Interações entre políticas monetária e fiscal no Brasil: uma análise de cointegração
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13683 |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho foi verificar a interação entre as politicas monetária e fiscal no Brasil. Buscou-se testar parte do modelo teórico de Kirsanova e outros (2005), por meio de um modelo Vetor Auto Regressivo (VAR), na forma de vetor de correção de erros como proposto por Johansen (1995). O referencial teórico utilizado baseou-se nas pressuposições de modelos macroeconômicos que levam em consideração as interações entre as políticas monetária e fiscal, sobretudo os estudos teóricos de Kirsanova e outros (2005), Dixit e Lambertini (2003) e Sargent e Wallace (1981), e outros. O procedimento metodológico adotado consistiu na estimação de vetores de cointegração entre as variáveis significando uma relação de longo de prazo entre elas. A cointegração é um procedimento multivariado adequado para tratar séries de tempo, considerando a possível existência de tendências estocásticas nas séries. Por esta abordagem, é possível estimar a interação entre as políticas monetária e fiscal através dos seus instrumentos de controle: o superávit primário para a política fiscal e a taxa de juros para a política monetária. Acerca dos principais resultados, pode-se concluir que a política monetária teve algum impacto sobre a produção no longo prazo através do hiato do produto, visto que o coeficiente é significativo no modelo. A inflação e expectativa de inflação respondem as oscilações de desequilíbrio deste vetor, embora esse último não seja significativo. Já a política fiscal, também foi considerada como passiva, respondendo a sua regra de política e procurando garantir a sustentabilidade da dívida no longo prazo, bem como o crescimento econômico através do hiato do produto. Ademais, constatou-se que as autoridades de políticas agiram de maneira complementar e que em alguns momentos foram substitutas. O ajuste da taxa de juros à regra fiscal não foi significativo. Os dados sugerem que a autoridade monetária não parece ser a política dominante. Na relação inversa, o saldo primário responde a regra de política monetária com coeficiente significativo e positivo, sugerindo agir na mesma direção. Sendo este coeficiente significativo, a política fiscal parece ser dominante. |
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Santos, Emerson Costa dosSantos, André Luís Mota dosTiryaki, Gisele FerreiraAlmeida, Paulo Nazerno Alves2013-11-18T13:39:39Z2013-11-18T13:39:39Z2013-11-182013-07-25http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13683O objetivo do presente trabalho foi verificar a interação entre as politicas monetária e fiscal no Brasil. Buscou-se testar parte do modelo teórico de Kirsanova e outros (2005), por meio de um modelo Vetor Auto Regressivo (VAR), na forma de vetor de correção de erros como proposto por Johansen (1995). O referencial teórico utilizado baseou-se nas pressuposições de modelos macroeconômicos que levam em consideração as interações entre as políticas monetária e fiscal, sobretudo os estudos teóricos de Kirsanova e outros (2005), Dixit e Lambertini (2003) e Sargent e Wallace (1981), e outros. O procedimento metodológico adotado consistiu na estimação de vetores de cointegração entre as variáveis significando uma relação de longo de prazo entre elas. A cointegração é um procedimento multivariado adequado para tratar séries de tempo, considerando a possível existência de tendências estocásticas nas séries. Por esta abordagem, é possível estimar a interação entre as políticas monetária e fiscal através dos seus instrumentos de controle: o superávit primário para a política fiscal e a taxa de juros para a política monetária. Acerca dos principais resultados, pode-se concluir que a política monetária teve algum impacto sobre a produção no longo prazo através do hiato do produto, visto que o coeficiente é significativo no modelo. A inflação e expectativa de inflação respondem as oscilações de desequilíbrio deste vetor, embora esse último não seja significativo. Já a política fiscal, também foi considerada como passiva, respondendo a sua regra de política e procurando garantir a sustentabilidade da dívida no longo prazo, bem como o crescimento econômico através do hiato do produto. Ademais, constatou-se que as autoridades de políticas agiram de maneira complementar e que em alguns momentos foram substitutas. O ajuste da taxa de juros à regra fiscal não foi significativo. Os dados sugerem que a autoridade monetária não parece ser a política dominante. Na relação inversa, o saldo primário responde a regra de política monetária com coeficiente significativo e positivo, sugerindo agir na mesma direção. Sendo este coeficiente significativo, a política fiscal parece ser dominante.The objective of this study was to investigate the interaction between monetary and fiscal policies in Brazil. We sought to test the theoretical model of Kirsanova and others. (2005), using a model Vector Auto Regressive (VAR) in the form of vector error correction as proposed by Johansen (1995). The theoretical framework was based on the assumptions of macroeconomic models that take into account the interactions between monetary and fiscal policies, especially theoretical studies of Kirsanova and others (2005), Dixit and Lambertini (2003) and Sargent and Wallace (1981), and others. The methodological procedure adopted consisted in the estimation of cointegration vectors among the variables signifying a long-term relationship between them. The cointegration is a procedure suitable for treating multivariate time series, considering the possible presence of stochastic trends in the series. For this approach, it is possible to estimate the interaction between monetary and fiscal policy through its instruments of control: the primary surplus for fiscal policy and interest rates for monetary policy. On the main results, we can conclude that monetary policy had any impact on output in the long run through the output gap, since the coefficient is significant in the model. Inflation and inflation expectations respond fluctuations imbalance of this vector, although the latter is not significant. As for fiscal policy, was also considered as passive, responding to their policy rule and seeking to ensure debt sustainability over the long term as well as the economic growth through the output gap. Moreover, it was found that the political authorities acted in a complementary and at times were substitutes. The adjustment of the interest rate to the fiscal rule was not significant. The data suggest that the monetary authority does not seem to be the dominant policy. In inverse relationship, the primary balance responds to monetary policy rule with a positive and significant coefficient, suggesting act in the same direction. The coefficient being significant fiscal policy seems to be dominant.Submitted by Jacileide Oliveira (jacileideo@gmail.com) on 2013-11-08T11:13:02Z No. of bitstreams: 1 EMERSON COSTA DOS SANTOS.pdf: 1954908 bytes, checksum: e8527c7f38de4abf6bbe0962ece310c8 (MD5)Approved for entry into archive by Vania Magalhaes (magal@ufba.br) on 2013-11-18T13:39:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 EMERSON COSTA DOS SANTOS.pdf: 1954908 bytes, checksum: e8527c7f38de4abf6bbe0962ece310c8 (MD5)Made available in DSpace on 2013-11-18T13:39:39Z (GMT). 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