Prevalência das alterações de fala decorrentes de dificuldades fonéticas e fonológicas em um serviço de otorrinolaringologia da cidade de Salvador- Ba.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Larissa da Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26569
Resumo: identificar e caracterizar as alterações de linguagem (desvios fonológicos) e de fala (desvios fonéticos) mais frequentes em crianças na faixa etária de 4 a 7 anos de idade em ambos os gêneros atendidas em um Centro de Otorrinolaringologia cidade de Salvador-BA. Método: estudo de análise longitudinal, retrospectivo e descritivo. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação do Questionário/Ficha estruturado pela própria pesquisadora. A fonte de dados desta pesquisa foram prontuários/fichas dos pacientes atendidos no Centro de Otorrinolaringologia Otorrinos Associados – INOOA, Salvador, Bahia. Os dados foram analisados estatisticamente. Resultados: foram analisados 31 prontuários de crianças com queixa/histórico de alteração de linguagem e/ou fala, sendo 22 (70,9%) do gênero masculino e 9 (29%) do gênero feminino. A média das idades das crianças desta pesquisa foi de 4,8 anos. Na análise dos prontuários constatou-se que 3 crianças apresentavam desvio fonético, sendo 1 criança do gênero feminino e 2 do gênero masculino.Os desvios fonéticos observados nesse estudo foram: ceceio lateral associado com imprecisão articularia e ceceio anterior. Com relação ao desvio fonológico, a maior prevalência foi no gênero masculino. Os processos fonológicos mais utilizados pelas crianças desse estudo foram: simplificação da redução de encontro consonantal com prevalência de 16,6% (16 crianças); processo de posteriorização 6,2% (6 crianças). Conclusão: A realização deste estudo possibilitou verificar as alterações de fala/linguagem em crianças, onde foi constatado que o gênero masculino apresentou maior prevalência em relação ao gênero feminino. Nesse sentido, a faixa etária mais acometida pelos desvios fonéticos e fonológicos foi a de 4 anos de idade.
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