Achados e sintomas otoneurológicos na esclerose sistêmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Marília Mendes
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Araujo, Fernando Antonio Glasner da Rocha, Castellucci, José Geraldo de Souza, Carvalho, Jozélio Freire de, Araújo, Roberto Paulo Correia de, Corona, Ana Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23180
Resumo: Objetivo: Descrever a frequência dos sintomas otoneurológicos e alterações auditivas na população ambulatorial de indivíduos com Esclerose Sistêmica (ES), bem como a relação destes com o tempo da doença. Metodologia: Trata-se de uma série de casos de indivíduos com diagnóstico de ES, acompanhados no Serviço de Reumatologia do Complexo Hospitalar Universitário Prof. Edgar Santos, da Universidade Federal da Bahia. Coletaram-se os dados sociodemográficos, de estilo de vida e sintomas otoneurológicos por meio de entrevista, seguida de avaliação audiológica básica. Resultado: Dos 40 indivíduos acompanhados no serviço, 27 participaram do estudo, sendo a maioria do sexo feminino. A idade mínima dos casos foi de 21 anos e a máxima, 67 anos. Verificou-se que 26 indivíduos apresentavam pelo menos uma queixa otoneurológica, sendo mais frequente o relato de tontura. Dos 27 indivíduos, 15 apresentaram perda auditiva de grau e configuração variáveis, sendo a maioria do tipo sensorioneural, com maior comprometimento das frequências agudas. O tempo médio da doença foi de 11,3 anos e um maior tempo não explica a presença, tipo e frequência de queixas otoneurológicas e da perda auditiva nesses indivíduos. Conclusão: O presente estudo revela elevada prevalência de queixas otoneurológicas e alterações auditivas em indivíduos com ES e aponta para a necessidade de inclusão de testes auditivos na avaliação de rotina desses pacientes. Desta forma, a identificação precoce de perdas auditivas e adequada reabilitação da audição e da comunicação contribuirão para uma melhoria da qualidade de vida de indivíduos acometidos por ES.
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Resultado: Dos 40 indivíduos acompanhados no serviço, 27 participaram do estudo, sendo a maioria do sexo feminino. A idade mínima dos casos foi de 21 anos e a máxima, 67 anos. Verificou-se que 26 indivíduos apresentavam pelo menos uma queixa otoneurológica, sendo mais frequente o relato de tontura. Dos 27 indivíduos, 15 apresentaram perda auditiva de grau e configuração variáveis, sendo a maioria do tipo sensorioneural, com maior comprometimento das frequências agudas. O tempo médio da doença foi de 11,3 anos e um maior tempo não explica a presença, tipo e frequência de queixas otoneurológicas e da perda auditiva nesses indivíduos. Conclusão: O presente estudo revela elevada prevalência de queixas otoneurológicas e alterações auditivas em indivíduos com ES e aponta para a necessidade de inclusão de testes auditivos na avaliação de rotina desses pacientes. Desta forma, a identificação precoce de perdas auditivas e adequada reabilitação da audição e da comunicação contribuirão para uma melhoria da qualidade de vida de indivíduos acometidos por ES.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-20T13:29:17Z No. of bitstreams: 1 7_v.13_3.pdf: 683299 bytes, checksum: dfaeaf9a5fc87ebc192e119ea1e2a4ec (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-20T13:29:17Z (GMT). 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