O estado da arte sobre as barreiras no acesso à saúde para travestis e transexuais.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21370 |
Resumo: | Pessoas travestis e transexuais (trans) em muitos lugares do mundo e no Brasil são consideradas sujeitos desviantes das normas pré-estabelecidas de sexo e gênero pelo saber biomédico e vivenciam diversas limitações no que tange a sua liberdade individual e os direitos sociais, como educação e saúde. Nesse campo, torna-se necessário questionar as barreiras que são impostas ao público trans no acesso aos serviços e ações em saúde, uma vez que as instituições desse setor reverberam estigmas e normas patologizantes, potencializando situações de vulnerabilidade. Desse modo, este estudo objetiva investigar e analisar as produções científicas sobre barreiras no acesso aos serviços de saúde para travestis e transexuais, com vistas a tecer um panorama teórico-conceitual sobre o estado da arte nesse tema. O trabalho foi desenvolvido através de revisão integrativa da literatura em bases de dados indexadas como PubMed, Scopus, Web of Science, BVS e Scielo, excluindo-se da amostra estudos que fugiam ao tema, bem como outras revisões da literatura. Foram encontrados ao todo 43 trabalhos, dos quais 13 foram selecionados após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Foi possível identificar que as barreiras presentes no contexto do acesso à saúde pelas pessoas trans figuram em pelo menos três dimensões: barreiras socioestruturais, barreiras pessoais e barreiras programáticas. No que concerne a estas últimas, a relação entre as pessoas que trabalham nos serviços de saúde e a população trans mostrou-se emblemática em nosso estudo. Além disso, há evidências de que médicos percebem barreiras para cuidar de pacientes trans e se sentem mal equipados para transpor esses obstáculos. Assim, espera-se que este trabalho, iluminando a produção cientifica sobre o acesso das pessoas trans aos serviços de saúde, aponte caminhos para o desenvolvimento de novas investigações que sugiram estratégias de reduzir essas barreiras. |
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Santos, André Luís Melo dosDourado, Maria Inês CostaDourado, Maria Inês CostaSilva, Rejane Maria LiraOliveira, Ivete Maria SantoosBotelho, Marcelo Borges2017-02-08T14:35:52Z2017-02-08T14:35:52Z2017-02-082016http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21370Pessoas travestis e transexuais (trans) em muitos lugares do mundo e no Brasil são consideradas sujeitos desviantes das normas pré-estabelecidas de sexo e gênero pelo saber biomédico e vivenciam diversas limitações no que tange a sua liberdade individual e os direitos sociais, como educação e saúde. Nesse campo, torna-se necessário questionar as barreiras que são impostas ao público trans no acesso aos serviços e ações em saúde, uma vez que as instituições desse setor reverberam estigmas e normas patologizantes, potencializando situações de vulnerabilidade. Desse modo, este estudo objetiva investigar e analisar as produções científicas sobre barreiras no acesso aos serviços de saúde para travestis e transexuais, com vistas a tecer um panorama teórico-conceitual sobre o estado da arte nesse tema. O trabalho foi desenvolvido através de revisão integrativa da literatura em bases de dados indexadas como PubMed, Scopus, Web of Science, BVS e Scielo, excluindo-se da amostra estudos que fugiam ao tema, bem como outras revisões da literatura. Foram encontrados ao todo 43 trabalhos, dos quais 13 foram selecionados após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Foi possível identificar que as barreiras presentes no contexto do acesso à saúde pelas pessoas trans figuram em pelo menos três dimensões: barreiras socioestruturais, barreiras pessoais e barreiras programáticas. No que concerne a estas últimas, a relação entre as pessoas que trabalham nos serviços de saúde e a população trans mostrou-se emblemática em nosso estudo. Além disso, há evidências de que médicos percebem barreiras para cuidar de pacientes trans e se sentem mal equipados para transpor esses obstáculos. Assim, espera-se que este trabalho, iluminando a produção cientifica sobre o acesso das pessoas trans aos serviços de saúde, aponte caminhos para o desenvolvimento de novas investigações que sugiram estratégias de reduzir essas barreiras.Submitted by Santos Henrique Luiz (henluiz@ufba.br) on 2017-01-26T13:11:02Z No. of bitstreams: 1 Andre Luis Melo dos Santos.pdf: 732963 bytes, checksum: 9eceb4ca86752ff6af959b35df20e77e (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-02-08T14:35:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Andre Luis Melo dos Santos.pdf: 732963 bytes, checksum: 9eceb4ca86752ff6af959b35df20e77e (MD5)Made available in DSpace on 2017-02-08T14:35:52Z (GMT). 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