Avaliação da capacidade preditiva dos indicadores clínicos e nutricionais para síndrome metabólica em idosos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29147 |
Resumo: | Os indicadores clínicos e nutricionais podem ser utilizados como preditores de risco cardiovascular. No entanto, existem poucos estudos sobre a precisão dos diferentes parâmetros como preditores de síndrome metabólica (SM) em idosos. Esta tese objetivou analisar criticamente os estudos que avaliaram a capacidade dos indicadores antropométricos e clínicos para predizer a SM, assim como avaliar o desempenho dos indicadores de adiposidade na predição da SM e avaliar a precisão dos componentes do hemograma como método de triagem e marcador de SM em idosos. Métodos: A revisão de literatura foi realizada nas bases de dados eletrônicas Medline/PubMed, LILACS e SciELO, e análise das referências dos artigos selecionados. O estudo transversal foi conduzido com 203 idosos, de ambos os sexos, residentes em Instituições de Longa Permanência na cidade de Salvador-BA. As variáveis analisadas foram: Circunferência da Cintura (CC), Razão Cintura-Estatura (RCEst), Índice de Conicidade (IC), Lipid Accumulation Product (LAP), Visceral Adiposity Index (VAI), hemoglobina, hematócrito, leucócitos e plaquetas. A SM foi definida conforme o Critério Harmonizado. Foi realizado a análise da Curva ROC, área sob as curvas (AUC), sensibilidade, especificidade, índice de Youden e Regressão Logística. Resultados: A revisão sugere que os indicadores CC, RCEst e LAP apresentam melhor desempenho em identificar a SM, enquanto a circunferência do pescoço foi sugerida como um indicador alternativo, com menor poder discriminatório. Nos 203 idosos avaliados, os indicadores CC, RCEst e LAP apresentaram as maiores áreas sob a curva ROC (AUC > 0,84). No geral, a RCEst e o LAP apresentaram os maiores índice de Youden, com ponto de corte de 0,55 (sensibilidade: 85,6%, especificidade: 80,4%) e 32,3 (sensibilidade: 81,1%, especificidade: 75,0%), respectivamente. A CC e a RCEst apresentaram os melhores valores do Indice de Youden quando analisado por sexo, identificando ponto de corte para CC de 90,9 cm para homens e 80,2 cm pra mulhers, enquanto para a RCEst foi de, aproximadamente, 0,55 para homens e mulheres. O menor poder discriminatório foi para os indicadores IC e VAI. A contagem de leucócitos apresentou correlação com os componentes da SM, com a glicemia (r=0,153; p=0,039), triglicerídeos (r=0,167; p=0,022) e pressão arterial diastólica (r= –0,206; p=0,017). Entre os sexos, a maior área sob a curva ROC foi para contagem de leucócitos para os homens (AUC: 0,690) e das plaquetas para as mulheres (AUC: 0,591). A contagem de leucócitos apresentou o maior índice de Youden para triagem da SM, com ponto de corte de 7.514 10³/mm³ para homens e 5.626 10³/mm³ para mulheres. Idosos com leucócitos superior a estes apresentaram 2,4 vezes maior chance de desenvolver SM. Conclusão: Os indicadores CC, RCEst, LAP tiveram alta precisão na discriminação da SM. A contagem de leucócitos foi um bom indicador de triagem para identificar idosos com maior risco para desenvolvimento de SM. Esses indicadores demonstram que idosos com alteração nesses parâmetros devem receber mais atenção, por estar relacionado com potencial risco de desenvolver SM, sendo eficazes na avaliação da SM e no acompanhamento da prática clínica individual e coletiva de idosos. |
id |
UFBA-2_62b8569e41f0835ba36f15a3a5cedf2e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/29147 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Oliveira, Carolina Cunha deOliveira, Carolina Cunha deGomes Neto, MansuetoRoriz, Anna Karla CarneiroSantos, Raquel Rocha dosMartinez, Bruno PrataSilva, Luciana Ferreira daAraújo, Daline Fernandes de SouzaGomes Neto, Mansueto2019-04-03T15:45:13Z2019-04-032017-07-21http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29147Os indicadores clínicos e nutricionais podem ser utilizados como preditores de risco cardiovascular. No entanto, existem poucos estudos sobre a precisão dos diferentes parâmetros como preditores de síndrome metabólica (SM) em idosos. Esta tese objetivou analisar criticamente os estudos que avaliaram a capacidade dos indicadores antropométricos e clínicos para predizer a SM, assim como avaliar o desempenho dos indicadores de adiposidade na predição da SM e avaliar a precisão dos componentes do hemograma como método de triagem e marcador de SM em idosos. Métodos: A revisão de literatura foi realizada nas bases de dados eletrônicas Medline/PubMed, LILACS e SciELO, e análise das referências dos artigos selecionados. O estudo transversal foi conduzido com 203 idosos, de ambos os sexos, residentes em Instituições de Longa Permanência na cidade de Salvador-BA. As variáveis analisadas foram: Circunferência da Cintura (CC), Razão Cintura-Estatura (RCEst), Índice de Conicidade (IC), Lipid Accumulation Product (LAP), Visceral Adiposity Index (VAI), hemoglobina, hematócrito, leucócitos e plaquetas. A SM foi definida conforme o Critério Harmonizado. Foi realizado a análise da Curva ROC, área sob as curvas (AUC), sensibilidade, especificidade, índice de Youden e Regressão Logística. Resultados: A revisão sugere que os indicadores CC, RCEst e LAP apresentam melhor desempenho em identificar a SM, enquanto a circunferência do pescoço foi sugerida como um indicador alternativo, com menor poder discriminatório. Nos 203 idosos avaliados, os indicadores CC, RCEst e LAP apresentaram as maiores áreas sob a curva ROC (AUC > 0,84). No geral, a RCEst e o LAP apresentaram os maiores índice de Youden, com ponto de corte de 0,55 (sensibilidade: 85,6%, especificidade: 80,4%) e 32,3 (sensibilidade: 81,1%, especificidade: 75,0%), respectivamente. A CC e a RCEst apresentaram os melhores valores do Indice de Youden quando analisado por sexo, identificando ponto de corte para CC de 90,9 cm para homens e 80,2 cm pra mulhers, enquanto para a RCEst foi de, aproximadamente, 0,55 para homens e mulheres. O menor poder discriminatório foi para os indicadores IC e VAI. A contagem de leucócitos apresentou correlação com os componentes da SM, com a glicemia (r=0,153; p=0,039), triglicerídeos (r=0,167; p=0,022) e pressão arterial diastólica (r= –0,206; p=0,017). Entre os sexos, a maior área sob a curva ROC foi para contagem de leucócitos para os homens (AUC: 0,690) e das plaquetas para as mulheres (AUC: 0,591). A contagem de leucócitos apresentou o maior índice de Youden para triagem da SM, com ponto de corte de 7.514 10³/mm³ para homens e 5.626 10³/mm³ para mulheres. Idosos com leucócitos superior a estes apresentaram 2,4 vezes maior chance de desenvolver SM. Conclusão: Os indicadores CC, RCEst, LAP tiveram alta precisão na discriminação da SM. A contagem de leucócitos foi um bom indicador de triagem para identificar idosos com maior risco para desenvolvimento de SM. Esses indicadores demonstram que idosos com alteração nesses parâmetros devem receber mais atenção, por estar relacionado com potencial risco de desenvolver SM, sendo eficazes na avaliação da SM e no acompanhamento da prática clínica individual e coletiva de idosos.Submitted by Pos-Graduação Medicina e Saúde (ppgms@ufba.br) on 2019-03-12T12:22:55Z No. of bitstreams: 1 Carolina Cunha de Oliveira - TESE.pdf: 7194865 bytes, checksum: 5a4286a2bc7a9fa2b335683fa156ab9b (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2019-04-03T15:45:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Carolina Cunha de Oliveira - TESE.pdf: 7194865 bytes, checksum: 5a4286a2bc7a9fa2b335683fa156ab9b (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-03T15:45:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carolina Cunha de Oliveira - TESE.pdf: 7194865 bytes, checksum: 5a4286a2bc7a9fa2b335683fa156ab9b (MD5)IdososSíndrome MetabólicaAntropometriaHemogramaContagem de leucócitosPlaquetasAvaliação da capacidade preditiva dos indicadores clínicos e nutricionais para síndrome metabólica em idososinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis10000-01-01Faculdade de Medicina da BahiaPós Graduação em Medicina e SaúdeUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALCarolina Cunha de Oliveira - TESE.pdfCarolina Cunha de Oliveira - TESE.pdfapplication/pdf7194865https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29147/1/Carolina%20Cunha%20de%20%20Oliveira%20-%20TESE.pdf5a4286a2bc7a9fa2b335683fa156ab9bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1383https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29147/2/license.txt690bb9e0ab0d79c4ae420a800ae539f0MD52TEXTCarolina Cunha de Oliveira - TESE.pdf.txtCarolina Cunha de Oliveira - TESE.pdf.txtExtracted texttext/plain35442https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29147/3/Carolina%20Cunha%20de%20%20Oliveira%20-%20TESE.pdf.txt425da2979f9b686ffa80fa8c1365ee87MD53ri/291472022-07-05 14:03:49.645oai:repositorio.ufba.br:ri/29147VGVybW8gZGUgTGljZW4/P2EsIG4/P28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVwPz9zaXRvIG5vIFJlcG9zaXQ/P3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGQkEuCgogUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzPz9vIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgCmVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW4/P2EsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdD8/cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgQmFoaWEgCm8gZGlyZWl0byBkZSBtYW50ZXIgdW1hIGM/P3BpYSBlbSBzZXUgcmVwb3NpdD8/cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YT8/Pz9vLiAKRXNzZXMgdGVybW9zLCBuPz9vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnQ/P20gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IvY29weXJpZ2h0LCBtYXMgZW50ZW5kZSBvIGRvY3VtZW50byAKY29tbyBwYXJ0ZSBkbyBhY2Vydm8gaW50ZWxlY3R1YWwgZGVzc2EgVW5pdmVyc2lkYWRlLgoKIFBhcmEgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBwdWJsaWNhZG9zIGNvbSByZXBhc3NlIGRlIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3RyaWJ1aT8/Pz9vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2VuPz9hIAplbnRlbmRlIHF1ZToKCiBNYW50ZW5kbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhPz8/P2VzLCBvIHJlcG9zaXQ/P3Jpbwpwb2RlIHJlc3RyaW5naXIgbyBhY2Vzc28gYW8gdGV4dG8gaW50ZWdyYWwsIG1hcyBsaWJlcmEgYXMgaW5mb3JtYT8/Pz9lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHU/Pz8/byBjaWVudD8/ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3RyaT8/Pz9lcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpPz9kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2E/Pz8/ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2w/P3RpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVwPz9zaXRvcyAKY29tcHVscz8/cmlvcyBuZXNzZSByZXBvc2l0Pz9yaW8gbWFudD8/bSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgbWFzIG1hbnQ/P20gYWNlc3NvIGlycmVzdHJpdG8gCmFvIG1ldGFkYWRvcyBlIHRleHRvIGNvbXBsZXRvLiBBc3NpbSwgYSBhY2VpdGE/Pz8/byBkZXNzZSB0ZXJtbyBuPz9vIG5lY2Vzc2l0YSBkZSBjb25zZW50aW1lbnRvCiBwb3IgcGFydGUgZGUgYXV0b3Jlcy9kZXRlbnRvcmVzIGRvcyBkaXJlaXRvcywgcG9yIGVzdGFyZW0gZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KRepositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:03:49Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação da capacidade preditiva dos indicadores clínicos e nutricionais para síndrome metabólica em idosos |
title |
Avaliação da capacidade preditiva dos indicadores clínicos e nutricionais para síndrome metabólica em idosos |
spellingShingle |
Avaliação da capacidade preditiva dos indicadores clínicos e nutricionais para síndrome metabólica em idosos Oliveira, Carolina Cunha de Idosos Síndrome Metabólica Antropometria Hemograma Contagem de leucócitos Plaquetas |
title_short |
Avaliação da capacidade preditiva dos indicadores clínicos e nutricionais para síndrome metabólica em idosos |
title_full |
Avaliação da capacidade preditiva dos indicadores clínicos e nutricionais para síndrome metabólica em idosos |
title_fullStr |
Avaliação da capacidade preditiva dos indicadores clínicos e nutricionais para síndrome metabólica em idosos |
title_full_unstemmed |
Avaliação da capacidade preditiva dos indicadores clínicos e nutricionais para síndrome metabólica em idosos |
title_sort |
Avaliação da capacidade preditiva dos indicadores clínicos e nutricionais para síndrome metabólica em idosos |
author |
Oliveira, Carolina Cunha de |
author_facet |
Oliveira, Carolina Cunha de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira, Carolina Cunha de Oliveira, Carolina Cunha de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Gomes Neto, Mansueto |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Roriz, Anna Karla Carneiro Santos, Raquel Rocha dos Martinez, Bruno Prata Silva, Luciana Ferreira da Araújo, Daline Fernandes de Souza Gomes Neto, Mansueto |
contributor_str_mv |
Gomes Neto, Mansueto Roriz, Anna Karla Carneiro Santos, Raquel Rocha dos Martinez, Bruno Prata Silva, Luciana Ferreira da Araújo, Daline Fernandes de Souza Gomes Neto, Mansueto |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Idosos Síndrome Metabólica Antropometria Hemograma Contagem de leucócitos Plaquetas |
topic |
Idosos Síndrome Metabólica Antropometria Hemograma Contagem de leucócitos Plaquetas |
description |
Os indicadores clínicos e nutricionais podem ser utilizados como preditores de risco cardiovascular. No entanto, existem poucos estudos sobre a precisão dos diferentes parâmetros como preditores de síndrome metabólica (SM) em idosos. Esta tese objetivou analisar criticamente os estudos que avaliaram a capacidade dos indicadores antropométricos e clínicos para predizer a SM, assim como avaliar o desempenho dos indicadores de adiposidade na predição da SM e avaliar a precisão dos componentes do hemograma como método de triagem e marcador de SM em idosos. Métodos: A revisão de literatura foi realizada nas bases de dados eletrônicas Medline/PubMed, LILACS e SciELO, e análise das referências dos artigos selecionados. O estudo transversal foi conduzido com 203 idosos, de ambos os sexos, residentes em Instituições de Longa Permanência na cidade de Salvador-BA. As variáveis analisadas foram: Circunferência da Cintura (CC), Razão Cintura-Estatura (RCEst), Índice de Conicidade (IC), Lipid Accumulation Product (LAP), Visceral Adiposity Index (VAI), hemoglobina, hematócrito, leucócitos e plaquetas. A SM foi definida conforme o Critério Harmonizado. Foi realizado a análise da Curva ROC, área sob as curvas (AUC), sensibilidade, especificidade, índice de Youden e Regressão Logística. Resultados: A revisão sugere que os indicadores CC, RCEst e LAP apresentam melhor desempenho em identificar a SM, enquanto a circunferência do pescoço foi sugerida como um indicador alternativo, com menor poder discriminatório. Nos 203 idosos avaliados, os indicadores CC, RCEst e LAP apresentaram as maiores áreas sob a curva ROC (AUC > 0,84). No geral, a RCEst e o LAP apresentaram os maiores índice de Youden, com ponto de corte de 0,55 (sensibilidade: 85,6%, especificidade: 80,4%) e 32,3 (sensibilidade: 81,1%, especificidade: 75,0%), respectivamente. A CC e a RCEst apresentaram os melhores valores do Indice de Youden quando analisado por sexo, identificando ponto de corte para CC de 90,9 cm para homens e 80,2 cm pra mulhers, enquanto para a RCEst foi de, aproximadamente, 0,55 para homens e mulheres. O menor poder discriminatório foi para os indicadores IC e VAI. A contagem de leucócitos apresentou correlação com os componentes da SM, com a glicemia (r=0,153; p=0,039), triglicerídeos (r=0,167; p=0,022) e pressão arterial diastólica (r= –0,206; p=0,017). Entre os sexos, a maior área sob a curva ROC foi para contagem de leucócitos para os homens (AUC: 0,690) e das plaquetas para as mulheres (AUC: 0,591). A contagem de leucócitos apresentou o maior índice de Youden para triagem da SM, com ponto de corte de 7.514 10³/mm³ para homens e 5.626 10³/mm³ para mulheres. Idosos com leucócitos superior a estes apresentaram 2,4 vezes maior chance de desenvolver SM. Conclusão: Os indicadores CC, RCEst, LAP tiveram alta precisão na discriminação da SM. A contagem de leucócitos foi um bom indicador de triagem para identificar idosos com maior risco para desenvolvimento de SM. Esses indicadores demonstram que idosos com alteração nesses parâmetros devem receber mais atenção, por estar relacionado com potencial risco de desenvolver SM, sendo eficazes na avaliação da SM e no acompanhamento da prática clínica individual e coletiva de idosos. |
publishDate |
2017 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2017-07-21 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-04-03T15:45:13Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-04-03 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29147 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29147 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Medicina da Bahia |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Pós Graduação em Medicina e Saúde |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Medicina da Bahia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29147/1/Carolina%20Cunha%20de%20%20Oliveira%20-%20TESE.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29147/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29147/3/Carolina%20Cunha%20de%20%20Oliveira%20-%20TESE.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5a4286a2bc7a9fa2b335683fa156ab9b 690bb9e0ab0d79c4ae420a800ae539f0 425da2979f9b686ffa80fa8c1365ee87 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459585773633536 |