Adenotonsilectomia e classe II esquelética: estudo de caso controle
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22548 |
Resumo: | Introdução: Alterações morfológicas craniofaciais são atribuídas ao impedimento da função nasorrespiratória devido à hipertrofia obstrutiva de tonsilas faríngea e palatina. A adenotonsilectomia é indicada na infância para pacientes com obstrução nasorrespiratória, no entanto, a literatura científica não dispõe de informação a respeito do impacto da cirurgia para remoção de tonsilas no crescimento e desenvolvimento craniofacial em longo prazo. Objetivo: verificar a associação entre a realização da adenotonsilectomia na primeira infância e a má oclusão de Classe II esquelética na vida adulta e comparar crescimento vertical da face e comprimento do ramo mandibular entre indivíduos com Classe II esquelética e sem Classe II esquelética. Material e Método: foi realizado um estudo de caso controle não pareado. Os indivíduos que aceitaram participar da pesquisa responderam a um questionário e, após a identificação do padrão esquelético por meio de análise cefalométrica da telerradiografia de perfil, foram divididos em dois grupos: GRUPO CASO – composto por 23 indivíduos portadores de má oclusão de Classe II esquelética; GRUPO CONTROLE – composto por 27 indivíduos que não apresentavam má oclusão de Classe II esquelética. As imagens foram submetidas à análise cefalométrica no programa RADIOCEF Studio 2 (Radio Memory©) para comparação de medidas craniofaciais entre os grupos experimentais e verificação da associação entre a Classe II esquelética e a ocorrência da adenotonsilectomia na primeira infância. Resultados: Foi verificada uma forte associação epidemiológica entre a adenotonsilectomia e a má oclusão esquelética de Classe II (ORB=0,33) no sentido da proteção, independente do sexo (ORA=0,91). A altura facial anterior inferior foi maior para os indivíduos do grupo CASO e não houve diferença entre os grupos experimentais para as demais medidas cefalométricas que expressam o crescimento facial vertical. Conclusões: Dentre os benefícios em longo prazo da realização de adenotonsilectomia na primeira infância pode-se considerar, também, a prevenção do estabelecimento da Classe II esquelética na vida adulta. |
id |
UFBA-2_7c6423c2cbe91d7e1d3dbb585c975223 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/22548 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Cunha, Taís de Morais Alves daCunha, Taís de Morais Alves daMendes, Carlos Maurício CardealMendes, Carlos Maurício CardealCampos, Paulo Sérgio FloresRebello, Iêda Margarida Crusoé RochaTanaka, Orlando MotohiroRibeiro, Gerson Luiz Ulema2017-05-19T23:57:41Z2017-05-19T23:57:41Z2017-05-192016-12-20http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22548Introdução: Alterações morfológicas craniofaciais são atribuídas ao impedimento da função nasorrespiratória devido à hipertrofia obstrutiva de tonsilas faríngea e palatina. A adenotonsilectomia é indicada na infância para pacientes com obstrução nasorrespiratória, no entanto, a literatura científica não dispõe de informação a respeito do impacto da cirurgia para remoção de tonsilas no crescimento e desenvolvimento craniofacial em longo prazo. Objetivo: verificar a associação entre a realização da adenotonsilectomia na primeira infância e a má oclusão de Classe II esquelética na vida adulta e comparar crescimento vertical da face e comprimento do ramo mandibular entre indivíduos com Classe II esquelética e sem Classe II esquelética. Material e Método: foi realizado um estudo de caso controle não pareado. Os indivíduos que aceitaram participar da pesquisa responderam a um questionário e, após a identificação do padrão esquelético por meio de análise cefalométrica da telerradiografia de perfil, foram divididos em dois grupos: GRUPO CASO – composto por 23 indivíduos portadores de má oclusão de Classe II esquelética; GRUPO CONTROLE – composto por 27 indivíduos que não apresentavam má oclusão de Classe II esquelética. As imagens foram submetidas à análise cefalométrica no programa RADIOCEF Studio 2 (Radio Memory©) para comparação de medidas craniofaciais entre os grupos experimentais e verificação da associação entre a Classe II esquelética e a ocorrência da adenotonsilectomia na primeira infância. Resultados: Foi verificada uma forte associação epidemiológica entre a adenotonsilectomia e a má oclusão esquelética de Classe II (ORB=0,33) no sentido da proteção, independente do sexo (ORA=0,91). A altura facial anterior inferior foi maior para os indivíduos do grupo CASO e não houve diferença entre os grupos experimentais para as demais medidas cefalométricas que expressam o crescimento facial vertical. Conclusões: Dentre os benefícios em longo prazo da realização de adenotonsilectomia na primeira infância pode-se considerar, também, a prevenção do estabelecimento da Classe II esquelética na vida adulta.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-05-19T23:57:41Z No. of bitstreams: 1 Taís de Morais Alves da Cunha.pdf: 4477784 bytes, checksum: e0fdc6323869bbbc52188e298dd50bae (MD5)Made available in DSpace on 2017-05-19T23:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Taís de Morais Alves da Cunha.pdf: 4477784 bytes, checksum: e0fdc6323869bbbc52188e298dd50bae (MD5)Tonsilectomia.Anormalidade Craniofacial.Cefalometria.Adenotonsilectomia e classe II esquelética: estudo de caso controleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisInstituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia.Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas.ICS/UFBAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALTaís de Morais Alves da Cunha.pdfTaís de Morais Alves da Cunha.pdfapplication/pdf4477784https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22548/1/Ta%c3%ads%20de%20Morais%20Alves%20da%20Cunha.pdfe0fdc6323869bbbc52188e298dd50baeMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22548/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXTTaís de Morais Alves da Cunha.pdf.txtTaís de Morais Alves da Cunha.pdf.txtExtracted texttext/plain80048https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22548/3/Ta%c3%ads%20de%20Morais%20Alves%20da%20Cunha.pdf.txtcb8fee9c19fb66d4b6e032ae04566747MD53ri/225482022-07-05 14:04:14.112oai:repositorio.ufba.br:ri/22548VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:04:14Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Adenotonsilectomia e classe II esquelética: estudo de caso controle |
title |
Adenotonsilectomia e classe II esquelética: estudo de caso controle |
spellingShingle |
Adenotonsilectomia e classe II esquelética: estudo de caso controle Cunha, Taís de Morais Alves da Tonsilectomia. Anormalidade Craniofacial. Cefalometria. |
title_short |
Adenotonsilectomia e classe II esquelética: estudo de caso controle |
title_full |
Adenotonsilectomia e classe II esquelética: estudo de caso controle |
title_fullStr |
Adenotonsilectomia e classe II esquelética: estudo de caso controle |
title_full_unstemmed |
Adenotonsilectomia e classe II esquelética: estudo de caso controle |
title_sort |
Adenotonsilectomia e classe II esquelética: estudo de caso controle |
author |
Cunha, Taís de Morais Alves da |
author_facet |
Cunha, Taís de Morais Alves da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cunha, Taís de Morais Alves da Cunha, Taís de Morais Alves da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Mendes, Carlos Maurício Cardeal |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Mendes, Carlos Maurício Cardeal Campos, Paulo Sérgio Flores Rebello, Iêda Margarida Crusoé Rocha Tanaka, Orlando Motohiro Ribeiro, Gerson Luiz Ulema |
contributor_str_mv |
Mendes, Carlos Maurício Cardeal Mendes, Carlos Maurício Cardeal Campos, Paulo Sérgio Flores Rebello, Iêda Margarida Crusoé Rocha Tanaka, Orlando Motohiro Ribeiro, Gerson Luiz Ulema |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Tonsilectomia. Anormalidade Craniofacial. Cefalometria. |
topic |
Tonsilectomia. Anormalidade Craniofacial. Cefalometria. |
description |
Introdução: Alterações morfológicas craniofaciais são atribuídas ao impedimento da função nasorrespiratória devido à hipertrofia obstrutiva de tonsilas faríngea e palatina. A adenotonsilectomia é indicada na infância para pacientes com obstrução nasorrespiratória, no entanto, a literatura científica não dispõe de informação a respeito do impacto da cirurgia para remoção de tonsilas no crescimento e desenvolvimento craniofacial em longo prazo. Objetivo: verificar a associação entre a realização da adenotonsilectomia na primeira infância e a má oclusão de Classe II esquelética na vida adulta e comparar crescimento vertical da face e comprimento do ramo mandibular entre indivíduos com Classe II esquelética e sem Classe II esquelética. Material e Método: foi realizado um estudo de caso controle não pareado. Os indivíduos que aceitaram participar da pesquisa responderam a um questionário e, após a identificação do padrão esquelético por meio de análise cefalométrica da telerradiografia de perfil, foram divididos em dois grupos: GRUPO CASO – composto por 23 indivíduos portadores de má oclusão de Classe II esquelética; GRUPO CONTROLE – composto por 27 indivíduos que não apresentavam má oclusão de Classe II esquelética. As imagens foram submetidas à análise cefalométrica no programa RADIOCEF Studio 2 (Radio Memory©) para comparação de medidas craniofaciais entre os grupos experimentais e verificação da associação entre a Classe II esquelética e a ocorrência da adenotonsilectomia na primeira infância. Resultados: Foi verificada uma forte associação epidemiológica entre a adenotonsilectomia e a má oclusão esquelética de Classe II (ORB=0,33) no sentido da proteção, independente do sexo (ORA=0,91). A altura facial anterior inferior foi maior para os indivíduos do grupo CASO e não houve diferença entre os grupos experimentais para as demais medidas cefalométricas que expressam o crescimento facial vertical. Conclusões: Dentre os benefícios em longo prazo da realização de adenotonsilectomia na primeira infância pode-se considerar, também, a prevenção do estabelecimento da Classe II esquelética na vida adulta. |
publishDate |
2016 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2016-12-20 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-05-19T23:57:41Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-05-19T23:57:41Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-05-19 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22548 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22548 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia. |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas. |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
ICS/UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia. |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22548/1/Ta%c3%ads%20de%20Morais%20Alves%20da%20Cunha.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22548/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22548/3/Ta%c3%ads%20de%20Morais%20Alves%20da%20Cunha.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e0fdc6323869bbbc52188e298dd50bae ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0 cb8fee9c19fb66d4b6e032ae04566747 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459538484953088 |