O papel das quimiocinas na resposta imune de pacientes com leishmaniose mucosa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17191 |
Resumo: | A leishmaniose mucosa é uma forma de leishmaniose tegumentar associada mais com a Leishmania braziliensis. Quimiocinas são grupo de proteínas estruturalmente pequenas que agem como quimio-atraentes para leucócitos e parecem estar envolvidas na imunopatogênese da leishmaniose mucosa. Objetivo: Destacar o papel das quimiocinas na resposta imune de pacientes com leishmaniose mucosa. Metodologia: Revisão sistemática da literatura através do principal banco de dados mundial, o PubMed. Os dados para a confecção dessa revisão foram obtidos a partir de estudos originais e revisões sistemáticas. Resultado: Este trabalho selecionou 57 estudos através dos filtros, na base eletrônica de dados do PuBmed, desses apenas 2 foram incluídos, pois faziam referências às quimocinas em seus resumos. A produção de CCL2 e CXCL8 por macrófagos de pacientes com LM foi maior do que a produção de pacientes SC. Os níveis de CXCL9 foram significativamente maiores em paciente com LM comparados com paciente SC e grupo controle. De acordo com resultados preliminares observados foi possível detectar níveis significativamente mais elevados de CCL4 e CXCL10 em amostras de soro de pacientes com LM em comparação a pacientes com LC e grupo controle. Discussão: As diferentes quimiocinas interferem de diversas formas na multiplicação do parasita, sendo assim, agem de maneiras diferentes na inflamação e nas manifestações clínicas da leishmaniose. A explicação que justifica o fato de pacientes com leishmaniose mucosa produzirem altos níveis de quimiocinas ainda não está bem estabelecida. Fatores genéticos, tais como polimorfismos em receptores TLR e os fatores relacionados ao parasita podem explicar em parte essa diferença na produção de quimiocinas. Conclusão: Na avaliação da resposta imune de pacientes com leishmaniose mucosa, identificou-se um aumento na produção das quimiocinas CCL2, CCL4, CXCL9 e CXCL10. A elevação dessas quimiocinas parece estar relacionada ao desenvolvimento das manifestações clínicas observadas em pacientes com leishmaniose mucosa. |
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Macedo, Aécio Mateus deLessa, Marcus Miranda2015-03-19T15:23:32Z2015-03-19T15:23:32Z2015-03-192014http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17191A leishmaniose mucosa é uma forma de leishmaniose tegumentar associada mais com a Leishmania braziliensis. Quimiocinas são grupo de proteínas estruturalmente pequenas que agem como quimio-atraentes para leucócitos e parecem estar envolvidas na imunopatogênese da leishmaniose mucosa. Objetivo: Destacar o papel das quimiocinas na resposta imune de pacientes com leishmaniose mucosa. Metodologia: Revisão sistemática da literatura através do principal banco de dados mundial, o PubMed. Os dados para a confecção dessa revisão foram obtidos a partir de estudos originais e revisões sistemáticas. Resultado: Este trabalho selecionou 57 estudos através dos filtros, na base eletrônica de dados do PuBmed, desses apenas 2 foram incluídos, pois faziam referências às quimocinas em seus resumos. A produção de CCL2 e CXCL8 por macrófagos de pacientes com LM foi maior do que a produção de pacientes SC. Os níveis de CXCL9 foram significativamente maiores em paciente com LM comparados com paciente SC e grupo controle. De acordo com resultados preliminares observados foi possível detectar níveis significativamente mais elevados de CCL4 e CXCL10 em amostras de soro de pacientes com LM em comparação a pacientes com LC e grupo controle. Discussão: As diferentes quimiocinas interferem de diversas formas na multiplicação do parasita, sendo assim, agem de maneiras diferentes na inflamação e nas manifestações clínicas da leishmaniose. A explicação que justifica o fato de pacientes com leishmaniose mucosa produzirem altos níveis de quimiocinas ainda não está bem estabelecida. Fatores genéticos, tais como polimorfismos em receptores TLR e os fatores relacionados ao parasita podem explicar em parte essa diferença na produção de quimiocinas. Conclusão: Na avaliação da resposta imune de pacientes com leishmaniose mucosa, identificou-se um aumento na produção das quimiocinas CCL2, CCL4, CXCL9 e CXCL10. A elevação dessas quimiocinas parece estar relacionada ao desenvolvimento das manifestações clínicas observadas em pacientes com leishmaniose mucosa.Submitted by José Miranda Ribeiro (joserib@ufba.br) on 2015-02-05T13:46:50Z No. of bitstreams: 1 Aécio Mateus de Macedo Copy.pdf: 467171 bytes, checksum: 02232f859a56b6329d3a0929b65a985d (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2015-03-19T15:23:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Aécio Mateus de Macedo Copy.pdf: 467171 bytes, checksum: 02232f859a56b6329d3a0929b65a985d (MD5)Made available in DSpace on 2015-03-19T15:23:32Z (GMT). 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