Ressonância magnética e ultrassonografia transvaginal na endometriose profunda: revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carmo, Caio Oliveira do
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21322
Resumo: A endometriose profunda tem desafiado a ciência a buscar a trilha do seu desenvolvimento, para que, a partir da etiopatogenia, se encontre alvos terapêuticos e métodos diagnósticos adequados. A análise do panorama atual sugere ser necessário sistematizar estudos e encontrar o que mais satisfaz a necessidade de diagnóstico precoce da doença. Objetivo: Comparar a ressonância magnética (RM) e a ultrassonografia (USG) transvaginal no contexto da endometriose profunda. Metodologia: Foi realizada revisão sistemática da literatura, através da busca de artigos científicos nas bases de dados eletrônicos PubMed, Web of Science, Scopus e Scielo, desde.... até o mês de agosto de 2014. Foram incluídos os artigos em inglês, português ou espanhol, que estudaram pelo menos um destes métodos no diagnóstico da endometriose. Resultados: Foram encontrados 5 artigos que preencheram os critérios de busca desta sistematização. A USG transvaginal não apresentou diferenças significantes estatisticamente na detecção de endometriose profunda nas topografias mais comuns. A predileção por RMN se justificou com diferenças na detecção de nódulos típicos em região retrocervical e ligamento uterossacro. A USG, por sua vez, apresentou sensibilidade maior nas lesões em junção retossigmoide e reto, com maiores acurácias em compartimento anterior da pelve. Discussão: cabe aprimoramento da na metodologia dos estudos comparativos e dos nos protocolos dos Serviços. Notadamente, aparelhos menos qualificados tiveram desempenhos consideravelmente piores na detecção dos nódulos e as divergências dependeram diretamente de suas limitações, aspectos amplamente difundidos na literatura. Conclusão: Os estudos não evidenciaram diferenças estatísticas significantes que justifiquem o emprego de ambos os métodos, de rotina, para o diagnóstico da endometriose, após exame digital e história clínica adequados. A ultrassonografia, com as vantagens relacionadas à baixo custo e portabilidade, pode ser empregada como método de investigação inicial.
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Foram incluídos os artigos em inglês, português ou espanhol, que estudaram pelo menos um destes métodos no diagnóstico da endometriose. Resultados: Foram encontrados 5 artigos que preencheram os critérios de busca desta sistematização. A USG transvaginal não apresentou diferenças significantes estatisticamente na detecção de endometriose profunda nas topografias mais comuns. A predileção por RMN se justificou com diferenças na detecção de nódulos típicos em região retrocervical e ligamento uterossacro. A USG, por sua vez, apresentou sensibilidade maior nas lesões em junção retossigmoide e reto, com maiores acurácias em compartimento anterior da pelve. Discussão: cabe aprimoramento da na metodologia dos estudos comparativos e dos nos protocolos dos Serviços. Notadamente, aparelhos menos qualificados tiveram desempenhos consideravelmente piores na detecção dos nódulos e as divergências dependeram diretamente de suas limitações, aspectos amplamente difundidos na literatura. Conclusão: Os estudos não evidenciaram diferenças estatísticas significantes que justifiquem o emprego de ambos os métodos, de rotina, para o diagnóstico da endometriose, após exame digital e história clínica adequados. A ultrassonografia, com as vantagens relacionadas à baixo custo e portabilidade, pode ser empregada como método de investigação inicial.Submitted by Santos Henrique Luiz (henluiz@ufba.br) on 2016-06-13T13:22:48Z No. of bitstreams: 1 Caio Oliveira do Carmo - Monografia para impressão.pdf: 686179 bytes, checksum: 35d216eee2247e95e0707716155ab331 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-02-06T14:53:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Caio Oliveira do Carmo - Monografia para impressão.pdf: 686179 bytes, checksum: 35d216eee2247e95e0707716155ab331 (MD5)Made available in DSpace on 2017-02-06T14:53:23Z (GMT). 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