Corpos, obesidades e práticas integrativas e complementares em saúde: etnografando modos de cuidado em um centro de referência da rede SUS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Juliede de Andrade
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37399
Resumo: Objetivo: Este estudo objetivou compreender de que modo as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde atuam na produção do cuidado às pessoas com obesidade em um serviço de Atenção Ambulatorial Especializada, no qual há distintos espaços de cuidado, com diferentes racionalidades médicas e práticas terapêuticas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa etnográfica realizada entre janeiro e julho de 2019, realizada no Ambulatório de Obesidade, no Ambulatório de Obesidade da Residência Médica em Endocrinologia e no Ambulatório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), pertencentes a um serviço de Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) às pessoas com obesidade, situado na cidade de Salvador, Bahia. O presente trabalho se configurou, primordialmente, em uma investigação etnográfica que faz interface com as Ciências Sociais em Saúde. A perspectiva da Teoria Ator-Rede (ANT) de Bruno Latour (2012), por considerar a agência de atores (humanos e não humanos) e de espaços, bem como as (inter)ações entre estes, subsidiou o processo de condução teórico-metodológico da pesquisa ao favorecer a observação, a descrição e as microanálises das tessituras dos processos de cuidado. Resultados e Discussão: Para fins desta tese, os resultados serão apresentados em formato de artigo e capítulos de livro, com exceção do Capítulo 1, o qual faz uma descrição do lócus de estudo, das suas estruturas, ambulatórios e equipes. O primeiro artigo explora a experiência de etnografar sobre o cuidado às pessoas com obesidade em um serviço de AAE. Foi observado que no momento de encontro do meu corpo magro com corpos obesos, havia um (entre)corpo e é ele que entra em cena e se coloca como um desafio do processo, dado que a compreensão do próprio corpo, e consequentemente da obesidade, é também construída na relação com o outro. A minha presença, não somente do meu corpo, mas quem eu era e as insígnias carregadas por ele, afetariam o que eu observava; eu seria afetada pela agência de atores presentes no serviço de AAE; e os meus resultados seriam desfechos desses dois fatos. O segundo artigo buscou compreender como os distintos modos de acolhimento coletivo são coordenados na produção do cuidado às pessoas com obesidade a partir da experiência do Ambulatório de PICS e da experiência dos Ambulatórios de Obesidade. Observou-se que os acolhimentos ainda preservam uma dimensão técnica e instrumental voltada à recepção de novos usuários e de fornecer informações. Contudo, no Ambulatório de PICS, observou-se também a utilização de outros dispositivos como, por exemplo, a inclusão de usuários veteranos no acolhimento coletivo como protagonistas do acolhimento, produzindo assim um espaço de valorização de experiências singulares e do saber dos usuários que podem colaborar com o sentimento de pertencimento ao espaço e de construção coletiva do acolhimento. Notou-se haver produção de vínculo interpessoal como ação terapêutica e a valorização do elo família-usuário-equipe como fortalecedor das inter-relação de saberes horizontalizados e de diferentes agências na produção do cuidado. No terceiro artigo propôs-se refletir sobre o lugar do peso corporal na produção do cuidado com vistas a buscar novas estratégias de cuidado às pessoas com obesidade, confrontando experiências nos distintos ambulatórios estudados. A proposição de criar versões e formas de tecer o cuidado às pessoas com obesidade emerge do entendimento de que não é só o peso que importa. Neste sentido, a alusão ao “caminho do meio” pareceu ser uma estratégia desvelada quando se trata de provocar deslocamentos nos modos de cuidado em busca de estratégias que não considerem a redução do peso corporal como a única via para o alcance da saúde, que não estigmatizem os corpos e que não promovam olhares inquisidores sobre eles. Seguindo esta linha reflexiva, a mediação do peso corporal pelos profissionais de saúde deve primar as singularidades, as contextualidades e os marcadores interseccionais que delineiam os viventes. Complementarmente, há também um quarto artigo, uma revisão sistemática e metanálise, que foi impulsionando para perscrutar o “estado da arte” dos estudos sobre as PICS, obesidade qualidade de vida, o qual evidenciou que as diferenças médias globais dos estudos que avaliaram o efeito da acupuntura nas dimensões física, social e ambiental da qualidade de vida não identificaram associação estatisticamente significativa. Considerações finais: Destaca-se que a redistribuição de forças, ao possibilitar que usuários veteranos compartilhem suas experiências com as PICS, presente nos acolhimentos coletivos promovidos pelo ambulatório de PICS, torna o ato um espaço potente para o diálogo. Considera-se o acolhimento coletivo como uma potente reivindicação que pode colaborar com o enfrentamento das dificuldades em lidar com o corpo gordo e atuar na contraposição do preconceito e do estigma do corpo gordo no âmbito médico e familiar. No que concerne às abordagens sobre o cuidado às pessoas com obesidade, independente das racionalidades médicas e das práticas terapêuticas, o caminho do meio parece ser uma perspectiva promissora quando se trata de provocar deslocamentos nos modos de cuidado. Por fim, ao tentar compreender de que modo as PICS atuam na produção do cuidado, foi possível perceber que, embora de modo secundarizado, o ambulatório de PICS se revelou como uma potência na ampliação de práticas de cuidado às pessoas com obesidade. O ambulatório de PICS considera que as experiências singulares e que o entendimento da pluralidade de atuação das pessoas com obesidade no mundo, são elementos importantes na construção de estratégias conjuntas que buscam a potência da existência do outro e que, mesmo considerando o peso corporal, se propõe-se a ir além dele, mobilizando a busca pelo cuidado integral à saúde.
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A perspectiva da Teoria Ator-Rede (ANT) de Bruno Latour (2012), por considerar a agência de atores (humanos e não humanos) e de espaços, bem como as (inter)ações entre estes, subsidiou o processo de condução teórico-metodológico da pesquisa ao favorecer a observação, a descrição e as microanálises das tessituras dos processos de cuidado. Resultados e Discussão: Para fins desta tese, os resultados serão apresentados em formato de artigo e capítulos de livro, com exceção do Capítulo 1, o qual faz uma descrição do lócus de estudo, das suas estruturas, ambulatórios e equipes. O primeiro artigo explora a experiência de etnografar sobre o cuidado às pessoas com obesidade em um serviço de AAE. Foi observado que no momento de encontro do meu corpo magro com corpos obesos, havia um (entre)corpo e é ele que entra em cena e se coloca como um desafio do processo, dado que a compreensão do próprio corpo, e consequentemente da obesidade, é também construída na relação com o outro. A minha presença, não somente do meu corpo, mas quem eu era e as insígnias carregadas por ele, afetariam o que eu observava; eu seria afetada pela agência de atores presentes no serviço de AAE; e os meus resultados seriam desfechos desses dois fatos. O segundo artigo buscou compreender como os distintos modos de acolhimento coletivo são coordenados na produção do cuidado às pessoas com obesidade a partir da experiência do Ambulatório de PICS e da experiência dos Ambulatórios de Obesidade. Observou-se que os acolhimentos ainda preservam uma dimensão técnica e instrumental voltada à recepção de novos usuários e de fornecer informações. Contudo, no Ambulatório de PICS, observou-se também a utilização de outros dispositivos como, por exemplo, a inclusão de usuários veteranos no acolhimento coletivo como protagonistas do acolhimento, produzindo assim um espaço de valorização de experiências singulares e do saber dos usuários que podem colaborar com o sentimento de pertencimento ao espaço e de construção coletiva do acolhimento. Notou-se haver produção de vínculo interpessoal como ação terapêutica e a valorização do elo família-usuário-equipe como fortalecedor das inter-relação de saberes horizontalizados e de diferentes agências na produção do cuidado. No terceiro artigo propôs-se refletir sobre o lugar do peso corporal na produção do cuidado com vistas a buscar novas estratégias de cuidado às pessoas com obesidade, confrontando experiências nos distintos ambulatórios estudados. A proposição de criar versões e formas de tecer o cuidado às pessoas com obesidade emerge do entendimento de que não é só o peso que importa. Neste sentido, a alusão ao “caminho do meio” pareceu ser uma estratégia desvelada quando se trata de provocar deslocamentos nos modos de cuidado em busca de estratégias que não considerem a redução do peso corporal como a única via para o alcance da saúde, que não estigmatizem os corpos e que não promovam olhares inquisidores sobre eles. Seguindo esta linha reflexiva, a mediação do peso corporal pelos profissionais de saúde deve primar as singularidades, as contextualidades e os marcadores interseccionais que delineiam os viventes. Complementarmente, há também um quarto artigo, uma revisão sistemática e metanálise, que foi impulsionando para perscrutar o “estado da arte” dos estudos sobre as PICS, obesidade qualidade de vida, o qual evidenciou que as diferenças médias globais dos estudos que avaliaram o efeito da acupuntura nas dimensões física, social e ambiental da qualidade de vida não identificaram associação estatisticamente significativa. Considerações finais: Destaca-se que a redistribuição de forças, ao possibilitar que usuários veteranos compartilhem suas experiências com as PICS, presente nos acolhimentos coletivos promovidos pelo ambulatório de PICS, torna o ato um espaço potente para o diálogo. Considera-se o acolhimento coletivo como uma potente reivindicação que pode colaborar com o enfrentamento das dificuldades em lidar com o corpo gordo e atuar na contraposição do preconceito e do estigma do corpo gordo no âmbito médico e familiar. No que concerne às abordagens sobre o cuidado às pessoas com obesidade, independente das racionalidades médicas e das práticas terapêuticas, o caminho do meio parece ser uma perspectiva promissora quando se trata de provocar deslocamentos nos modos de cuidado. Por fim, ao tentar compreender de que modo as PICS atuam na produção do cuidado, foi possível perceber que, embora de modo secundarizado, o ambulatório de PICS se revelou como uma potência na ampliação de práticas de cuidado às pessoas com obesidade. O ambulatório de PICS considera que as experiências singulares e que o entendimento da pluralidade de atuação das pessoas com obesidade no mundo, são elementos importantes na construção de estratégias conjuntas que buscam a potência da existência do outro e que, mesmo considerando o peso corporal, se propõe-se a ir além dele, mobilizando a busca pelo cuidado integral à saúde.Objective: This study aimed to understand how Complementary Therapies act in the production of care for people with obesity in a Specialized Ambulatory Care service, in which there are different spaces of care, with different medical rationales and therapeutic practices. Methodology: This is ethnographic research carried out between January and July 2019, carried out at the Obesity Outpatient Clinic, in the Obesity Outpatient Clinic of the Medical Residency in Endocrinology and in the Outpatient Clinic for Complementary Therapies (CT), belonging to a service of Specialized Ambulatory Care (AAE) for people with obesity, located in the city of Salvador, Bahia. The present work was configured, primarily, in an ethnographic investigation that interfaces with the Social Sciences in Health. The perspective of Bruno Latour's Actor-Network Theory (ANT) (2012), considering the agency of actors (human and non-human) and spaces, as well as the (inter)actions between them, supported the theoretical- methodological aspect of the research by favoring the observation, description, and microanalyses of the textures of care processes. Results and Discussion: For the purposes of this thesis, the results will be presented in the form of an article and book chapters, except for Chapter 1, which describes the study locus, its structures, clinics and teams. The first article, which explores the experience of ethnography about caring for people with obesity in an SEA service, observed that at the moment when my skinny body met obese bodies, there was a (between) body, and it was this body that came into contact. scene and presents itself as a challenge of the process, given that the understanding of one's own body, and consequently of obesity, is also built in the relationship with the other. My presence, not just my body, but who I was and the insignia it carried, would affect what I observed; I would be affected by the agency of actors present in the SEA service; and my results would be outcomes of these two facts. The second article sought to understand how the different modes of collective embracement are coordinated in the production of care for people with obesity based on the experience of the CT Outpatient Clinic and the experience of the Obesity Outpatient Clinics. It was observed that user embracement still preserves a technical and instrumental dimension aimed at user embracement of new users and providing information. However, in the CT Outpatient Clinic, the use of other devices was also observed, such as, for example, the inclusion of veteran users in the collective reception as protagonists of the reception, thus producing a space for valuing unique experiences and the knowledge of users who can collaborate with the feeling of belonging to the space and the collective construction of user embracement. It was noted that there was production of interpersonal bonds as a therapeutic action and the appreciation of the family-user-team bond as a strengthening of the interrelationship of horizontal knowledge and of different agencies in the production of care. In the third article, it was proposed to reflect on the place of body weight in the production of care, with a view to seeking new care strategies for people with obesity, confronting experiences in the different outpatient clinics studied. The proposal to create versions and ways of providing care for people with obesity emerges from the understanding that it is not just weight that matters. In this sense, the allusion to the “middle way” seemed to be an unveiled strategy when it comes to provoking shifts in the modes of care in search of strategies that do not consider the reduction of body weight as the only way to achieve health, which does not that stigmatize bodies and that do not promote inquisitive eyes on them. Following this reflective line, the measurement of body weight by health professionals must prioritize the singularities, contextualities and intersectional markers that delineate the living beings. Complementarily, there is also a fourth article, a systematic review and meta-analysis, which was driven to scrutinize the “state of the art” of studies on ICP, obesity, and quality of life, which showed that the overall mean differences of the studies that evaluated the effect of acupuncture in the physical, social and environmental dimensions of quality of life did not identify a statistically significant association. Final considerations: It is noteworthy that the redistribution of forces, by enabling veteran users to share their experiences with the CT, present in the collective user embracement promoted by the CT outpatient clinic, makes the act a powerful space for dialogue. Collective embracement is considered a powerful claim that can collaborate in facing the difficulties in dealing with the fat body and act in opposition to the prejudice and stigma of the fat body in the medical and family context. About approaches to caring for people with obesity, regardless of medical rationales and therapeutic practices, the middle path seems to be a promising perspective when it comes to provoking shifts in care modes. Finally, when trying to understand how the CT act in the production of care, it was possible to perceive that, although in a secondary way, the PICS outpatient clinic proved to be a power in expanding care practices for people with obesity. The CT outpatient clinic considers that the unique experiences and the understanding of the plurality of actions of people with obesity in the world are important elements in the construction of joint strategies that seek the power of the other's existence and that, even considering body weight, if it proposes to go beyond it, mobilizing the search for comprehensive health care.Submitted by Juliede Alves (juliede.alves@gmail.com) on 2023-07-20T20:45:07Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE_JULIEDE ALVES_CORPOS OBESIDADES E PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE.pdf: 2464898 bytes, checksum: dec9de08bafd0e34ea738bdc23a3f28f (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2023-07-21T15:14:46Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE_JULIEDE ALVES_CORPOS OBESIDADES E PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE.pdf: 2464898 bytes, checksum: dec9de08bafd0e34ea738bdc23a3f28f (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-21T15:14:46Z (GMT). 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Alves, Juliede de Andrade
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description Objetivo: Este estudo objetivou compreender de que modo as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde atuam na produção do cuidado às pessoas com obesidade em um serviço de Atenção Ambulatorial Especializada, no qual há distintos espaços de cuidado, com diferentes racionalidades médicas e práticas terapêuticas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa etnográfica realizada entre janeiro e julho de 2019, realizada no Ambulatório de Obesidade, no Ambulatório de Obesidade da Residência Médica em Endocrinologia e no Ambulatório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), pertencentes a um serviço de Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) às pessoas com obesidade, situado na cidade de Salvador, Bahia. O presente trabalho se configurou, primordialmente, em uma investigação etnográfica que faz interface com as Ciências Sociais em Saúde. A perspectiva da Teoria Ator-Rede (ANT) de Bruno Latour (2012), por considerar a agência de atores (humanos e não humanos) e de espaços, bem como as (inter)ações entre estes, subsidiou o processo de condução teórico-metodológico da pesquisa ao favorecer a observação, a descrição e as microanálises das tessituras dos processos de cuidado. Resultados e Discussão: Para fins desta tese, os resultados serão apresentados em formato de artigo e capítulos de livro, com exceção do Capítulo 1, o qual faz uma descrição do lócus de estudo, das suas estruturas, ambulatórios e equipes. O primeiro artigo explora a experiência de etnografar sobre o cuidado às pessoas com obesidade em um serviço de AAE. Foi observado que no momento de encontro do meu corpo magro com corpos obesos, havia um (entre)corpo e é ele que entra em cena e se coloca como um desafio do processo, dado que a compreensão do próprio corpo, e consequentemente da obesidade, é também construída na relação com o outro. A minha presença, não somente do meu corpo, mas quem eu era e as insígnias carregadas por ele, afetariam o que eu observava; eu seria afetada pela agência de atores presentes no serviço de AAE; e os meus resultados seriam desfechos desses dois fatos. O segundo artigo buscou compreender como os distintos modos de acolhimento coletivo são coordenados na produção do cuidado às pessoas com obesidade a partir da experiência do Ambulatório de PICS e da experiência dos Ambulatórios de Obesidade. Observou-se que os acolhimentos ainda preservam uma dimensão técnica e instrumental voltada à recepção de novos usuários e de fornecer informações. Contudo, no Ambulatório de PICS, observou-se também a utilização de outros dispositivos como, por exemplo, a inclusão de usuários veteranos no acolhimento coletivo como protagonistas do acolhimento, produzindo assim um espaço de valorização de experiências singulares e do saber dos usuários que podem colaborar com o sentimento de pertencimento ao espaço e de construção coletiva do acolhimento. Notou-se haver produção de vínculo interpessoal como ação terapêutica e a valorização do elo família-usuário-equipe como fortalecedor das inter-relação de saberes horizontalizados e de diferentes agências na produção do cuidado. No terceiro artigo propôs-se refletir sobre o lugar do peso corporal na produção do cuidado com vistas a buscar novas estratégias de cuidado às pessoas com obesidade, confrontando experiências nos distintos ambulatórios estudados. A proposição de criar versões e formas de tecer o cuidado às pessoas com obesidade emerge do entendimento de que não é só o peso que importa. Neste sentido, a alusão ao “caminho do meio” pareceu ser uma estratégia desvelada quando se trata de provocar deslocamentos nos modos de cuidado em busca de estratégias que não considerem a redução do peso corporal como a única via para o alcance da saúde, que não estigmatizem os corpos e que não promovam olhares inquisidores sobre eles. Seguindo esta linha reflexiva, a mediação do peso corporal pelos profissionais de saúde deve primar as singularidades, as contextualidades e os marcadores interseccionais que delineiam os viventes. Complementarmente, há também um quarto artigo, uma revisão sistemática e metanálise, que foi impulsionando para perscrutar o “estado da arte” dos estudos sobre as PICS, obesidade qualidade de vida, o qual evidenciou que as diferenças médias globais dos estudos que avaliaram o efeito da acupuntura nas dimensões física, social e ambiental da qualidade de vida não identificaram associação estatisticamente significativa. Considerações finais: Destaca-se que a redistribuição de forças, ao possibilitar que usuários veteranos compartilhem suas experiências com as PICS, presente nos acolhimentos coletivos promovidos pelo ambulatório de PICS, torna o ato um espaço potente para o diálogo. Considera-se o acolhimento coletivo como uma potente reivindicação que pode colaborar com o enfrentamento das dificuldades em lidar com o corpo gordo e atuar na contraposição do preconceito e do estigma do corpo gordo no âmbito médico e familiar. No que concerne às abordagens sobre o cuidado às pessoas com obesidade, independente das racionalidades médicas e das práticas terapêuticas, o caminho do meio parece ser uma perspectiva promissora quando se trata de provocar deslocamentos nos modos de cuidado. Por fim, ao tentar compreender de que modo as PICS atuam na produção do cuidado, foi possível perceber que, embora de modo secundarizado, o ambulatório de PICS se revelou como uma potência na ampliação de práticas de cuidado às pessoas com obesidade. O ambulatório de PICS considera que as experiências singulares e que o entendimento da pluralidade de atuação das pessoas com obesidade no mundo, são elementos importantes na construção de estratégias conjuntas que buscam a potência da existência do outro e que, mesmo considerando o peso corporal, se propõe-se a ir além dele, mobilizando a busca pelo cuidado integral à saúde.
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