Racismo e desvio existencial em Fanon: entre o grande erro branco e a miragem negra
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36784 |
Resumo: | O presente trabalho tem como tema as relações inauguradas pela situação colonial a partir das análises oferecidas por Frantz Fanon em sua obra Pele negra, máscaras brancas (2008). Seguindo as implicações filosóficas levantadas pelo autor, busca-se compreender o impacto do racismo nas relações entre colonizadores e colonizados e suas consequências para a subjetividade negra no mundo moderno. A situação colonial é responsável por um condicionamento histórico que criou dificuldades na relação entre negros e brancos através da racialização da experiência desses indivíduos e sua distinção entre inferiores e superiores. O fim da escravidão é apresentado pelo autor como uma transformação das relações sociais que, pelo modo como foi realizada, não proporcionou o reconhecimento efetivo da humanidade dos antigos escravos. Em decorrência dessa interdição do reconhecimento Fanon identifica o desvio existencial provocado pelo racismo como determinação do ser do negro pelo seu aparecer. Buscaremos compreender quais dilemas essa sobredeterminação exterior impõe a subjetividade negra, assim como, os caminhos propostos pelo psiquiatra e filósofo |
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2023-03-30T10:05:46Z2023-03-30T10:05:46Z2022-12-06https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36784O presente trabalho tem como tema as relações inauguradas pela situação colonial a partir das análises oferecidas por Frantz Fanon em sua obra Pele negra, máscaras brancas (2008). Seguindo as implicações filosóficas levantadas pelo autor, busca-se compreender o impacto do racismo nas relações entre colonizadores e colonizados e suas consequências para a subjetividade negra no mundo moderno. A situação colonial é responsável por um condicionamento histórico que criou dificuldades na relação entre negros e brancos através da racialização da experiência desses indivíduos e sua distinção entre inferiores e superiores. O fim da escravidão é apresentado pelo autor como uma transformação das relações sociais que, pelo modo como foi realizada, não proporcionou o reconhecimento efetivo da humanidade dos antigos escravos. Em decorrência dessa interdição do reconhecimento Fanon identifica o desvio existencial provocado pelo racismo como determinação do ser do negro pelo seu aparecer. Buscaremos compreender quais dilemas essa sobredeterminação exterior impõe a subjetividade negra, assim como, os caminhos propostos pelo psiquiatra e filósofoThe present work has theme such as relationships inaugurated by the colonial situation from the analysis presented by Frantz Fanon in his work Black skin, white masks (2008). Following the philosophical implications raised by the author, we seek to understand the impact of racism on the relationship between colonizers and colonized and its consequences for black subjectivity in the modern world. The colonial situation is responsible for a historical conditioning that created difficulties in the relationship between blacks and whites through the racialization of these bodies and their distinction between bottom and upper. The end of slavery is presented by the author as a transformation of social relations that, by the way it was carried out, did not allow the effective recognition of the humanity of the ancients slaves. As a result of this interdiction of recognition, Fanon identifies the existential deviation caused by racism as the determination of the black person's being by his appearance. We will seek to understand the dilemmas that this external overdetermination imposes on black subjectivity as well as the ways proposed by the Martinican psychiatrist and philosopher for a possible overcoming of this historical conditioning.Submitted by Colegiado Filosofia (colsofia@ufba.br) on 2023-03-28T13:11:21Z No. of bitstreams: 1 TCC-Lucas_Silva_Santos.pdf: 1209111 bytes, checksum: b9e5855874573f617c9ce671851d081d (MD5)Approved for entry into archive by Isaac Viana da Cunha Araújo (isaac.cunha@ufba.br) on 2023-03-30T10:05:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TCC-Lucas_Silva_Santos.pdf: 1209111 bytes, checksum: b9e5855874573f617c9ce671851d081d (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-30T10:05:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TCC-Lucas_Silva_Santos.pdf: 1209111 bytes, checksum: b9e5855874573f617c9ce671851d081d (MD5) Previous issue date: 2022-12-06porUniversidade Federal da BahiaFILOSOFIAUFBABrasilFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)Colonial situationRecognitionRacismExistential DeviationCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIASituação colonialReconhecimentoRacismoDesvio existencialRacismo e desvio existencial em Fanon: entre o grande erro branco e a miragem negraLicenciaturainfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionSantos, Vinícius dosPereira, Leonardo Jorge da HoraAndrade, ÉricoSantos, Lucas Silvareponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTTCC-Lucas_Silva_Santos.pdf.txtTCC-Lucas_Silva_Santos.pdf.txtExtracted texttext/plain125562https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36784/3/TCC-Lucas_Silva_Santos.pdf.txtf0ae9e74e2cefca8e1ac5f473da432a7MD53ORIGINALTCC-Lucas_Silva_Santos.pdfTCC-Lucas_Silva_Santos.pdfapplication/pdf1209111https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36784/1/TCC-Lucas_Silva_Santos.pdfb9e5855874573f617c9ce671851d081dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36784/2/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD52ri/367842023-04-01 02:03:51.091oai:repositorio.ufba.br:ri/36784TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-04-01T05:03:51Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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