Estratégias para a redução da superlotação em serviços de emergência: revisão sistemática

• Autor(a) principal: Barbosa, Anne Jéssica Santos
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
• Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35806
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA; Superlotação; Serviço de emergência; Overcrowding; Emergency Department

Fundamentação Teórica: Esta pesquisa discute as estratégias que visam minimizar o problema da superlotação no departamento de emergência; onde a superlotação foi caracterizada como um fenômeno mundial, com causas e consequências. O tempo de espera por atendimento compromete a situação do paciente. Nesse caso, ferramentas estratégias foram apontadas neste estudo, adequando o tempo de espera do paciente de acordo com sua condição clínica e reduzindo o impacto negativo em pacientes críticos. Objetivos: Avaliar estratégias utilizadas para a redução da Superlotação nos Serviços de Emergência. Métodos: Revisão sistemática realizada nas Bases de Dados Pubmed e Lilacs, entre Fevereiro e Maio de 2018, de artigos em português e inglês, compreendidos entre o período de Janeiro de 2000 a Abril de 2018 e que abordam sobre as consequências e as intervenções para reduzir a problemática da superlotação nos serviços de emergência. Resultados: 16 artigos foram elegíveis. Seis dos estudos utilizou pesquisas que avaliaram os fatores e as consequências da superlotação no DE. Analisando 10 estratégias que foram destinadas a minimizar a superlotação no DE e com resul tados positivos para tempo de internação, quatro foram os mais citados trazendo como estratégias: implementação de ferramentas como Nedocs, Sonet e Kanban; designação de residentes de medicina para realização de triagem dedicada ao grau de necessidade do paciente; acolhimento no leito para admissão, alta ou transferência. Discussão: O hospital superlotado é inseguro, tornando o setor aglomerado, o que pode contribuir para o aumento da mortalidade no departamento hospitalar. As intervenções que interferiram positivamente no principal indicador da superlotação, o tempo de permanência no DE, apontaram para a melhoria do fluxo de saída dos pacientes dos serviços de emergência hospitalar, através do aumento do desempenho organizacional. Ferramentas de gestão foram utilizadas como estratégia para redução do fluxo de pessoas no DE, o que leva a exclusão da aglomeração no setor, agilidade no atendimento e disponibilidade de leitos. Residentes de medicina no DE, através da triagem, confirmam a validade e alta sensibilidade na classificação de pacientes críticos, sendo um bom preditor da evolução das condições do paciente durante o tempo de espera. Conclusão: conclui-se que a superlotação no DE é um problema multifatorial, ao qual requer a implantação de estratégias que busquem alternativas capazes de promover o controle no fluxo de pessoas no departamento como também o bem estar do paciente.