A estrutura interna das nominalizações em -ção e -mento no português brasileiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37624 |
Resumo: | Esta tese investiga as nominalizações em –ção e –mento (estruturação/alongamento) no português brasileiro (PB). A partir de um estudo descritivo do fenômeno, realizo uma análise acerca das diversas leituras verificadas nessas formações e suas implicações na estrutura interna dos nominais com esses sufixos. Na literatura linguística (BASÍLIO, 1980; ROCHA, 1999), eles são considerados concorrentes, ou seja, podem ser inseridos nos mesmos ambientes, dada a existência de formas duplas (SANTOS, 2006; SILVEIRA, 2015; FREITAS, 2015; REIS, 2016) em –ção e –mento (englobação/englobamento). No PB, nota-se que as nominalizações, a partir da anexação dos sufixos –ção e –mento a bases verbais, permitem as seguintes leituras: i) evento (simples e iterativo); ii) resultado (GRIMSHAW, 1990; PICALLO, 1997; ALEXIADOU, 2009; HARLEY, 2009) e iii) entidade (singularizada, lugar e coletiva) (BRITO; OLIVEIRA, 1997; REIS, 2016). No intuito de investigar a hipótese de que as leituras identificadas nas nominalizações em –ção e –mento estão relacionadas às diversas fases (MARANTZ, 1997) por que passam durante a sua derivação, adotei o modelo teórico da Morfologia Distribuída (HALLE; MARANTZ, 1993, 1994; MARANTZ, 1997; SIDDIQI, 2009). Para a investigação da hipótese de que os traços de Aspecto Lexical (dinamicidade, duração e telicidade) e de Aspecto Gramatical (perfectivo e imperfectivo) estão relacionados com as diversas leituras percebidas nas formações analisadas, optei pelo estudo do Aspecto nas línguas (VENDLER, 1967; VERKUYL, 1972, 1999; COMRIE, 1976; DOWTY, 1979; SMITH, 1997; CROFT, 2012). Essa pesquisa justifica-se pela originalidade das hipóteses, principalmente, ao se inserir as noções de aspecto Lexical e Gramatical no âmbito das investigações das nominalizações em –ção e –mento, visto que, embora tenham sido foco de diversos estudos, não se encontrou nenhum trabalho que relacione as leituras expressas pelas formações em –ção e –mento aos traços funcionais de aspecto Lexical e Gramatical, como primitivos selecionados na Lista 1 e amalgamados nas projeções de Aspecto Lexical (AspectlP) e Gramatical (AspectgP), traços universais das línguas humanas, presentes desde o processo de aquisição da linguagem (WEXLER, 1998; HERMONT; MORATO, 2014; LESSA, 2016; CASTRO; HERMONT, 2017). No que tange aos aspectos metodológicos, para o desenvolvimento desta pesquisa, utilizei o corpus constituído para a dissertação de mestrado da autora (REIS, 2016) e alguns dados foram coletados em sítios eletrônicos, especificamente em blogs do PB. A investigação realizada permitiu encontrar evidências da presença dos traços de Aspecto Lexical e Gramatical nas nominalizações estudadas, confirmando a hipótese de que são os traços aspectuais que determinam as diferentes leituras dos nominais em -ção e -mento. Além disso, também possibilitou confirmar a hipótese de que as camadas envolvidas na derivação das palavras são importantes para a determinação das interpretações dos nomes em –ção e –mento no PB. |
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2023-08-09T11:35:50Z2023-08-09T11:35:50Z2023-02-06https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37624Esta tese investiga as nominalizações em –ção e –mento (estruturação/alongamento) no português brasileiro (PB). A partir de um estudo descritivo do fenômeno, realizo uma análise acerca das diversas leituras verificadas nessas formações e suas implicações na estrutura interna dos nominais com esses sufixos. Na literatura linguística (BASÍLIO, 1980; ROCHA, 1999), eles são considerados concorrentes, ou seja, podem ser inseridos nos mesmos ambientes, dada a existência de formas duplas (SANTOS, 2006; SILVEIRA, 2015; FREITAS, 2015; REIS, 2016) em –ção e –mento (englobação/englobamento). No PB, nota-se que as nominalizações, a partir da anexação dos sufixos –ção e –mento a bases verbais, permitem as seguintes leituras: i) evento (simples e iterativo); ii) resultado (GRIMSHAW, 1990; PICALLO, 1997; ALEXIADOU, 2009; HARLEY, 2009) e iii) entidade (singularizada, lugar e coletiva) (BRITO; OLIVEIRA, 1997; REIS, 2016). No intuito de investigar a hipótese de que as leituras identificadas nas nominalizações em –ção e –mento estão relacionadas às diversas fases (MARANTZ, 1997) por que passam durante a sua derivação, adotei o modelo teórico da Morfologia Distribuída (HALLE; MARANTZ, 1993, 1994; MARANTZ, 1997; SIDDIQI, 2009). Para a investigação da hipótese de que os traços de Aspecto Lexical (dinamicidade, duração e telicidade) e de Aspecto Gramatical (perfectivo e imperfectivo) estão relacionados com as diversas leituras percebidas nas formações analisadas, optei pelo estudo do Aspecto nas línguas (VENDLER, 1967; VERKUYL, 1972, 1999; COMRIE, 1976; DOWTY, 1979; SMITH, 1997; CROFT, 2012). Essa pesquisa justifica-se pela originalidade das hipóteses, principalmente, ao se inserir as noções de aspecto Lexical e Gramatical no âmbito das investigações das nominalizações em –ção e –mento, visto que, embora tenham sido foco de diversos estudos, não se encontrou nenhum trabalho que relacione as leituras expressas pelas formações em –ção e –mento aos traços funcionais de aspecto Lexical e Gramatical, como primitivos selecionados na Lista 1 e amalgamados nas projeções de Aspecto Lexical (AspectlP) e Gramatical (AspectgP), traços universais das línguas humanas, presentes desde o processo de aquisição da linguagem (WEXLER, 1998; HERMONT; MORATO, 2014; LESSA, 2016; CASTRO; HERMONT, 2017). No que tange aos aspectos metodológicos, para o desenvolvimento desta pesquisa, utilizei o corpus constituído para a dissertação de mestrado da autora (REIS, 2016) e alguns dados foram coletados em sítios eletrônicos, especificamente em blogs do PB. A investigação realizada permitiu encontrar evidências da presença dos traços de Aspecto Lexical e Gramatical nas nominalizações estudadas, confirmando a hipótese de que são os traços aspectuais que determinam as diferentes leituras dos nominais em -ção e -mento. Além disso, também possibilitou confirmar a hipótese de que as camadas envolvidas na derivação das palavras são importantes para a determinação das interpretações dos nomes em –ção e –mento no PB.This thesis investigates the nominalizations with –ção and –mento (estruturação/alongamento) in Brazilian Portuguese (BP). Based on a descriptive study of this phenomenon, I analyze the different readings found in these words and their implications regarding the internal structure of nouns with these suffixes. According to specialized literature (BASÍLIO, 1980; ROCHA, 1999), they are considered concurrent morphemes, that is to say they can be inserted in the same context for the existence of double forms (SANTOS, 2006; SILVEIRA, 2014; FREITAS, 2015; REIS, 2016). ) with –ção and –mento (englobação/englobamento). In BP we observe that the nominalizations with the suffixes –ção and –mento attached to verbs allow the following readings: i) event (simple and iterative); ii) result (GRIMSHAW, 1990; PICALLO, 1997; ALEXIADOU, 2009; HARLEY, 2009) and iii) entity (singularized, place and collective) (BRITO; OLIVEIRA, 1997; REIS, 2016). To investigate the hypothesis that the readings identified in the nominalizations with –ção and –mento are related to the different phases (MARANTZ, 1997) they go through during their derivation, I adopted the theoretical model of Distributed Morphology (HALLE; MARANTZ, 1993). , 1994; MARANTZ, 1997; SIDDIQI, 2009). Also, I chose to study the Aspect in languages (VENDLER, 1967; VERKUYL, 1972, 1999; COMRIE, 1976; DOWTY, 1979; SMITH, 1997; CROFT, 2012) to investigate the hypothesis that the features of the Lexical Aspect (dynamicity, duration, and telicity) and Grammatical Aspect (perfective and imperfective) are related to the different readings found in words with -ção e -mento. This work is justified by the originality of the hypotheses, mainly when it applies the notions of Lexical and Grammatical Aspects in the scope of the studies on nominalizations with –ção and –mento. Although there has been several studies on those nominalizatons, none of them associates the readings expressed by the words with –ção and –mento to the functional features of Lexical and Grammatical Aspect as primitives selected in List 1 and bound in the projections of Lexical Aspect (AspectlP) and Grammatical (AspectgP), universal features of human languages, found even in the process of language acquisition (WEXLER, 1998; HERMONT; MORATO, 2014; LESSA, 2016; CASTRO; HERMONT, 2017). Regarding methodological aspects, the present work used the data in my dissertation (REIS, 2016), and some data was found on electronic sites, specifically on PB blogs. This investigation allowed us to find evidences of the presence of Lexical and Grammatical Aspect features in the nominalizations with -ção e -mento, validating the hypothesis that it is the aspectual features that determine the different readings of the nominalizations with -ção and -mento, and also that the layers in the derivation are important for determining the interpretations of the nouns in –ção and –mento in BP.Submitted by Raisa Reis dos Santos (raisa-reis@hotmail.com) on 2023-08-08T14:40:53Z No. of bitstreams: 3 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) ATA DE DEFESA - RAISA REIS DOS SANTOS.pdf: 16813 bytes, checksum: 44fa7a57560b8194ee5885b48f72d488 (MD5) TESE- RAISA REIS DOS SANTOS.pdf: 1857917 bytes, checksum: 3c7897c3c8eed01d4a533fb25754624e (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-08-09T11:35:50Z (GMT) No. of bitstreams: 3 ATA DE DEFESA - RAISA REIS DOS SANTOS.pdf: 16813 bytes, checksum: 44fa7a57560b8194ee5885b48f72d488 (MD5) TESE- RAISA REIS DOS SANTOS.pdf: 1857917 bytes, checksum: 3c7897c3c8eed01d4a533fb25754624e (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-09T11:35:50Z (GMT). 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Nominalization with –ção and –mento Lexical Aspect Grammatical Aspect Distributed Morphology |
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Esta tese investiga as nominalizações em –ção e –mento (estruturação/alongamento) no português brasileiro (PB). A partir de um estudo descritivo do fenômeno, realizo uma análise acerca das diversas leituras verificadas nessas formações e suas implicações na estrutura interna dos nominais com esses sufixos. Na literatura linguística (BASÍLIO, 1980; ROCHA, 1999), eles são considerados concorrentes, ou seja, podem ser inseridos nos mesmos ambientes, dada a existência de formas duplas (SANTOS, 2006; SILVEIRA, 2015; FREITAS, 2015; REIS, 2016) em –ção e –mento (englobação/englobamento). No PB, nota-se que as nominalizações, a partir da anexação dos sufixos –ção e –mento a bases verbais, permitem as seguintes leituras: i) evento (simples e iterativo); ii) resultado (GRIMSHAW, 1990; PICALLO, 1997; ALEXIADOU, 2009; HARLEY, 2009) e iii) entidade (singularizada, lugar e coletiva) (BRITO; OLIVEIRA, 1997; REIS, 2016). No intuito de investigar a hipótese de que as leituras identificadas nas nominalizações em –ção e –mento estão relacionadas às diversas fases (MARANTZ, 1997) por que passam durante a sua derivação, adotei o modelo teórico da Morfologia Distribuída (HALLE; MARANTZ, 1993, 1994; MARANTZ, 1997; SIDDIQI, 2009). Para a investigação da hipótese de que os traços de Aspecto Lexical (dinamicidade, duração e telicidade) e de Aspecto Gramatical (perfectivo e imperfectivo) estão relacionados com as diversas leituras percebidas nas formações analisadas, optei pelo estudo do Aspecto nas línguas (VENDLER, 1967; VERKUYL, 1972, 1999; COMRIE, 1976; DOWTY, 1979; SMITH, 1997; CROFT, 2012). Essa pesquisa justifica-se pela originalidade das hipóteses, principalmente, ao se inserir as noções de aspecto Lexical e Gramatical no âmbito das investigações das nominalizações em –ção e –mento, visto que, embora tenham sido foco de diversos estudos, não se encontrou nenhum trabalho que relacione as leituras expressas pelas formações em –ção e –mento aos traços funcionais de aspecto Lexical e Gramatical, como primitivos selecionados na Lista 1 e amalgamados nas projeções de Aspecto Lexical (AspectlP) e Gramatical (AspectgP), traços universais das línguas humanas, presentes desde o processo de aquisição da linguagem (WEXLER, 1998; HERMONT; MORATO, 2014; LESSA, 2016; CASTRO; HERMONT, 2017). No que tange aos aspectos metodológicos, para o desenvolvimento desta pesquisa, utilizei o corpus constituído para a dissertação de mestrado da autora (REIS, 2016) e alguns dados foram coletados em sítios eletrônicos, especificamente em blogs do PB. A investigação realizada permitiu encontrar evidências da presença dos traços de Aspecto Lexical e Gramatical nas nominalizações estudadas, confirmando a hipótese de que são os traços aspectuais que determinam as diferentes leituras dos nominais em -ção e -mento. Além disso, também possibilitou confirmar a hipótese de que as camadas envolvidas na derivação das palavras são importantes para a determinação das interpretações dos nomes em –ção e –mento no PB. |
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2023 |
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