Cuidar de pacientes em prolongamento artificial da Vida: concepção das enfermeiras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11511 |
Resumo: | A morte continua sendo um fenômeno que as pessoas têm medo e tentam, de toda forma, negá-la, resistindo falar abertamente. As enfermeiras, mesmo àquelas que trabalham em Unidade de Terapia Intensiva, vivenciam constantemente situações de dor e perda pela morte, mesmo assim, não é com naturalidade que esta é vista. Os tratamentos dispensados aos pacientes fora de possibilidade de cura, nessas unidades, continuam sendo ostensivos, gerando conflitos na equipe multiprofissional. Esta pesquisa, de caráter exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa, teve como objetivo analisar a concepção das enfermeiras sobre o cuidado de pacientes em prolongamento artificial da vida em UTI. Foi desenvolvido em UTI de um hospital público de grande porte da cidade de Salvador. Foram entrevistadas dezessete enfermeiras e, para análise dos dados foi utilizado a análise de conteúdo temática. Os principais achados se dividiram em três categorias, sendo estas: Percebendo o processo de morte-morrer, Percebendo o cuidado diante da perspectiva da morte e Percebendo a obstinação terapêutica. Conclui-se que as enfermeiras desenvolvem uma cuidado sem demonstrar envolvimento emocional, considerado mais como um cuidado técnico, acreditando que a vida tem um fim e que deve-se existir uma limitação nas condutas e na terapêuticas pois para elas o prolongamento artificial da vida é, tão somente, fonte geradora de sofrimento para o paciente e família. |
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Foram entrevistadas dezessete enfermeiras e, para análise dos dados foi utilizado a análise de conteúdo temática. Os principais achados se dividiram em três categorias, sendo estas: Percebendo o processo de morte-morrer, Percebendo o cuidado diante da perspectiva da morte e Percebendo a obstinação terapêutica. Conclui-se que as enfermeiras desenvolvem uma cuidado sem demonstrar envolvimento emocional, considerado mais como um cuidado técnico, acreditando que a vida tem um fim e que deve-se existir uma limitação nas condutas e na terapêuticas pois para elas o prolongamento artificial da vida é, tão somente, fonte geradora de sofrimento para o paciente e família.Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-05-14T17:58:07Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Carina Marinho.pdf: 985654 bytes, checksum: 8c25bf1c9f33e1f08062a4eee04c3aab (MD5)Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-05-29T20:01:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Carina Marinho.pdf: 985654 bytes, checksum: 8c25bf1c9f33e1f08062a4eee04c3aab (MD5)Made available in DSpace on 2013-05-29T20:01:54Z (GMT). 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