Variação anatômica do músculo esternal: anatomia clínica e revisão da literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Rafael Gomes da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11677
Resumo: O músculo esternal é a variação anatômica de um músculo presente na parede anterior do tórax humano. Pode ser unilateral ou bilateral. A apresentação unilateral é mais comum e a incidência está entre 2 e 8% no mundo. Há maior diferenciação sobre os grupos étnicos. Apesar do primeiro relato deste músculo ser feito em 1604, ele é ainda desconhecido, principalmente pela comunidade médica, além de não existir modelos didáticos para o seu estudo e não ser citado em muitos livros-texto. O objetivo principal deste estudo é relatar os nove casos com a variação anatômica do músculo esternal encontrados no Departamento de Biomorfologia do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia. Os casos são de cadáveres adultos, de ambos os sexos, sendo que um é bilateral e oito são unilaterais. Em dois casos a inervação e vascularização podem ser vistas. Parte destes casos tem correspondência total com a classificação mais usada, parte tem correspondência parcial e dois casos tem dados semelhantes já publicados, mas não presentes na referida classificação. Diferentemente do que foi publicado até o presente momento, os critérios que definiram a divisão dos grupos neste estudo basearam-se em uma classificação anatômica de músculos, evitando se assim descrever duas vezes a mesma forma. Verificou-se que atualmente a clínica médica, cirúrgica, plástica reparadora e radiologia estão mais presentes no tocante da variação, porém ainda de maneira incipiente. Há relatos de que o músculo serve de gatilho para dor torácica mal definida, de autoenxerto sem rejeição ou deiscência de área doadora, gera alterações em eletrocardiograma, além de mimetizar nódulo mamário em mamografia. O médico deve se familiarizar com a imagem da variação para separá-la de outras lesões.
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Em dois casos a inervação e vascularização podem ser vistas. Parte destes casos tem correspondência total com a classificação mais usada, parte tem correspondência parcial e dois casos tem dados semelhantes já publicados, mas não presentes na referida classificação. Diferentemente do que foi publicado até o presente momento, os critérios que definiram a divisão dos grupos neste estudo basearam-se em uma classificação anatômica de músculos, evitando se assim descrever duas vezes a mesma forma. Verificou-se que atualmente a clínica médica, cirúrgica, plástica reparadora e radiologia estão mais presentes no tocante da variação, porém ainda de maneira incipiente. Há relatos de que o músculo serve de gatilho para dor torácica mal definida, de autoenxerto sem rejeição ou deiscência de área doadora, gera alterações em eletrocardiograma, além de mimetizar nódulo mamário em mamografia. 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