Uso de omalizumabe em dose terapêutica de 150mg no tratamento da urticária crônica espontânea: Revisão sistemática de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Cristiane Freitas
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35875
Resumo: Introdução: A urticária é uma das patologias que mais interferem de forma negativa nas atividades diárias e qualidade de vida. Caracteriza-se pelo aparecimento de erupções cutâneas pruriginosas, eritema e edema, durando algumas horas, sem deixar lesões residuais. Quando ocorre diariamente por mais de seis semanas, considera-se como urticária crônica, que pode ser espontânea ou induzida. Os sintomas cutâneos são secundários a ativação de mastócitos que liberam principalmente histamina. O tratamento da urticária crônica espontânea compreende o uso de anti-histamínicos H1 em até quatro vezes a dose habitual. Quando não ocorre melhora com o uso desses medicamentos, as diretrizes terapêuticas atuais recomendam a associação com o omalizumabe, um anticorpo monoclonal anti-IgE, seguido pelo uso de ciclosporina. A dose atualmente recomendada do omalizumabe é de 300mg por via subcutânea a cada 04 semanas, porém existem relatos de pacientes que respondem com a dose de 150mg. Objetivo: Verificação dos dados na literatura, referentes ao uso do omalizumabe na dose de 150 mg para o tratamento da urticária crônica espontânea. Metodologia Revisão sistemática, através de busca nas bases de dados PubMed, SciELO e Lilacs de artigos publicados a partir do ano 2000. Os descritores para esta pesquisa foram empregados em combinação booleana ou não, em língua portuguesa, inglesa e espanhola. Resultados: Todos os artigos utilizados para esta análise demostraram a eficácia do omalizumabe em doses de 150mg e 300mg, sendo que a dose de 300mg tem melhores resultados. Os efeitos adversos foram relatados em ambas as dosagens, sendo mais frequentes na dose de 300mg, apesar disto, o omalizumabe tem se mostrado eficaz e seguro no tratamento da UCE. Não foi possível determinar o perfil dos pacientes que se beneficiam utilizando a dose de 150 mg no tratamento da UCE. Conclusão: Apesar dos estudos analisados por este trabalho terem demostrado eficácia e segurança na utilização da dose de 150mg do omalizumabe, estes resultados ainda se mostram incipientes devido ao pequeno número de trabalhos e pela falta de mais estudos que possam corroborar na utilização dessa dose. Muitos autores alegaram que esta falta de estudos é decorrente, justamente, do alto custo financeiro do tratamento.
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spelling 2022-08-15T13:54:07Z2022-08-15T13:54:07Z2018-11-28https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35875Introdução: A urticária é uma das patologias que mais interferem de forma negativa nas atividades diárias e qualidade de vida. Caracteriza-se pelo aparecimento de erupções cutâneas pruriginosas, eritema e edema, durando algumas horas, sem deixar lesões residuais. Quando ocorre diariamente por mais de seis semanas, considera-se como urticária crônica, que pode ser espontânea ou induzida. Os sintomas cutâneos são secundários a ativação de mastócitos que liberam principalmente histamina. O tratamento da urticária crônica espontânea compreende o uso de anti-histamínicos H1 em até quatro vezes a dose habitual. Quando não ocorre melhora com o uso desses medicamentos, as diretrizes terapêuticas atuais recomendam a associação com o omalizumabe, um anticorpo monoclonal anti-IgE, seguido pelo uso de ciclosporina. A dose atualmente recomendada do omalizumabe é de 300mg por via subcutânea a cada 04 semanas, porém existem relatos de pacientes que respondem com a dose de 150mg. Objetivo: Verificação dos dados na literatura, referentes ao uso do omalizumabe na dose de 150 mg para o tratamento da urticária crônica espontânea. Metodologia Revisão sistemática, através de busca nas bases de dados PubMed, SciELO e Lilacs de artigos publicados a partir do ano 2000. Os descritores para esta pesquisa foram empregados em combinação booleana ou não, em língua portuguesa, inglesa e espanhola. Resultados: Todos os artigos utilizados para esta análise demostraram a eficácia do omalizumabe em doses de 150mg e 300mg, sendo que a dose de 300mg tem melhores resultados. Os efeitos adversos foram relatados em ambas as dosagens, sendo mais frequentes na dose de 300mg, apesar disto, o omalizumabe tem se mostrado eficaz e seguro no tratamento da UCE. 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The cutaneous symptoms are secondary to the activation of mast cells that mainly release histamine. Treatment of chronic spontaneous urticaria involves the use of H1 antihistamines up to four times the usual dose. When no improvement occurs with the use of these medicinal products, current therapeutic guidelines recommend the combination with omalizumab, an anti-IgE monoclonal antibody, followed by the use of cyclosporine. The currently recommended dose of omalizumab is 300mg subcutaneously every 04 weeks, but there are reports of patients responding at a dose of 150mg. Objective: To verify the data in the literature regarding the use of omalizumab in the dose of 150 mg for the treatment of chronic spontaneous urticaria. Methodology: Systematic review by searching the PubMed, SciELO and Lilacs databases of articles published since the year 2000. The descriptors for this research were used in Boolean or non, Portuguese, English and Spanish. Results: All articles used for this analysis demonstrated the efficacy of omalizumab in doses of 150mg and 300mg, and the 300mg dose had better results. Adverse effects have been reported in both dosages, being more frequent in the 300mg dose, despite this, omalizumab has been shown to be effective and safe in the treatment of UCE. It was not possible to determine the profile of the patients benefiting using the 150 mg dose in the treatment of ECU. Conclusion: Although the studies analyzed in this study demonstrated efficacy and safety in the use of the 150mg dose of omalizumab, these results are still incipient due to the small number of studies and the lack of more studies that can corroborate the use of this dose. Many authors have argued that this lack of studies is due, precisely, to the high financial cost of treatment.Submitted by NFC NÚCLEO DE FORMAÇÃO CIENTÍFICA (nfc.fmb@ufba.br) on 2022-07-25T18:16:17Z No. of bitstreams: 1 Cristiane Freitas Fernandes - Uso de omalizumabe em dose terapêutica de 150mg no tratamento da urticária crônica espontânea - Revisão sistemática de literatura.pdf: 1327042 bytes, checksum: 354b4f426ce57c2845f554002aaae4a9 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2022-08-15T13:54:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Cristiane Freitas Fernandes - Uso de omalizumabe em dose terapêutica de 150mg no tratamento da urticária crônica espontânea - Revisão sistemática de literatura.pdf: 1327042 bytes, checksum: 354b4f426ce57c2845f554002aaae4a9 (MD5)Made available in DSpace on 2022-08-15T13:54:07Z (GMT). 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Uso de omalizumabe em dose terapêutica de 150mg no tratamento da urticária crônica espontânea - Revisão sistemática de literatura.pdfCristiane Freitas Fernandes - Uso de omalizumabe em dose terapêutica de 150mg no tratamento da urticária crônica espontânea - Revisão sistemática de literatura.pdfapplication/pdf1327042https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35875/1/Cristiane%20Freitas%20Fernandes%20-%20Uso%20de%20omalizumabe%20em%20dose%20terap%c3%aautica%20de%20150mg%20no%20tratamento%20da%20urtic%c3%a1ria%20cr%c3%b4nica%20espont%c3%a2nea%20-%20Revis%c3%a3o%20sistem%c3%a1tica%20de%20literatura.pdf354b4f426ce57c2845f554002aaae4a9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35875/2/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD52TEXTCristiane Freitas Fernandes - Uso de omalizumabe em dose terapêutica de 150mg no tratamento da urticária crônica espontânea - Revisão sistemática de literatura.pdf.txtCristiane Freitas Fernandes - Uso de omalizumabe em dose terapêutica de 150mg no tratamento da urticária crônica espontânea - Revisão sistemática de literatura.pdf.txtExtracted texttext/plain78831https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35875/3/Cristiane%20Freitas%20Fernandes%20-%20Uso%20de%20omalizumabe%20em%20dose%20terap%c3%aautica%20de%20150mg%20no%20tratamento%20da%20urtic%c3%a1ria%20cr%c3%b4nica%20espont%c3%a2nea%20-%20Revis%c3%a3o%20sistem%c3%a1tica%20de%20literatura.pdf.txt877791b1587e7b3cdef847587a62d17cMD53ri/358752022-08-20 02:03:49.108oai:repositorio.ufba.br:ri/35875TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-08-20T05:03:49Repositório Institucional da UFBA - 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