o caminhar entre mundos: estabilidade e mobilidade na mise en scéne documental do Coletivo Mbya- Guaranide Cinema
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36783 |
Resumo: | Nessa pesquisa, buscamos analisar a mise en scène em quatro documentários realizados pelo Coletivo Mbya-Guarani de Cinema, integrantes do projeto Vídeo nas Aldeias (VNA). Pretendemos analisar os seguintes longas metragens: Duas aldeias, uma caminhada (2008), Bicicletas de Nhanderú (2011), Desterro Guarani (2011) e Tava, a Casa de Pedra (2012). Por meio de uma abordagem da cinematografia e da cenografia, buscamos analisar o espaço, os dispositivos e os sujeitos presentes na cena documental. Dessa forma, são dimensionadas as estratégias encenativas presentes na mise en scène, de modo a compreender seus significados, agenciamentos e uma perspectiva política comum à filmografia estudada. Analisamos as características concernentes aos documentários, tentando compreender as especificidades das práticas cinematográficas e cenográficas em uma dialética que apontamos como fundamental para a investigação da mise en scène no documentário. Buscamos, assim, caminhar em duas abordagens analíticas acerca desse conceito: 1) uma perspectiva específica aos filmes analisados, visando compreender aspectos inerentes à cinematografia e a cenografia em cada um dos documentários; e 2) uma conceituação mais geral de modo a fundamentar o estudo do fenômeno da mise en scéne no gênero documental. Na perspectiva do corpus aqui estudado, objetivamos analisar essa categoria como representativa dos aspectos etnográficos comuns aos Mbya-Guarani, capaz de nos revelar uma articulação entre aspectos significativos dessa cultura, em uma proposta que centraliza tanto os sujeitos e a coletividade por meio do registro do espaço comuns às comunidades indígenas representadas. Na perspectiva mais geral acerca do fenômeno da mise en scéne, buscamos estabelecer uma conceituação que pudesse levar em conta a historicidade dessa categoria e uma perspectiva mais ampla de modo a envolver aspectos significativos do fazer audiovisual, tal como a previsibilidade e imprevisibilidade, o diálogo com os sujeitos presentes na cena, o registro e o domínio do espaço como elementos significativos para o processo de construção do documentário. Apontamos, inicialmente, como principais referências teóricas para esse projeto, posicionamentos concernentes aos campos da antropologia fílmica, dos estudos cinematográficos e da teoria documental. Como conclusão principal para essa pesquisa, apresentamos que o aspecto político do protagonismo representativo indígena estaria presente na mise en scène, por meio da constituição de uma cena em estreita relação com as características culturais e sociais dos indígenas, tendo no espaço um ponto importante de articulação dos dispositivos baseados tanto na técnica de realização documental quanto dos aspectos materiais e imateriais, englobando, por sua vez, um conjunto de dispositivos que tem por função dispor os sujeitos envolvidos naquilo que chamamos de espaço da cena, e que se estabelece, notadamente, nos documentários analisados, por aspectos tradicionais, políticos e identitários comuns à cultura Mbya-Guarani. |
id |
UFBA-2_5c983c06b7318d7ba7eb57aba486373a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/36783 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
2023-03-29T10:48:48Z2023-03-29T10:48:48Z1-03-02RÊGO, Francisco Gabriel de Almeida. O caminhar entre mundos: Estabilidade e Mobilidade na Mise en scène documental do Coletivo Mbya-Guarani de Cinema. Orientador: José Francisco Serafim. 2022. 225f. il. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura Contemporâneas) - Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, 2023.https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36783Nessa pesquisa, buscamos analisar a mise en scène em quatro documentários realizados pelo Coletivo Mbya-Guarani de Cinema, integrantes do projeto Vídeo nas Aldeias (VNA). Pretendemos analisar os seguintes longas metragens: Duas aldeias, uma caminhada (2008), Bicicletas de Nhanderú (2011), Desterro Guarani (2011) e Tava, a Casa de Pedra (2012). Por meio de uma abordagem da cinematografia e da cenografia, buscamos analisar o espaço, os dispositivos e os sujeitos presentes na cena documental. Dessa forma, são dimensionadas as estratégias encenativas presentes na mise en scène, de modo a compreender seus significados, agenciamentos e uma perspectiva política comum à filmografia estudada. Analisamos as características concernentes aos documentários, tentando compreender as especificidades das práticas cinematográficas e cenográficas em uma dialética que apontamos como fundamental para a investigação da mise en scène no documentário. Buscamos, assim, caminhar em duas abordagens analíticas acerca desse conceito: 1) uma perspectiva específica aos filmes analisados, visando compreender aspectos inerentes à cinematografia e a cenografia em cada um dos documentários; e 2) uma conceituação mais geral de modo a fundamentar o estudo do fenômeno da mise en scéne no gênero documental. Na perspectiva do corpus aqui estudado, objetivamos analisar essa categoria como representativa dos aspectos etnográficos comuns aos Mbya-Guarani, capaz de nos revelar uma articulação entre aspectos significativos dessa cultura, em uma proposta que centraliza tanto os sujeitos e a coletividade por meio do registro do espaço comuns às comunidades indígenas representadas. Na perspectiva mais geral acerca do fenômeno da mise en scéne, buscamos estabelecer uma conceituação que pudesse levar em conta a historicidade dessa categoria e uma perspectiva mais ampla de modo a envolver aspectos significativos do fazer audiovisual, tal como a previsibilidade e imprevisibilidade, o diálogo com os sujeitos presentes na cena, o registro e o domínio do espaço como elementos significativos para o processo de construção do documentário. Apontamos, inicialmente, como principais referências teóricas para esse projeto, posicionamentos concernentes aos campos da antropologia fílmica, dos estudos cinematográficos e da teoria documental. Como conclusão principal para essa pesquisa, apresentamos que o aspecto político do protagonismo representativo indígena estaria presente na mise en scène, por meio da constituição de uma cena em estreita relação com as características culturais e sociais dos indígenas, tendo no espaço um ponto importante de articulação dos dispositivos baseados tanto na técnica de realização documental quanto dos aspectos materiais e imateriais, englobando, por sua vez, um conjunto de dispositivos que tem por função dispor os sujeitos envolvidos naquilo que chamamos de espaço da cena, e que se estabelece, notadamente, nos documentários analisados, por aspectos tradicionais, políticos e identitários comuns à cultura Mbya-Guarani.In this research, we seek to analyze the mise en scène in four documentaries made by Coletivo Mbya-Guarani de Cinema, members of the Vídeo nas Aldeias (VNA) project. We intend to analyze the following feature films: Duas aldeias, uma caminhada (2008), Bicicletas de Nhanderú (2011), Desterro Guarani (2011), Tava, a Casa de Pedra (2012). Through an approach to cinematography and scenography, we seek to analyze the space, devices and subjects present in the documentary scene. In this way, we intend to dimension the staging strategies concerning mise en scène, in order to understand its meanings, assemblages and a political perspective common to the studied filmography. We analyze the characteristics concerning documentaries, trying to understand the specificities inherent to cinematographic and scenographic practices in a dialectic that we point out as fundamental for the investigation of mise en scène in documentary. Thus, we seek to walk in two analytical approaches about this concept: 1) a specific perspective having as the films analyzed here; and 2) a more general conceptualization in order to support some categories that we think are important for the study of the phenomenon of mise en scéne in documentary. From the perspective of the corpus studied here, we seek to analyze this category as representative of the ethnographic aspects common to the Mbya-Guarani, capable of revealing an articulation between significant aspects of this culture, in a proposal that centralizes both the subjects and collectivity through the space registration process for the represented indigenous communities. In a more general perspective on the phenomenon of mise en scéne, we sought to establish a conceptualization that could take into account the historicity of this category and a broader perspective in order to involve significant aspects of audiovisual making, such as predictability and unpredictability, dialogue with subjects present in the scene, the registration and the domain of space as significant elements for the documentary construction process. Initially, we point out the main theoretical references for this project positions concerning the fields of film anthropology, cinematographic studies and Documentary Theory. As a main conclusion for this research, we present that the political aspect of indigenous representative protagonism would be present in the mise en scène through the constitution of a scene in close relationship with the cultural and social characteristics of the indigenous, having in space an important point of articulation of the devices based both on the technique of documentary production and on the material and immaterial, encompassing, in turn, a set of devices whose function is to dispose of the subjects involved in what we call the space of the scene, and which is established, notably in the analyzed documentaries, by traditional, political and identity aspects common to the Mbya-Guarani culture.Submitted by Francisco Rêgo (francisco1gabriel@gmail.com) on 2023-03-27T14:23:22Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 914 bytes, checksum: 4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbef (MD5) Tese repositório UFBA.pdf: 14744870 bytes, checksum: f20e9188d71699b870a49807e141d120 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-03-29T10:48:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese repositório UFBA.pdf: 14744870 bytes, checksum: f20e9188d71699b870a49807e141d120 (MD5) license_rdf: 914 bytes, checksum: 4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbef (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-29T10:48:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese repositório UFBA.pdf: 14744870 bytes, checksum: f20e9188d71699b870a49807e141d120 (MD5) license_rdf: 914 bytes, checksum: 4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbef (MD5) Previous issue date: 1-03-02CNPQporUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas ( POSCOM) UFBABrasilFaculdade de ComunicaçãoAttribution 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMise en scèneIndigenous DocumentaryMbya-GuaraniFilm AnalysisCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::CINEMACNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOCinema - EstéticaIndígenas no cinemaMbya-Guarani.Crítica cinematográficaMise en scène.Documentário - Cinemao caminhar entre mundos: estabilidade e mobilidade na mise en scéne documental do Coletivo Mbya- Guaranide CinemaWalking between worlds: stability and mobility in the documentary mise en scène of the Colectivo Mbya-guarani de CinemaDoutoradoinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionSerafim, José Franciscohttp://lattes.cnpq.br/3865920667222556Serafim, José Franciscohttp://lattes.cnpq.br/3865920667222556Coelho, Sandra Straccialanohttp://lattes.cnpq.br/3270013522367931Felix, José Carloshttp://lattes.cnpq.br/5640037933035066Araújo, Juliano José dehttp://lattes.cnpq.br/2407575072406966Ramos, Maria Natália Pereirahttps://orcid.org/0000-0002-8448-1846https://orcid.org/0000-0003-1926-894Xhttp://lattes.cnpq.br/9954565013371431Rêgo, Francisco Gabriel de AlmeidaARAUJO, Juliano José de. Cineastas indígenas, documentário e autoetnografia- um estudo do projeto Vídeo nas aldeias. 2015. 270 il. Tese (Doutorado em Multimeios)- Programa de Pós Graduação em Multimeios, Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, 2015. AUMONT, Jacques. Dicionário Teórico e crítico de cinema. São Paulo: Papiro, 2006. AUMONT, Jacques. O cinema e a encenação. São Paulo: Texto& Grafia, 2008. BARROS, Moacir Francisco Sant’anna de. Caminhada, Canto, Conversação mise-en-scène reversa em três filmes do Coletivo Mbya-Guarani de Cinema. 2014. 222 il. Tese (Doutorado em Comunicação Social) - Programa de Pós Graduação em Comunicação Social, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014. BAZIN, André. O que é o cinema?. São Paulo: Geral, 2018. BELISSARIO, Bernard Pêgo. As hiper mulheres: cinema e ritual entre mulheres, homens e espíritos. 2014. 161 il. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social)- Programa de Pós Graduação em Comunicação Social, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014. BELISSARIO, Bernard Pêgo. Desmanchar o cinema: pesquisa com filmes Xavante no Wai'a Rini. 2018. 201 il. Tese (Doutorado em Comunicação Social)- Programa de Pós Graduação em Comunicação Social, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018. BENTES, Ivana. Camera muy very good pra mim trabalhar. In: Catálogo da Mostra Vídeo nas Aldeias Um Olhar Indígena. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2004. BORDWEELL, David. Figuras traçadas na luz- a encenação do cinema. São Paulo: Papirus, 2009. BRASIL, André. Bicicletas De Nhanderu: lascas do extracampo. Devires, Belo Horizonte, v. 9, n.1, p. 98-117, 2012. BRASIL, André. Mise-en-abyme da cultura: a exposição do “antecampo” em Pi’õnhitsi e Mokoi Tekoa Petei Jeguatá. Revista Significações, v. 40. n.40. p.245-267, São Paulo, 2013. CADOGAN, L. Los mby’a. In: BASTOS, A. R. Las culturas condenadas. México: Siglo XX, 1978. CAIXETA QUEIROZ, Rubem. Política, Estética e Ética no Projeto Vídeo nas Aldeias. Catálogo da Mostra Vídeo nas Aldeias Um Olhar Indígena. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2004. CAIXETA QUEIROZ, Rubem. Relações Interétnicas e Performance Ritual: Ensaio de Antropologia Fílmica sobre os Waiwai do Norte da Amazónia. In: FREIRE, Marcius; LOURDOU, Philippe (Org.). Descrever o visível Cinema Documentário e Antropologia Fílmica. São Paulo: Editora Estação Liberdade, p. 23-53, 2009. CAIXETA de QUEIROZ, Rubem; GUIMARÃES, César. Pela distinção entre ficção e documentário, provisoriamente. In: COMOLLI, Jean-Louis. Ver e Poder - a inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário. Belo Horizonte: Ed. UFMG, p. 26-32, 2008. CARELLI, Vincent. Entrevista. Gravada no dia 30 de abril de 2010 no estúdio Cine & Vídeo, em São Paulo, para o projeto Produção Cultural no Brasil. Disponível em: http://www.producaocultural.org.br/wp-content/themes/prod-cultural/integra/integravincent- carelli.html. Acesso em: fev. 2017. CLASTRES, Hélène. Terra sem Mal - o profetismo Tupi-guarani. São Paulo: Brasiliense, 1978. COMOLLI, Annie. Elementos de método em antropologia fílmica. In: FREIRE, Marcius; LOURDOU, Philippe (Org.). Descrever o visível: cinema documentário e antropologia fílmica. São Paulo: Estação Liberdade, p. 9-23, 2009. COMOLLI, Jean Louis. Ver e poder - a inocência perdida. Belo Horizonte: UFMG, 2008. CUNHA, Manuela Carneiro da. Cultura com aspas. São Paulo: Cosac Naify, 2014. CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. DOOLEY, Robert A. Vocabulário do guarani: Vocabulário básico do guarani contemporâneo (dialeto Mbüá do Brasil). Brasília: Summer Institute of Linguistics, 1982. FINCO, Henrique. Imagem intensa e performance como testemunho em filmes documentários no Brasil. 2012. 310f. Tese (Doutorado em Literatura). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2012. FRANCE, Claudine De. Cinema e Antropologia. Campinas: UNICAMP, 1998. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008. GINSBURG, Faye. Cripping The Infrastructure: Disability, Media And "The New Normal" Working Papers. Anthropology, n. 2, v. 3, s.p., Leuven- KU Leuven, 2016. Disponível em: https://soc.kuleuven.be/immrc/files/wpa-2016-2-1-faye-ginsburg.pdf. Acesso em: mar. 2016. GOFFMAN, Erving. A representação do Eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1983. LADEIRA, Maria Inês. Espaço Mbya entre as águas ou caminho aos céus - os índios Guarani no litoral do Paraná - CTI. 1990. LADEIRA, Maria Inês. O caminhar sob a luz. São Paulo: UNESP, 2007. MARQUES, Roberta Pôrto. Um estudo de caso sobre o fumo, o uso dos cachimbos e as práticas de fumar entre os Mbya-Guarani. Espaço Ameríndio. Porto Alegre, v. 6, n. 1, jan./jun. p. 97-118. 2012. MELIÀ, Bartolomeu. GUARANI RETÃ. Guarani retã 2008: povos Guarani na fronteira Argentina, Brasil e Paraguai. [S.l.]: UNAM; CTI; CIMI; INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL; CEPAG; SPSAG, 2008. NIMUENDAJU, Curt Unkel. As Lendas da Criação e Destruição do Mundo. São Paulo: Hucitec, 1987. NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2012. PELLEGRINO, Sílvia Pizzolante. A comunicação reflexiva: Antropologia e visualidade do contexto indígena. 2003. 164 il. Dissertação (Mestrado em Multimeios) - Programa de Pós Graduação em Multimeios, Universidade Estadual de Campinas, Campina, 2003. RAMOS, Fernão Pessoa. A Imagem-Câmera. Campinas: Papirus, 2012. RAMOS, Fernão Pessoa. La mise-en-scène del documental: performance y procedimientos de actuación. Revista Toma Uno. Córdoba, n.3, p.17-53, 2014. RAMOS, Fernão Pessoa. Mas, afinal, o que é mesmo Documentário? São Paulo: SENAC, 2008. SAPHIRA, Bruno Saphira. Na vertigem do cinema Mise en scène, Performance e Acaso Como Meios de Convivência da Ficcionalidade no Filme Documentário Brasileiro Contemporâneo. 2016. 221 il. Tese (Doutorado em Comunicação). Faculdade de Comunicação. Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2016. SCHADEN, Egon. Estudos de aculturação indígena. Revista do Museu Paulista, São Paulo, Nova Série v. XIV, p. 133- 145, 1963. SCHADEN, Egon. Aspectos fundamentais da cultura Guarani. Lisboa: Difel, 1974. SCHADEN, Egon. Caracteres específicos da cultura mbüa-guarani. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 11, n.1 e 2, p. 83- 95, 2013. SZTUTMAN, Renato. A utopia reversa de Jean Rouch: de “Os Mestres Loucos” a “Petit à petit”. Revista Devires, v.6, n.1 UFMG, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, p. 108- 125 2009. THOMPSON, John B. Ideologia e Cultura Moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1998. TURNER, Terence. Da Cosmologia à História: resistência, adaptação e consciência social entre os Kayapó. Cadernos De Campo, São Paulo, n.1, v. 1, p. 65-78, 2009. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem – e outros ensaios de antropologia. 2.ed. 1.reimp. São Paulo: Cosac & Naify, 2011. WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010. WORTH, SOL; ADAIR, John. Through Navajo eyes: an exploration in film communication and anthropology. Bloomington: Indiana University Press, 1972. XAVIER, Ismail. O Discurso Cinematográfico - A Opacidade e a Transparência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTTese repositório UFBA.pdf.txtTese repositório UFBA.pdf.txtExtracted texttext/plain474791https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36783/4/Tese%20reposit%c3%b3rio%20UFBA.pdf.txt8553a7921846234a0cf7ac16142dc83aMD54ORIGINALTese repositório UFBA.pdfTese repositório UFBA.pdfapplication/pdf14744870https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36783/1/Tese%20reposit%c3%b3rio%20UFBA.pdff20e9188d71699b870a49807e141d120MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36783/2/license_rdf4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbefMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36783/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ri/367832023-04-01 02:03:53.004oai:repositorio.ufba.br:ri/36783TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-04-01T05:03:53Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
o caminhar entre mundos: estabilidade e mobilidade na mise en scéne documental do Coletivo Mbya- Guaranide Cinema |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Walking between worlds: stability and mobility in the documentary mise en scène of the Colectivo Mbya-guarani de Cinema |
title |
o caminhar entre mundos: estabilidade e mobilidade na mise en scéne documental do Coletivo Mbya- Guaranide Cinema |
spellingShingle |
o caminhar entre mundos: estabilidade e mobilidade na mise en scéne documental do Coletivo Mbya- Guaranide Cinema Rêgo, Francisco Gabriel de Almeida CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::CINEMA CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO Cinema - Estética Indígenas no cinema Mbya-Guarani. Crítica cinematográfica Mise en scène. Documentário - Cinema Mise en scène Indigenous Documentary Mbya-Guarani Film Analysis |
title_short |
o caminhar entre mundos: estabilidade e mobilidade na mise en scéne documental do Coletivo Mbya- Guaranide Cinema |
title_full |
o caminhar entre mundos: estabilidade e mobilidade na mise en scéne documental do Coletivo Mbya- Guaranide Cinema |
title_fullStr |
o caminhar entre mundos: estabilidade e mobilidade na mise en scéne documental do Coletivo Mbya- Guaranide Cinema |
title_full_unstemmed |
o caminhar entre mundos: estabilidade e mobilidade na mise en scéne documental do Coletivo Mbya- Guaranide Cinema |
title_sort |
o caminhar entre mundos: estabilidade e mobilidade na mise en scéne documental do Coletivo Mbya- Guaranide Cinema |
author |
Rêgo, Francisco Gabriel de Almeida |
author_facet |
Rêgo, Francisco Gabriel de Almeida |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Serafim, José Francisco |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3865920667222556 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Serafim, José Francisco |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3865920667222556 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Coelho, Sandra Straccialano |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3270013522367931 |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Felix, José Carlos |
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5640037933035066 |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Araújo, Juliano José de |
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2407575072406966 |
dc.contributor.referee5.fl_str_mv |
Ramos, Maria Natália Pereira |
dc.contributor.referee5ID.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0002-8448-1846 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0003-1926-894X |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9954565013371431 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rêgo, Francisco Gabriel de Almeida |
contributor_str_mv |
Serafim, José Francisco Serafim, José Francisco Coelho, Sandra Straccialano Felix, José Carlos Araújo, Juliano José de Ramos, Maria Natália Pereira |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::CINEMA CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO |
topic |
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::CINEMA CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO Cinema - Estética Indígenas no cinema Mbya-Guarani. Crítica cinematográfica Mise en scène. Documentário - Cinema Mise en scène Indigenous Documentary Mbya-Guarani Film Analysis |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cinema - Estética Indígenas no cinema Mbya-Guarani. Crítica cinematográfica Mise en scène. Documentário - Cinema |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Mise en scène Indigenous Documentary Mbya-Guarani Film Analysis |
description |
Nessa pesquisa, buscamos analisar a mise en scène em quatro documentários realizados pelo Coletivo Mbya-Guarani de Cinema, integrantes do projeto Vídeo nas Aldeias (VNA). Pretendemos analisar os seguintes longas metragens: Duas aldeias, uma caminhada (2008), Bicicletas de Nhanderú (2011), Desterro Guarani (2011) e Tava, a Casa de Pedra (2012). Por meio de uma abordagem da cinematografia e da cenografia, buscamos analisar o espaço, os dispositivos e os sujeitos presentes na cena documental. Dessa forma, são dimensionadas as estratégias encenativas presentes na mise en scène, de modo a compreender seus significados, agenciamentos e uma perspectiva política comum à filmografia estudada. Analisamos as características concernentes aos documentários, tentando compreender as especificidades das práticas cinematográficas e cenográficas em uma dialética que apontamos como fundamental para a investigação da mise en scène no documentário. Buscamos, assim, caminhar em duas abordagens analíticas acerca desse conceito: 1) uma perspectiva específica aos filmes analisados, visando compreender aspectos inerentes à cinematografia e a cenografia em cada um dos documentários; e 2) uma conceituação mais geral de modo a fundamentar o estudo do fenômeno da mise en scéne no gênero documental. Na perspectiva do corpus aqui estudado, objetivamos analisar essa categoria como representativa dos aspectos etnográficos comuns aos Mbya-Guarani, capaz de nos revelar uma articulação entre aspectos significativos dessa cultura, em uma proposta que centraliza tanto os sujeitos e a coletividade por meio do registro do espaço comuns às comunidades indígenas representadas. Na perspectiva mais geral acerca do fenômeno da mise en scéne, buscamos estabelecer uma conceituação que pudesse levar em conta a historicidade dessa categoria e uma perspectiva mais ampla de modo a envolver aspectos significativos do fazer audiovisual, tal como a previsibilidade e imprevisibilidade, o diálogo com os sujeitos presentes na cena, o registro e o domínio do espaço como elementos significativos para o processo de construção do documentário. Apontamos, inicialmente, como principais referências teóricas para esse projeto, posicionamentos concernentes aos campos da antropologia fílmica, dos estudos cinematográficos e da teoria documental. Como conclusão principal para essa pesquisa, apresentamos que o aspecto político do protagonismo representativo indígena estaria presente na mise en scène, por meio da constituição de uma cena em estreita relação com as características culturais e sociais dos indígenas, tendo no espaço um ponto importante de articulação dos dispositivos baseados tanto na técnica de realização documental quanto dos aspectos materiais e imateriais, englobando, por sua vez, um conjunto de dispositivos que tem por função dispor os sujeitos envolvidos naquilo que chamamos de espaço da cena, e que se estabelece, notadamente, nos documentários analisados, por aspectos tradicionais, políticos e identitários comuns à cultura Mbya-Guarani. |
publishDate |
2023 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
1-03-02 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-03-29T10:48:48Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-03-29T10:48:48Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
Doutorado info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
RÊGO, Francisco Gabriel de Almeida. O caminhar entre mundos: Estabilidade e Mobilidade na Mise en scène documental do Coletivo Mbya-Guarani de Cinema. Orientador: José Francisco Serafim. 2022. 225f. il. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura Contemporâneas) - Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, 2023. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36783 |
identifier_str_mv |
RÊGO, Francisco Gabriel de Almeida. O caminhar entre mundos: Estabilidade e Mobilidade na Mise en scène documental do Coletivo Mbya-Guarani de Cinema. Orientador: José Francisco Serafim. 2022. 225f. il. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura Contemporâneas) - Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, 2023. |
url |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36783 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.references.pt_BR.fl_str_mv |
ARAUJO, Juliano José de. Cineastas indígenas, documentário e autoetnografia- um estudo do projeto Vídeo nas aldeias. 2015. 270 il. Tese (Doutorado em Multimeios)- Programa de Pós Graduação em Multimeios, Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, 2015. AUMONT, Jacques. Dicionário Teórico e crítico de cinema. São Paulo: Papiro, 2006. AUMONT, Jacques. O cinema e a encenação. São Paulo: Texto& Grafia, 2008. BARROS, Moacir Francisco Sant’anna de. Caminhada, Canto, Conversação mise-en-scène reversa em três filmes do Coletivo Mbya-Guarani de Cinema. 2014. 222 il. Tese (Doutorado em Comunicação Social) - Programa de Pós Graduação em Comunicação Social, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014. BAZIN, André. O que é o cinema?. São Paulo: Geral, 2018. BELISSARIO, Bernard Pêgo. As hiper mulheres: cinema e ritual entre mulheres, homens e espíritos. 2014. 161 il. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social)- Programa de Pós Graduação em Comunicação Social, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014. BELISSARIO, Bernard Pêgo. Desmanchar o cinema: pesquisa com filmes Xavante no Wai'a Rini. 2018. 201 il. Tese (Doutorado em Comunicação Social)- Programa de Pós Graduação em Comunicação Social, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018. BENTES, Ivana. Camera muy very good pra mim trabalhar. In: Catálogo da Mostra Vídeo nas Aldeias Um Olhar Indígena. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2004. BORDWEELL, David. Figuras traçadas na luz- a encenação do cinema. São Paulo: Papirus, 2009. BRASIL, André. Bicicletas De Nhanderu: lascas do extracampo. Devires, Belo Horizonte, v. 9, n.1, p. 98-117, 2012. BRASIL, André. Mise-en-abyme da cultura: a exposição do “antecampo” em Pi’õnhitsi e Mokoi Tekoa Petei Jeguatá. Revista Significações, v. 40. n.40. p.245-267, São Paulo, 2013. CADOGAN, L. Los mby’a. In: BASTOS, A. R. Las culturas condenadas. México: Siglo XX, 1978. CAIXETA QUEIROZ, Rubem. Política, Estética e Ética no Projeto Vídeo nas Aldeias. Catálogo da Mostra Vídeo nas Aldeias Um Olhar Indígena. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2004. CAIXETA QUEIROZ, Rubem. Relações Interétnicas e Performance Ritual: Ensaio de Antropologia Fílmica sobre os Waiwai do Norte da Amazónia. In: FREIRE, Marcius; LOURDOU, Philippe (Org.). Descrever o visível Cinema Documentário e Antropologia Fílmica. São Paulo: Editora Estação Liberdade, p. 23-53, 2009. CAIXETA de QUEIROZ, Rubem; GUIMARÃES, César. Pela distinção entre ficção e documentário, provisoriamente. In: COMOLLI, Jean-Louis. Ver e Poder - a inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário. Belo Horizonte: Ed. UFMG, p. 26-32, 2008. CARELLI, Vincent. Entrevista. Gravada no dia 30 de abril de 2010 no estúdio Cine & Vídeo, em São Paulo, para o projeto Produção Cultural no Brasil. Disponível em: http://www.producaocultural.org.br/wp-content/themes/prod-cultural/integra/integravincent- carelli.html. Acesso em: fev. 2017. CLASTRES, Hélène. Terra sem Mal - o profetismo Tupi-guarani. São Paulo: Brasiliense, 1978. COMOLLI, Annie. Elementos de método em antropologia fílmica. In: FREIRE, Marcius; LOURDOU, Philippe (Org.). Descrever o visível: cinema documentário e antropologia fílmica. São Paulo: Estação Liberdade, p. 9-23, 2009. COMOLLI, Jean Louis. Ver e poder - a inocência perdida. Belo Horizonte: UFMG, 2008. CUNHA, Manuela Carneiro da. Cultura com aspas. São Paulo: Cosac Naify, 2014. CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. DOOLEY, Robert A. Vocabulário do guarani: Vocabulário básico do guarani contemporâneo (dialeto Mbüá do Brasil). Brasília: Summer Institute of Linguistics, 1982. FINCO, Henrique. Imagem intensa e performance como testemunho em filmes documentários no Brasil. 2012. 310f. Tese (Doutorado em Literatura). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2012. FRANCE, Claudine De. Cinema e Antropologia. Campinas: UNICAMP, 1998. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008. GINSBURG, Faye. Cripping The Infrastructure: Disability, Media And "The New Normal" Working Papers. Anthropology, n. 2, v. 3, s.p., Leuven- KU Leuven, 2016. Disponível em: https://soc.kuleuven.be/immrc/files/wpa-2016-2-1-faye-ginsburg.pdf. Acesso em: mar. 2016. GOFFMAN, Erving. A representação do Eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1983. LADEIRA, Maria Inês. Espaço Mbya entre as águas ou caminho aos céus - os índios Guarani no litoral do Paraná - CTI. 1990. LADEIRA, Maria Inês. O caminhar sob a luz. São Paulo: UNESP, 2007. MARQUES, Roberta Pôrto. Um estudo de caso sobre o fumo, o uso dos cachimbos e as práticas de fumar entre os Mbya-Guarani. Espaço Ameríndio. Porto Alegre, v. 6, n. 1, jan./jun. p. 97-118. 2012. MELIÀ, Bartolomeu. GUARANI RETÃ. Guarani retã 2008: povos Guarani na fronteira Argentina, Brasil e Paraguai. [S.l.]: UNAM; CTI; CIMI; INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL; CEPAG; SPSAG, 2008. NIMUENDAJU, Curt Unkel. As Lendas da Criação e Destruição do Mundo. São Paulo: Hucitec, 1987. NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2012. PELLEGRINO, Sílvia Pizzolante. A comunicação reflexiva: Antropologia e visualidade do contexto indígena. 2003. 164 il. Dissertação (Mestrado em Multimeios) - Programa de Pós Graduação em Multimeios, Universidade Estadual de Campinas, Campina, 2003. RAMOS, Fernão Pessoa. A Imagem-Câmera. Campinas: Papirus, 2012. RAMOS, Fernão Pessoa. La mise-en-scène del documental: performance y procedimientos de actuación. Revista Toma Uno. Córdoba, n.3, p.17-53, 2014. RAMOS, Fernão Pessoa. Mas, afinal, o que é mesmo Documentário? São Paulo: SENAC, 2008. SAPHIRA, Bruno Saphira. Na vertigem do cinema Mise en scène, Performance e Acaso Como Meios de Convivência da Ficcionalidade no Filme Documentário Brasileiro Contemporâneo. 2016. 221 il. Tese (Doutorado em Comunicação). Faculdade de Comunicação. Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2016. SCHADEN, Egon. Estudos de aculturação indígena. Revista do Museu Paulista, São Paulo, Nova Série v. XIV, p. 133- 145, 1963. SCHADEN, Egon. Aspectos fundamentais da cultura Guarani. Lisboa: Difel, 1974. SCHADEN, Egon. Caracteres específicos da cultura mbüa-guarani. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 11, n.1 e 2, p. 83- 95, 2013. SZTUTMAN, Renato. A utopia reversa de Jean Rouch: de “Os Mestres Loucos” a “Petit à petit”. Revista Devires, v.6, n.1 UFMG, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, p. 108- 125 2009. THOMPSON, John B. Ideologia e Cultura Moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1998. TURNER, Terence. Da Cosmologia à História: resistência, adaptação e consciência social entre os Kayapó. Cadernos De Campo, São Paulo, n.1, v. 1, p. 65-78, 2009. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem – e outros ensaios de antropologia. 2.ed. 1.reimp. São Paulo: Cosac & Naify, 2011. WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010. WORTH, SOL; ADAIR, John. Through Navajo eyes: an exploration in film communication and anthropology. Bloomington: Indiana University Press, 1972. XAVIER, Ismail. O Discurso Cinematográfico - A Opacidade e a Transparência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Bahia |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas ( POSCOM) |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Comunicação |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Bahia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36783/4/Tese%20reposit%c3%b3rio%20UFBA.pdf.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36783/1/Tese%20reposit%c3%b3rio%20UFBA.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36783/2/license_rdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36783/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8553a7921846234a0cf7ac16142dc83a f20e9188d71699b870a49807e141d120 4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbef 67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459660804489216 |