Limitações do Sistema de Informações Hospitalar: Um Levantamento sobre Tumores Hepáticos.

• Autor(a) principal: Silva Neta, Virgínia dos Santos
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
• Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16178
• topic: Carcinoma hepatocelular; Sistema Único de Saúde; Colangiocarcinoma

O carcinoma Hepatocelular (CHC) é um problema de saúde mundial, sendo o sexto câncer mais frequente no mundo, e a terceira causa de morte relacionada a câncer. É a principal causa de óbito em pacientes cirróticos compensados e a principal complicação clínica nestes pacientes. As hepatites crônicas virais pelo vírus B e C são as principais comorbidades associadas. Existem outras etiologias possíveis como hemocromatose, esteatose não alcoólica, cirrose criptogenica,cirrose biliar primaria,dentre outros. Existem outros tumores malignos de fígado como o carcinoma fibrolamelar, colangiocarcinoma, dentre outros mais raros. Objetivos Avaliar a prevalência de tumores hepáticos registrados no sistema de informação hospitalar (SIH) no período de Janeiro de 2008 à Outubro de 2012. Metodologia Através de um analise exaustiva dos dados contidos no DATASUS com CID-10: C22.0, correspondente a neoplasia maligna de fígado e vias biliares intra-hepáticas ,procurando todos os pacientes registrados de Janeiro de 2008 a outubro de 2012. Resultados Foram registradas 1045 AIH’s durante esses 4 anos, dentre as causas associadas 1033 não foram preenchidas; Apenas 33 tiveram alta curados, 484 alta melhorados e 392 evoluiram com óbito. A maioria,756 pacientes, tinham mais de 50 anos. A divisão entre sexos foi homogênea. Os procedimentos mais realizados foram procedimentos clínicos de pacientes oncológicos. E no total foram gastos R$ 895492,33 com estes pacientes. Discussão A Bahia gasta muito pouco com pacientes com neoplasia de fígado e a frequência da doença vem aumentando, como consequência poucos pacientes recebem tratamento curativo. O mau preenchimento das AIH’s comprometeu este estudo, cursando com a falta de informações importantes para conclusões. Conclusão O DATASUS não é representativo da realidade de saúde no estado. O estado da Bahia gasta pouco com estes pacientes e talvez por isso, apenas cerca de 3% das internações evoluíram com cura.