Tempo de protrombina como marcador precoce de mortalidade em pacientes admitidos à Unidade de Terapia Intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Nayana Camurça de
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Souza, Benilton Batista de, Peixoto Junior, Arnaldo Aires
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23043
Resumo: Introdução: O tempo de protrombina é um marcador da via extrínseca da coagulação, podendo refletir alterações na microcirculação. O objetivo deste estudo foi estabelecer uma associação entre o tempo de protrombina à admissão dos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seu prognóstico. Metodologia: Estudo retrospectivo com análise de 278 pacientes admitidos consecutivamente na UTI, durante o período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de janeiro de 2011. Resultados: Houve discreto predomínio do sexo feminino, com idade média de 56,9 ± 20,5 anos. O tempo médio de permanência foi 7,9 ± 7,3 dias e o APACHE II médio foi de 21,9 ± 9,0 pontos. Os pacientes com mortalidade precoce (primeiras 48h de UTI) tiveram maior valor do tempo de protrombina, expresso por meio do INR (2,48 ± 1,9) que os sobreviventes (1,4 ± 0,5); p < 0,05. Conclusões: O tempo de protrombina se revelou, significativamente, maior entre os pacientes que faleceram precocemente, sugerindo ser um marcador prognóstico.
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