Determinação da estabilidade oxidativa de óleos, gorduras e do biodiesel baseada em propriedades óticas e atmosfera oxidante

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares Júnior, Luiz Carlos Simões
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28673
Resumo: O interesse pelo uso de biodiesel enquanto fonte energética tem crescido nos últimos anos, apesar deste ser utilizado como combustível há muitos anos. Um dos grandes desafios para utilização desse biocombustível é garantir que ele chegue ao mercado dentro das especificações. Dentre os parâmetros que são avaliados, um deles ainda representa um limitante, a estabilidade oxidativa. O biodiesel oxidado apresenta elevação da sua acidez, viscosidade, corrosividade e a formação de compostos indesejáveis, como polímeros e depósitos, que podem ocasionar problemas nos motores. A norma brasileira, assim como a européia, define que para um combustível estar apto à comercialização, quando submetido ao ensaio acelerado Rancimat, na temperatura de 110oC, sob a ação de um fluxo de ar de 10 L/h, deve apresentar uma estabilidade oxidativa mínima de 6 horas. Apesar de amplamente difundidos, os resultados deste método ainda suscitam vários questionamentos. Neste trabalho são propostas três novas metodologias para determinação da estabilidade oxidativa do biodiesel, dos óleos e das gorduras. A primeira delas se baseia na medida dos espectros de absorção no visível, estes espectros são coletados enquanto a amostra é submetida à oxidação forçada. A segunda técnica baseia-se no monitoramento da foto-oxidação por medidas de espectroscopia de transmissão. A última utiliza o ozônio como agente potencializador do processo oxidativo, o ozônio é administrado às amostras durante as medidas realizadas pelo método Rancimat. As técnicas desenvolvidas foram comparadas ao método Rancimat e demonstraram ser capazes de fornecer resultados confiáveis, utilizando-se de uma metodologia mais simples e barata de análise.
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A norma brasileira, assim como a européia, define que para um combustível estar apto à comercialização, quando submetido ao ensaio acelerado Rancimat, na temperatura de 110oC, sob a ação de um fluxo de ar de 10 L/h, deve apresentar uma estabilidade oxidativa mínima de 6 horas. Apesar de amplamente difundidos, os resultados deste método ainda suscitam vários questionamentos. Neste trabalho são propostas três novas metodologias para determinação da estabilidade oxidativa do biodiesel, dos óleos e das gorduras. A primeira delas se baseia na medida dos espectros de absorção no visível, estes espectros são coletados enquanto a amostra é submetida à oxidação forçada. A segunda técnica baseia-se no monitoramento da foto-oxidação por medidas de espectroscopia de transmissão. A última utiliza o ozônio como agente potencializador do processo oxidativo, o ozônio é administrado às amostras durante as medidas realizadas pelo método Rancimat. 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