Estudo do polimorfismo dos genes GSTT1 e GSTM1 em pacientes portadores de gliomas malignos1

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Marcelo Soares da Mota e
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Carvalho, Maria da Glória da Costa, Fonseca, Clovis Orlando da, Santos, Thereza Quirico, Bucco, Brenda Maiolino
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22766
Resumo: Polimorfismos são variações na sequência de nucleotídeos do DNA genômico tais como deleções, inserções e outras. Os polimorfismos podem provocar alteração na função proteica e no fenótipo. Eventualmente pode ocorrer a deleção de ambos os alelos de um determinado gene e, nesse caso, a proteína que seria codificada pelo gene não será expressa. Essa situação é bastante frequente para os genes GSTT1 e GSTM1 que codificam enzimas de detoxicação (glutationa Stransferase teta 1, e, glutationa S-transferase mu 1, respectivamente). Considerando que as enzimas de detoxicação têm um papel fundamental na biotransformação de xenobióticos, essa falta da expressão poderia acarretar uma menor proteção e, consequentemente, uma maior susceptibilidade ao desenvolvimento de doenças de perfil citotóxico, em especial o câncer. Este trabalho analisou o perfil genotípico de uma população de 30 pacientes portadores de gliomas malignos para os genes GSTT1 e GSTM1. Os tipos tumorais foram: vinte e quatro glioblastomas multiformes, três astrocitomas anaplásicos grau II, dois oligodendrogliomas e um astrocitoma anaplásico grau III. Os objetivos deste estudo foram comparar o genótipo dos 30 pacientes para os genes GSTT1 e GSTM1 com o encontrado em uma população de 65 sujeitos-controle teoricamente saudáveis, bem como, nos pacientes, relacionar a presença ou deleção desses genes com o tempo de sobrevida. Os resultados sugerem que o genótipo GSTT1 nulo poderia conferir uma maior proteção contra o desenvolvimento dessas malignidades cerebrais e também indicam uma possível relação entre o genótipo e o tempo de sobrevida para portadores desses gliomas.
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Considerando que as enzimas de detoxicação têm um papel fundamental na biotransformação de xenobióticos, essa falta da expressão poderia acarretar uma menor proteção e, consequentemente, uma maior susceptibilidade ao desenvolvimento de doenças de perfil citotóxico, em especial o câncer. Este trabalho analisou o perfil genotípico de uma população de 30 pacientes portadores de gliomas malignos para os genes GSTT1 e GSTM1. Os tipos tumorais foram: vinte e quatro glioblastomas multiformes, três astrocitomas anaplásicos grau II, dois oligodendrogliomas e um astrocitoma anaplásico grau III. Os objetivos deste estudo foram comparar o genótipo dos 30 pacientes para os genes GSTT1 e GSTM1 com o encontrado em uma população de 65 sujeitos-controle teoricamente saudáveis, bem como, nos pacientes, relacionar a presença ou deleção desses genes com o tempo de sobrevida. Os resultados sugerem que o genótipo GSTT1 nulo poderia conferir uma maior proteção contra o desenvolvimento dessas malignidades cerebrais e também indicam uma possível relação entre o genótipo e o tempo de sobrevida para portadores desses gliomas.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-05T16:42:55Z No. of bitstreams: 1 4_v.9_3.pdf: 311910 bytes, checksum: a605ee7dabbaccbb9e336429b9c67261 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-05T16:42:55Z (GMT). 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