A variação no uso dos clíticos no espanhol medieval.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodeiro Claro, Maria del Rosário de Fátima
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38455
Resumo: Os clíticos têm sido discutidos dentro da Teoria Gerativa, mais precisamente, no Minimalismo (Chomsky, 1995), que tenta analisar o processo de cliticização e explicar a variação do seu posicionamento. Em relação à colocação dos clíticos, o espanhol atual apresenta próclise categórica em orações finitas, enquanto que o espanhol medieval apresentava variação entre ênclise (V-Cl), próclise (Cl-V), mesóclise (V-cl-V) e interpolação (cl-XP-V), seguindo a lei de Tobler-Mussafia em que os clíticos não podiam aparecer em posição inicial absoluta. Nesse contexto, havia também um clítico com dependência fonológica, enclítica não só ao verbo, mas a qualquer item lexical. Essa pesquisa propõe descrever, analisar e explicar o funcionamento da colocação pronominal dos clíticos no espanhol medieval e para isso utilizamos os dados de três textos de diferentes épocas (séculos XIII, XIV e XV), identificar os fatores condicionantes dessa colocação pronominal, analisar a relação entre movimento do verbo e posição do clítico e discutir se haveria apenas um sistema de clíticos ou mais de um sistema, como também se haveria mais de uma gramática competindo. Deste modo, esta pesquisa visa a analisar uma série de fenômenos em que se manifestam importantes divergências dentro do sistema ou sistemas de colocação do pronome clítico no espanhol medieval. Esta pesquisa é de cunho hipotético-dedutivo, porque temos hipóteses que deverão ser comprovadas ou refutadas; é descritiva, porque estuda e descreve características, propriedades ou relações existentes na comunidade linguística do espanhol medieval; é documental, pois é realizada uma investigação por meio de documentos dos séculos XIII ao XV. Com relação à análise dos dados, foram feitas uma análise qualitativa e outra quantitativa. Em uma análise quantitativa verificou-se a ocorrência de ênclise, próclise, mesóclise e interpolação nos séculos XIII ao XV. Em uma análise qualitativa verificou-se como os sistemas de clíticos e a competição de gramáticas funcionavam. No primeiro capítulo, temos a introdução da dissertação falando sobre as hipóteses, os objetivos e a metodologia utilizados. No segundo capítulo, são apresentados os pressupostos teóricos. No terceiro capítulo, discutimos se os clíticos são afixos ou palavras funcionais. No quarto capitulo, é feita uma análise da posição e variação dos clíticos. No quinto capítulo, propomos uma explicação sobre como a ênclise, a próclise e a interpolação são geradas no espanhol medieval. A conclusão é que há duas gramáticas interagindo no espanhol medieval. A interpolação é gerada por um tipo de gramática de clítico de segunda posição, em que o clítico é uma projeção máxima independente do verbo, adjungida à direita de algum constituinte qualquer (especialmente a conjunção na oração subordinada). A ênclise e a próclise são geradas por outra gramática, na qual aspectos sintáticos e prosódicos entram em jogo. No caso da ênclise categórica, o aspecto prosódico da Lei Tobler-Mussafia obriga o clítico à ênclise. No caso da próclise categórica, entram em jogo aspectos sintáticos, como os traços da categoria que aparece em posição pré-verbal. Não se chegou a nenhuma conclusão, neste trabalho, sobre a opcionalidade entre ênclise e próclise nos mesmos contextos, porque foram identificados os mesmos elementos ocorrendo nos dois casos, o que requer uma investigação futura, mais específica e detalhada.
id UFBA-2_5c1c64c6bec4e01f027c532a48d5b6b4
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/38455
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling 2023-11-14T18:07:32Z2023-11-14T18:07:32Z2022-12-14https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38455Os clíticos têm sido discutidos dentro da Teoria Gerativa, mais precisamente, no Minimalismo (Chomsky, 1995), que tenta analisar o processo de cliticização e explicar a variação do seu posicionamento. Em relação à colocação dos clíticos, o espanhol atual apresenta próclise categórica em orações finitas, enquanto que o espanhol medieval apresentava variação entre ênclise (V-Cl), próclise (Cl-V), mesóclise (V-cl-V) e interpolação (cl-XP-V), seguindo a lei de Tobler-Mussafia em que os clíticos não podiam aparecer em posição inicial absoluta. Nesse contexto, havia também um clítico com dependência fonológica, enclítica não só ao verbo, mas a qualquer item lexical. Essa pesquisa propõe descrever, analisar e explicar o funcionamento da colocação pronominal dos clíticos no espanhol medieval e para isso utilizamos os dados de três textos de diferentes épocas (séculos XIII, XIV e XV), identificar os fatores condicionantes dessa colocação pronominal, analisar a relação entre movimento do verbo e posição do clítico e discutir se haveria apenas um sistema de clíticos ou mais de um sistema, como também se haveria mais de uma gramática competindo. Deste modo, esta pesquisa visa a analisar uma série de fenômenos em que se manifestam importantes divergências dentro do sistema ou sistemas de colocação do pronome clítico no espanhol medieval. Esta pesquisa é de cunho hipotético-dedutivo, porque temos hipóteses que deverão ser comprovadas ou refutadas; é descritiva, porque estuda e descreve características, propriedades ou relações existentes na comunidade linguística do espanhol medieval; é documental, pois é realizada uma investigação por meio de documentos dos séculos XIII ao XV. Com relação à análise dos dados, foram feitas uma análise qualitativa e outra quantitativa. Em uma análise quantitativa verificou-se a ocorrência de ênclise, próclise, mesóclise e interpolação nos séculos XIII ao XV. Em uma análise qualitativa verificou-se como os sistemas de clíticos e a competição de gramáticas funcionavam. No primeiro capítulo, temos a introdução da dissertação falando sobre as hipóteses, os objetivos e a metodologia utilizados. No segundo capítulo, são apresentados os pressupostos teóricos. No terceiro capítulo, discutimos se os clíticos são afixos ou palavras funcionais. No quarto capitulo, é feita uma análise da posição e variação dos clíticos. No quinto capítulo, propomos uma explicação sobre como a ênclise, a próclise e a interpolação são geradas no espanhol medieval. A conclusão é que há duas gramáticas interagindo no espanhol medieval. A interpolação é gerada por um tipo de gramática de clítico de segunda posição, em que o clítico é uma projeção máxima independente do verbo, adjungida à direita de algum constituinte qualquer (especialmente a conjunção na oração subordinada). A ênclise e a próclise são geradas por outra gramática, na qual aspectos sintáticos e prosódicos entram em jogo. No caso da ênclise categórica, o aspecto prosódico da Lei Tobler-Mussafia obriga o clítico à ênclise. No caso da próclise categórica, entram em jogo aspectos sintáticos, como os traços da categoria que aparece em posição pré-verbal. Não se chegou a nenhuma conclusão, neste trabalho, sobre a opcionalidade entre ênclise e próclise nos mesmos contextos, porque foram identificados os mesmos elementos ocorrendo nos dois casos, o que requer uma investigação futura, mais específica e detalhada.Clitics have been discussed within the Generate Theory, more precisely, in Minimalism (Chomsky, 1995) which tries to analyze the cliticization process and explain the variation of its displacement. Regarding the placement of clitics, current spanish presents categorical proclisis in finite clauses, while medieval spanish presented variation between enclisis (V-Cl), proclisis (Cl-V), mesoclisis (V-cl-V) and interpolation (cl-XP-V), following the Tobler-Mussafia law in which clitics could not appear in absolute starting position. In this context, there was also a clitic with phonological dependence, enclitic not only to the verb, but to any lexical item. This research proposes to describe, analyze and explain the functioning of the pronominal placement of clitics in medieval Spanish and for this we use data from three texts from different periods (13th, 14th and 15th centuries), identify the conditioning factors of this pronominal placement, analyze the relationship between verb movement and clitic position and discuss whether there would be only one system of clitics or more than one system, as well as whether there would be more than one competing grammar. This research is hypothetical-deductive in nature, because we have hypotheses that must be proven or refuted; it is descriptive, because it studies and describes characteristics, properties or relationships existing in the linguistic community of medieval spanish; It is documentary, as an investigation is carried out using documents from the 13th to the 15th centuries. Regarding data analysis, a qualitative and a quantitative analysis were carried out. In a quantitative analysis, the occurrence of enclisis, proclisis, mesoclisis and interpolation was verified in the 13th to 15th centuries. In a qualitative analysis, it was verified how clitic systems and grammar competition worked. In the first chapter, we have the introduction of the dissertation talking about the hypotheses, objectives and methodology used. In the second chapter, the theoretical assumptions are presented. In the third chapter, we discuss whether clitics are affixes or function words. In the fourth chapter, an analysis of the position and variation of clitics is made. In the fifth chapter, we propose an explanation of how enclisis, proclisis and interpolation are generated in medieval Spanish. The conclusion is that there are two interacting grammars in Medieval Spanish. The interpolation is generated by a type of second-position clitic grammar, in which the clitic is an independent maximal projection of the verb, adjuncted to the right of any constituent (especially the conjunction in the subordinate clause). Enclisis and proclisis are generated by another grammar, in which syntactic and prosodic aspects come into play. In the case of categorical enclisis, the prosodic aspect of the Tobler-Mussafia Law forces the clitic to enclisis. In the case of categorical proclisis, syntactic aspects come into play, such as the features of the category that appears in a pre-verbal position. No conclusion was reached in this work about the optionality between enclisis and proclisis in the same contexts, because the same elements were identified occurring in both cases, which requires more specific and detailed future investigation.Submitted by MARIA CLARO (mrf.fatima@gmail.com) on 2023-10-31T21:06:04Z No. of bitstreams: 2 TESE - A VARIAÇÃO NO USO DOS CLÍTICOS NO ESPANHOL MEDIEVAL.pdf: 976948 bytes, checksum: 35e3c93535b64223e0c3316ada99bee5 (MD5) ata da defesa de mestrado (1).pdf: 327648 bytes, checksum: 59554289647d1b37a324d1a9f77b9ad2 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-11-14T18:07:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 TESE - A VARIAÇÃO NO USO DOS CLÍTICOS NO ESPANHOL MEDIEVAL.pdf: 976948 bytes, checksum: 35e3c93535b64223e0c3316ada99bee5 (MD5) ata da defesa de mestrado (1).pdf: 327648 bytes, checksum: 59554289647d1b37a324d1a9f77b9ad2 (MD5)Made available in DSpace on 2023-11-14T18:07:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE - A VARIAÇÃO NO USO DOS CLÍTICOS NO ESPANHOL MEDIEVAL.pdf: 976948 bytes, checksum: 35e3c93535b64223e0c3316ada99bee5 (MD5) ata da defesa de mestrado (1).pdf: 327648 bytes, checksum: 59554289647d1b37a324d1a9f77b9ad2 (MD5) Previous issue date: 2022-12-14porUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC) UFBABrasilInstituto de Letrasmedieval spanishsyntaxcliticsinterpolationCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESLíngua espanhola - Período medievalLíngua espanhola - SintaxeLíngua espanhola - PronomesInterpolaçãoClíticosA variação no uso dos clíticos no espanhol medieval.Mestrado Acadêmicoinfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPinto, Carlos Felipe da ConceiçãoPinto, Carlos Felipe da ConceiçãoNamiuti, Cristiane dos SantosGalves, Charlotte Marie Chambellandhttp://lattes.cnpq.br/8018853049514190Rodeiro Claro, Maria del Rosário de Fátimareponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTESE - A VARIAÇÃO NO USO DOS CLÍTICOS NO ESPANHOL MEDIEVAL.pdfTESE - A VARIAÇÃO NO USO DOS CLÍTICOS NO ESPANHOL MEDIEVAL.pdfapplication/pdf976948https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38455/1/TESE%20-%20A%20VARIA%c3%87%c3%83O%20NO%20USO%20DOS%20CL%c3%8dTICOS%20NO%20ESPANHOL%20MEDIEVAL.pdf35e3c93535b64223e0c3316ada99bee5MD51ata da defesa de mestrado (1).pdfata da defesa de mestrado (1).pdfapplication/pdf327648https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38455/2/ata%20da%20defesa%20de%20mestrado%20%281%29.pdf59554289647d1b37a324d1a9f77b9ad2MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38455/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53TEXTTESE - A VARIAÇÃO NO USO DOS CLÍTICOS NO ESPANHOL MEDIEVAL.pdf.txtTESE - A VARIAÇÃO NO USO DOS CLÍTICOS NO ESPANHOL MEDIEVAL.pdf.txtExtracted texttext/plain246796https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38455/4/TESE%20-%20A%20VARIA%c3%87%c3%83O%20NO%20USO%20DOS%20CL%c3%8dTICOS%20NO%20ESPANHOL%20MEDIEVAL.pdf.txt81ee155bdefe7cbf379266ee9c44ea5dMD54ata da defesa de mestrado (1).pdf.txtata da defesa de mestrado (1).pdf.txtExtracted texttext/plain1https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38455/5/ata%20da%20defesa%20de%20mestrado%20%281%29.pdf.txt68b329da9893e34099c7d8ad5cb9c940MD55ri/384552023-11-22 06:45:50.362oai:repositorio.ufba.br:ri/38455TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-11-22T09:45:50Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A variação no uso dos clíticos no espanhol medieval.
title A variação no uso dos clíticos no espanhol medieval.
spellingShingle A variação no uso dos clíticos no espanhol medieval.
Rodeiro Claro, Maria del Rosário de Fátima
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Língua espanhola - Período medieval
Língua espanhola - Sintaxe
Língua espanhola - Pronomes
Interpolação
Clíticos
medieval spanish
syntax
clitics
interpolation
title_short A variação no uso dos clíticos no espanhol medieval.
title_full A variação no uso dos clíticos no espanhol medieval.
title_fullStr A variação no uso dos clíticos no espanhol medieval.
title_full_unstemmed A variação no uso dos clíticos no espanhol medieval.
title_sort A variação no uso dos clíticos no espanhol medieval.
author Rodeiro Claro, Maria del Rosário de Fátima
author_facet Rodeiro Claro, Maria del Rosário de Fátima
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pinto, Carlos Felipe da Conceição
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Pinto, Carlos Felipe da Conceição
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Namiuti, Cristiane dos Santos
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Galves, Charlotte Marie Chambelland
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8018853049514190
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodeiro Claro, Maria del Rosário de Fátima
contributor_str_mv Pinto, Carlos Felipe da Conceição
Pinto, Carlos Felipe da Conceição
Namiuti, Cristiane dos Santos
Galves, Charlotte Marie Chambelland
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
topic CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Língua espanhola - Período medieval
Língua espanhola - Sintaxe
Língua espanhola - Pronomes
Interpolação
Clíticos
medieval spanish
syntax
clitics
interpolation
dc.subject.por.fl_str_mv Língua espanhola - Período medieval
Língua espanhola - Sintaxe
Língua espanhola - Pronomes
Interpolação
Clíticos
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv medieval spanish
syntax
clitics
interpolation
description Os clíticos têm sido discutidos dentro da Teoria Gerativa, mais precisamente, no Minimalismo (Chomsky, 1995), que tenta analisar o processo de cliticização e explicar a variação do seu posicionamento. Em relação à colocação dos clíticos, o espanhol atual apresenta próclise categórica em orações finitas, enquanto que o espanhol medieval apresentava variação entre ênclise (V-Cl), próclise (Cl-V), mesóclise (V-cl-V) e interpolação (cl-XP-V), seguindo a lei de Tobler-Mussafia em que os clíticos não podiam aparecer em posição inicial absoluta. Nesse contexto, havia também um clítico com dependência fonológica, enclítica não só ao verbo, mas a qualquer item lexical. Essa pesquisa propõe descrever, analisar e explicar o funcionamento da colocação pronominal dos clíticos no espanhol medieval e para isso utilizamos os dados de três textos de diferentes épocas (séculos XIII, XIV e XV), identificar os fatores condicionantes dessa colocação pronominal, analisar a relação entre movimento do verbo e posição do clítico e discutir se haveria apenas um sistema de clíticos ou mais de um sistema, como também se haveria mais de uma gramática competindo. Deste modo, esta pesquisa visa a analisar uma série de fenômenos em que se manifestam importantes divergências dentro do sistema ou sistemas de colocação do pronome clítico no espanhol medieval. Esta pesquisa é de cunho hipotético-dedutivo, porque temos hipóteses que deverão ser comprovadas ou refutadas; é descritiva, porque estuda e descreve características, propriedades ou relações existentes na comunidade linguística do espanhol medieval; é documental, pois é realizada uma investigação por meio de documentos dos séculos XIII ao XV. Com relação à análise dos dados, foram feitas uma análise qualitativa e outra quantitativa. Em uma análise quantitativa verificou-se a ocorrência de ênclise, próclise, mesóclise e interpolação nos séculos XIII ao XV. Em uma análise qualitativa verificou-se como os sistemas de clíticos e a competição de gramáticas funcionavam. No primeiro capítulo, temos a introdução da dissertação falando sobre as hipóteses, os objetivos e a metodologia utilizados. No segundo capítulo, são apresentados os pressupostos teóricos. No terceiro capítulo, discutimos se os clíticos são afixos ou palavras funcionais. No quarto capitulo, é feita uma análise da posição e variação dos clíticos. No quinto capítulo, propomos uma explicação sobre como a ênclise, a próclise e a interpolação são geradas no espanhol medieval. A conclusão é que há duas gramáticas interagindo no espanhol medieval. A interpolação é gerada por um tipo de gramática de clítico de segunda posição, em que o clítico é uma projeção máxima independente do verbo, adjungida à direita de algum constituinte qualquer (especialmente a conjunção na oração subordinada). A ênclise e a próclise são geradas por outra gramática, na qual aspectos sintáticos e prosódicos entram em jogo. No caso da ênclise categórica, o aspecto prosódico da Lei Tobler-Mussafia obriga o clítico à ênclise. No caso da próclise categórica, entram em jogo aspectos sintáticos, como os traços da categoria que aparece em posição pré-verbal. Não se chegou a nenhuma conclusão, neste trabalho, sobre a opcionalidade entre ênclise e próclise nos mesmos contextos, porque foram identificados os mesmos elementos ocorrendo nos dois casos, o que requer uma investigação futura, mais específica e detalhada.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-12-14
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-11-14T18:07:32Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-14T18:07:32Z
dc.type.driver.fl_str_mv Mestrado Acadêmico
info:eu-repo/semantics/masterThesis
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38455
url https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38455
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC) 
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Letras
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38455/1/TESE%20-%20A%20VARIA%c3%87%c3%83O%20NO%20USO%20DOS%20CL%c3%8dTICOS%20NO%20ESPANHOL%20MEDIEVAL.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38455/2/ata%20da%20defesa%20de%20mestrado%20%281%29.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38455/3/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38455/4/TESE%20-%20A%20VARIA%c3%87%c3%83O%20NO%20USO%20DOS%20CL%c3%8dTICOS%20NO%20ESPANHOL%20MEDIEVAL.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38455/5/ata%20da%20defesa%20de%20mestrado%20%281%29.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 35e3c93535b64223e0c3316ada99bee5
59554289647d1b37a324d1a9f77b9ad2
67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90b
81ee155bdefe7cbf379266ee9c44ea5d
68b329da9893e34099c7d8ad5cb9c940
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801502795285659648