Magmatismo Alcalino-Potássico Paleoproterozóico no Sudoeste da Bahia e Nordeste de Minas Gerais: Evidência de Plutonismo Orogênico Associado a Arco Continental
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23050 |
Resumo: | Os maciços do Estreito (MES), Canabrava (MCB) e Mato Verde (MMV) localizam-se no extremo sudoeste do Estado da Bahia e nordeste do Estado de Minas Gerais. Estes maciços possuem forma alongada, controlada por sistemas de falhas regionais, estão intrudidos nas rochas arqueanas do Complexo Santa Izabel (CSI), e são constituídos essencialmente por rochas monzoníticas, sieníticas e graníticas, com grandes cristais de feldspato alcalino, tendo a biotita como mineral máfico principal. Os dados geocronológicos (U-Pb e 207Pb/206Pb) existentes para o Maciço do Estreito possibilitam estabelecer que 2,05 Ga, representa sua idade de colocação e cristalização. As similaridades entre os maciços estudados permitem sugerir que foi nesta época que se colocaram os corpos Canabrava e Mato Verde. Esta idade confirma que este magmatismo faz parte não só do Batólito Guanambi, mas, também, do magmatismo alcalino-potássico Transamazônico no Estado da Bahia. Os maciços em estudo são compostos predominantemente por rochas hololeucocráticas a leucocráticas, levemente anisotrópicas. A mineralogia e história de cristalização destas rochas são muito semelhantes, e apontam para condições de evolução e de cristalização similares. Os dados químicos mostram que as rochas do MES, MCB e MMV são: saturadas a super-saturadas em sílica; alcalinas, com alcalinidade média; potássicas a fortemente potássicas; metaluminosas a peraluminosas; enriquecidas em Ba, Sr, K, P2O5, ETR e empobrecidas em Y, Nb e Ti. Os padrões dos ETR mostram um forte enriquecimento dos ETRL em relação aos ETRP. Os espectros obtidos nos diagramas multielementares são caracterizados por: acentuados vales em Nb, P e Ti; vales ocasionais em Ba e Sr; picos em Rb; e anomalias positivas e negativas de Th. As relações entre os elementos maiores, elementos incompatíveis e compatíveis, bem como o modelamento petrogenético, indicam que a cristalização fracionada foi o principal processo atuante na evolução das rochas destas intrusões. Os diversos dados químicos e petrográficos evidenciam uma afinidade shoshonítica para as rochas dos maciços em estudo. As assinaturas geoquímicas identificadas são compatíveis com a de magmas associados a ambiente orogênico do tipo arco continental. |
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Santos, Emerson Barreto dosSantos, Emerson Barreto dosConceição, HerbetRosa, Maria de Lourdes da Silva2017-06-16T17:59:22Z2017-06-16T17:59:22Z2017-06-162005-07http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23050Os maciços do Estreito (MES), Canabrava (MCB) e Mato Verde (MMV) localizam-se no extremo sudoeste do Estado da Bahia e nordeste do Estado de Minas Gerais. Estes maciços possuem forma alongada, controlada por sistemas de falhas regionais, estão intrudidos nas rochas arqueanas do Complexo Santa Izabel (CSI), e são constituídos essencialmente por rochas monzoníticas, sieníticas e graníticas, com grandes cristais de feldspato alcalino, tendo a biotita como mineral máfico principal. Os dados geocronológicos (U-Pb e 207Pb/206Pb) existentes para o Maciço do Estreito possibilitam estabelecer que 2,05 Ga, representa sua idade de colocação e cristalização. As similaridades entre os maciços estudados permitem sugerir que foi nesta época que se colocaram os corpos Canabrava e Mato Verde. Esta idade confirma que este magmatismo faz parte não só do Batólito Guanambi, mas, também, do magmatismo alcalino-potássico Transamazônico no Estado da Bahia. Os maciços em estudo são compostos predominantemente por rochas hololeucocráticas a leucocráticas, levemente anisotrópicas. A mineralogia e história de cristalização destas rochas são muito semelhantes, e apontam para condições de evolução e de cristalização similares. Os dados químicos mostram que as rochas do MES, MCB e MMV são: saturadas a super-saturadas em sílica; alcalinas, com alcalinidade média; potássicas a fortemente potássicas; metaluminosas a peraluminosas; enriquecidas em Ba, Sr, K, P2O5, ETR e empobrecidas em Y, Nb e Ti. Os padrões dos ETR mostram um forte enriquecimento dos ETRL em relação aos ETRP. Os espectros obtidos nos diagramas multielementares são caracterizados por: acentuados vales em Nb, P e Ti; vales ocasionais em Ba e Sr; picos em Rb; e anomalias positivas e negativas de Th. As relações entre os elementos maiores, elementos incompatíveis e compatíveis, bem como o modelamento petrogenético, indicam que a cristalização fracionada foi o principal processo atuante na evolução das rochas destas intrusões. Os diversos dados químicos e petrográficos evidenciam uma afinidade shoshonítica para as rochas dos maciços em estudo. As assinaturas geoquímicas identificadas são compatíveis com a de magmas associados a ambiente orogênico do tipo arco continental.The Estreito, Canabrava and Mato Verde massifs are located in the southwester of Bahia State and northeast of Minas Gerais State. Theses massifs have elongated shape, are controlled by faults regional systems and intrude Archean rocks from Santa Izabel Complex. They are composed by monzonitic, syenitic and granitic rocks with porphires of alkali feldspar and biotite as the main mafic mineral. The geochronological data (U-Pb and 207Pb/206Pb) for the Estreito Massif demonstrate that it was emplaced 2.05 Ga ago, and the similarity with the others studied massifs suggest that they were emplaced at the same time. This age also allow us to relate this magmatism with the Guanambi Batholith and the Transamazonic alkaline-potassic magmatism in the Bahia State. These massifs are composed by hololeucocratic to leucocratic and anisotropic rocks. The mineralogy and crystallization history are very similar and point out to the same conditions of crystallization and evolution. Geochemical data show that all the rocks of these massifs are Si-satured to – oversatured; alkaline, with medium alcalinity; potassic; metaluminous to peraluminous; Ba, Sr, K, P2O2 and REE enriched; low Ti, Nb and Y content. Chondrite-normalized REE patterns show strongly fractionated LREE. The multielementar diagrams are characterized by Nb, P and Ti depletions, occasionally with Ba and Sr; peak in Rb; and negative and positive anomalies in Th. The relationship between major, incompatible and compatible elements, together with the petrogenetic modeling show that fractionated crystallization was the main controlled process during the massifs rocks evolution. Chemical and petrographic data reveal a shoshonitic affinity for these massifs. The geochemical signature point to a magma associated with orogenic environment as continental arc.Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-06-16T17:59:22Z No. of bitstreams: 1 Tese_Doutorado_Emerson_12_05.pdf: 13972129 bytes, checksum: 03e60d51fc2dc2192c5e2e2d84468941 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-16T17:59:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Doutorado_Emerson_12_05.pdf: 13972129 bytes, checksum: 03e60d51fc2dc2192c5e2e2d84468941 (MD5)Petrologia, Metalogênese e Exploração MineralMagmatismo Alcalino-PotássicoPaleoproterozóicoSudoeste da BahiaMagmatismo Alcalino-Potássico Paleoproterozóico no Sudoeste da Bahia e Nordeste de Minas Gerais: Evidência de Plutonismo Orogênico Associado a Arco Continentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisInstituto de GeociênciasGeologiaPGGEOLOGIAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALTese_Doutorado_Emerson_12_05.pdfTese_Doutorado_Emerson_12_05.pdfapplication/pdf13972129https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23050/1/Tese_Doutorado_Emerson_12_05.pdf03e60d51fc2dc2192c5e2e2d84468941MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/23050/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52ri/230502022-07-05 14:04:19.757oai:repositorio.ufba.br:ri/23050VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:04:19Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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