Efetividade de um projeto de educação em saúde para homens hipertensos
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18882 |
Resumo: | A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um importante fator de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares com destaque nos homens que não realizam com regularidade as medidas de prevenção. Os objetivos deste estudo foram: descrever os hábitos de vida, a avaliação antropométrica e o nível de estresse de homens hipertensos; verificar a associação entre variáveis sociodemográficas com hábitos de vida, dados antropométricos e o nível de estresse de homens hipertensos; desenvolver e implementar um projeto de educação em saúde com homens hipertensos; e comparar os hábitos de vida, a avaliação antropométrica, o conhecimento sobre a HAS e seus fatores de risco e o nível de estresse dos homens hipertensos antes e após a implementação do projeto de educação em saúde. Pesquisa quantitativa, longitudinal com intervenção não controlada do tipo before and after, realizado em um centro de saúde municipal referência para doenças cardiovasculares em Salvador-BA. Recrutou-se 80 homens para participar da intervenção e 26 aderiram às atividades propostas. Foram empregados cinco instrumentos na coleta e os dados foram levantados por meio de entrevista e avaliação clínica. O projeto compreendeu a realização de quatro oficinas temáticas sobre HAS e seus fatores de risco, contatos telefônicos, envio de mensagens curtas via SMS e consulta individual. Analisaram-se os dados em percentuais, média e desvio padrão. Para as associações de interesse foi aplicado o Teste Qui-Quadrado de Person ou o Exato de Fisher (p<0,005). Para comparar comportamento e conhecimento antes e após a intervenção foi aplicado o modelo de regressão de poisson robusto obtendo-se a razão de prevalência, com o respectivo intervalo de confiança de 95%. Os resultados evidenciaram um predomínio de homens na faixa etária de 30 a 59 anos, raça/cor negra, casados, baixa escolaridade, situação laboral ativa, baixa renda e pressão arterial descontrolada. As prevalências de fatores de risco descontrolados para hipertensão foram: tabagismo (8,7%), fumantes passivos (40,0%), consumo excessivo de bebida alcóolica na semana (8,7%) e no final de semana (38,7%), baixo padrão de atividade física (47,5%), alto nível de estresse (50%), excesso de peso (82,5%). Hábitos alimentares inadequados predominantes foram: consumo inferior a 5 vezes/semana de peixe (96,3%), frango (72,5%), verduras e saladas (66,3%) e uso de produtos para substituir o sal (41,2%). O sedentarismo foi associado significativamente a idosos, ingestão excessiva de bebida alcoólica no final de semana, a brancos e de baixa escolaridade; o tabagismo atual a faixa etária de 30 a 59 anos; o passivo a homens brancos e sem companheira e o excesso de peso a baixa renda, brancos, de 30 a 59 anos, sem ocupação e maior escolaridade. A comparação do conhecimento sobre HAS e seus fatores de risco mostrou mais acertos para todas as questões após as oficinas. Constatou-se comportamento mais saudável após intervenção. A efetividade do projeto de educação em saúde na melhora do conhecimento dos homens e também para adoção de hábitos de vida mais saudáveis foi evidente. Sugere-se que as etapas do projeto sejam reaplicadas e avaliadas como estratégia para modificar o perfil epidemiológico da hipertensão. |
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Gama, Glicia Gleide GonçalvesMussi, Fernanda CarneiroMussi, Fernanda CarneiroGuimarães, Armênio CostaGusmão, Maria Enoy NevesFagundes, Norma CarapiáPereira, ÁlvaroSantos, Carlos Antonio de Souza TelesPires, Cláudia Geovana da Silva2016-04-19T15:16:35Z2016-04-19T15:16:35Z2016-04-192015-04-28http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18882A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um importante fator de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares com destaque nos homens que não realizam com regularidade as medidas de prevenção. Os objetivos deste estudo foram: descrever os hábitos de vida, a avaliação antropométrica e o nível de estresse de homens hipertensos; verificar a associação entre variáveis sociodemográficas com hábitos de vida, dados antropométricos e o nível de estresse de homens hipertensos; desenvolver e implementar um projeto de educação em saúde com homens hipertensos; e comparar os hábitos de vida, a avaliação antropométrica, o conhecimento sobre a HAS e seus fatores de risco e o nível de estresse dos homens hipertensos antes e após a implementação do projeto de educação em saúde. Pesquisa quantitativa, longitudinal com intervenção não controlada do tipo before and after, realizado em um centro de saúde municipal referência para doenças cardiovasculares em Salvador-BA. Recrutou-se 80 homens para participar da intervenção e 26 aderiram às atividades propostas. Foram empregados cinco instrumentos na coleta e os dados foram levantados por meio de entrevista e avaliação clínica. O projeto compreendeu a realização de quatro oficinas temáticas sobre HAS e seus fatores de risco, contatos telefônicos, envio de mensagens curtas via SMS e consulta individual. Analisaram-se os dados em percentuais, média e desvio padrão. Para as associações de interesse foi aplicado o Teste Qui-Quadrado de Person ou o Exato de Fisher (p<0,005). Para comparar comportamento e conhecimento antes e após a intervenção foi aplicado o modelo de regressão de poisson robusto obtendo-se a razão de prevalência, com o respectivo intervalo de confiança de 95%. Os resultados evidenciaram um predomínio de homens na faixa etária de 30 a 59 anos, raça/cor negra, casados, baixa escolaridade, situação laboral ativa, baixa renda e pressão arterial descontrolada. As prevalências de fatores de risco descontrolados para hipertensão foram: tabagismo (8,7%), fumantes passivos (40,0%), consumo excessivo de bebida alcóolica na semana (8,7%) e no final de semana (38,7%), baixo padrão de atividade física (47,5%), alto nível de estresse (50%), excesso de peso (82,5%). Hábitos alimentares inadequados predominantes foram: consumo inferior a 5 vezes/semana de peixe (96,3%), frango (72,5%), verduras e saladas (66,3%) e uso de produtos para substituir o sal (41,2%). O sedentarismo foi associado significativamente a idosos, ingestão excessiva de bebida alcoólica no final de semana, a brancos e de baixa escolaridade; o tabagismo atual a faixa etária de 30 a 59 anos; o passivo a homens brancos e sem companheira e o excesso de peso a baixa renda, brancos, de 30 a 59 anos, sem ocupação e maior escolaridade. A comparação do conhecimento sobre HAS e seus fatores de risco mostrou mais acertos para todas as questões após as oficinas. Constatou-se comportamento mais saudável após intervenção. A efetividade do projeto de educação em saúde na melhora do conhecimento dos homens e também para adoção de hábitos de vida mais saudáveis foi evidente. Sugere-se que as etapas do projeto sejam reaplicadas e avaliadas como estratégia para modificar o perfil epidemiológico da hipertensão.Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-03-16T13:16:49Z No. of bitstreams: 1 Tese_Enf_Glicia Gleide Gonçalves Gama.pdf: 3096497 bytes, checksum: 4fd5d774dadcbf4b57e1fd9c3c30d369 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-04-19T15:16:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Enf_Glicia Gleide Gonçalves Gama.pdf: 3096497 bytes, checksum: 4fd5d774dadcbf4b57e1fd9c3c30d369 (MD5)Made available in DSpace on 2016-04-19T15:16:35Z (GMT). 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