects mentioned above, the survey also makes a bailout that would be the fundamental role of the school to discuss diversity and inclusion. Finally, this research points to the contradictions and ruptures in the discourses and medicalized practices, focusing on the possibility of strengthening the resistance actions.Submitted by Ariane de Oliveira (felicioariane@gmail.com) on 2015-11-16T15:51:34Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO ARIANE ROCHA FELÍCIO DE OLIVEIRA.pdf: 1163052 bytes, checksum: 8ad75b0ff36617fed5c85cbe54844c94 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2015-11-24T14:07:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO ARIANE ROCHA FELÍCIO DE OLIVEIRA.pdf: 1163052 bytes, checksum: 8ad75b0ff36617fed5c85cbe54844c94 (MD5)Made available in DSpace on 2015-11-24T14:07:58Z (GMT). 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