Tendências da epidemia de Aids no Brasil após a terapia anti-retroviral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dourado, Maria Inês Costa
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Veras, Maria Amélia de S. M., Barreira, Dráurio, Brito, Ana Maria de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/2234
Resumo: p. 9-17
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RESULTADOS: O percentual de internações não se modificou no tempo, mas ocorreu diminuição de hospitalizações entre os usuários de terapia anti-retroviral. Houve um incremento de 2,7 vezes no número de indivíduos em uso da terapia, de 1997 a 2003. Incidência e mortalidade apresentaram crescimentos uniformes até 1995, em todas as regiões. A partir de 1996, verificou-se uma redução progressiva da mortalidade, embora a incidência continue crescendo. Em todas as regiões, exceto a Norte, as incidências esperadas foram maiores do que as observadas nos últimos anos, embora as diferenças somente tenham atingido níveis de significância estatística nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. CONCLUSÕES: As mudanças observadas no perfil de morbi-mortalidade da epidemia de Aids no Brasil poderiam ser explicadas pelo amplo acesso a terapia antiretroviral. Tal fato representou um impacto importante sobre a mortalidade por HIV/Aids, porém, outros fatores devem ser considerados, como idade da epidemia, medidas de prevenção, conhecimento sobre HIV/Aids e anos de escolaridade.Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2011-08-19T11:49:45Z No. of bitstreams: 1 03.pdf: 44037 bytes, checksum: c07dc5244c6f6782211f98e7c94af2e9 (MD5)Made available in DSpace on 2011-08-19T11:49:45Z (GMT). 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