Currículo, diferença, política: disputas discursivas pela significação da natureza e da qualidade da educação científica.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pimentel Júnior, Clívio
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28824
Resumo: Esta tese, organizada em formato multipaper, apresenta a destinerrância dos caminhos pelos quais meus estudos de doutoramento seguiram nesses últimos anos, tendo girado em torno do debate e da compreensão do cenário nacional e internacional das políticas curriculares produzidas por comunidades epistêmicas de Ensino de Ciências para a Educação em Ciências escolar. Mais especificamente, todo o processo de construção de conhecimento nesta tese girou em torno da compreensão das articulações políticas que vêm, historicamente, hegemonizando o nome Natureza da Ciência (NdC) como marcador identitário da qualidade dos fazeres curriculares de Ciências e Biologia nos espaços-tempos escolares. Construída mediante uma visada (auto)biográfica teórica que des-sedimentou e (re)criou como campo empírico os meus processos curriculares formativos e referenciais de práticas de ensino, pesquisa e formação, a tese toma a forma de um trabalho teórico-estratégico de argumentação e leitura desconstrutiva dos fundamentos epistemológicos, políticos e pedagógicos considerados nucleares nas políticas de currículo voltadas à Educação em Ciências. O eixo central de argumentação que conecta os diferentes textos produzidos transita em torno da defesa do risco, da alteridade inantecipável, do Outro que não se deixa subsumir ao cálculo, permitindo interrogar a linguagem antecipatória na política de currículo e a redução da Educação em Ciências a reconhecimento e projeção de identidades. Por diferentes caminhos que se entrelaçam e se complementam em diversos pontos, os argumentos principais giram em torno da defesa de que não só é vã a tarefa de tentar endereçar e controlar a identidade do Outro no tempo e no espaço, pondo em xeque os jogos de linguagem jogados nas políticas curriculares voltadas ao Ensino das Ciências e o modo como significam a qualidade da educação, como é impossível definir de uma vez por todas o modo como a Educação em Ciências deve ser para atingir determinadas finalidades de transformação identitária e social. A tese está dividida em três partes: na primeira, discorro sobre o devir formativo de produção de conhecimento com a tese, descrevendo, interpretativamente, os referentes entre os quais caminhei, as migrações de perspectivas teóricas e o modo como tais leituras possibilitaram a emergência dos meus interesses investigativos no campo das políticas de currículo para a Educação em Ciências. Na segunda parte, os textos produzidos compõem um bloco de estudos que mostram os caminhos teórico-metodológicos da pesquisa, no qual explicito os aspectos ontológicos, epistêmicos e políticos que configuraram as interpretações das políticas de currículo publicadas nos trabalhos acadêmicos investigados. Na terceira parte, mediante os textos produzidos, busquei apresentar tanto o modo como li e traduzi os marcadores interpretativos pós-estruturais com os quais operei as análises discursivas empreendidas na tese como também os principais argumentos sobre os aspectos educacionais, científicos, culturais e políticos defendidos nos textos analisados. Por fim, em síntese, defendo que não há – e, possivelmente, nunca haverá – um momento absoluto de significação da Natureza e da Qualidade da Educação em Ciências que possa estabilizar, de uma vez por todas, as imprevisíveis e infreáveis disputas discursivas que se dão no acontecimento da Educação em Ciências nos múltiplos espaços-tempos escolares.
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Mais especificamente, todo o processo de construção de conhecimento nesta tese girou em torno da compreensão das articulações políticas que vêm, historicamente, hegemonizando o nome Natureza da Ciência (NdC) como marcador identitário da qualidade dos fazeres curriculares de Ciências e Biologia nos espaços-tempos escolares. Construída mediante uma visada (auto)biográfica teórica que des-sedimentou e (re)criou como campo empírico os meus processos curriculares formativos e referenciais de práticas de ensino, pesquisa e formação, a tese toma a forma de um trabalho teórico-estratégico de argumentação e leitura desconstrutiva dos fundamentos epistemológicos, políticos e pedagógicos considerados nucleares nas políticas de currículo voltadas à Educação em Ciências. O eixo central de argumentação que conecta os diferentes textos produzidos transita em torno da defesa do risco, da alteridade inantecipável, do Outro que não se deixa subsumir ao cálculo, permitindo interrogar a linguagem antecipatória na política de currículo e a redução da Educação em Ciências a reconhecimento e projeção de identidades. Por diferentes caminhos que se entrelaçam e se complementam em diversos pontos, os argumentos principais giram em torno da defesa de que não só é vã a tarefa de tentar endereçar e controlar a identidade do Outro no tempo e no espaço, pondo em xeque os jogos de linguagem jogados nas políticas curriculares voltadas ao Ensino das Ciências e o modo como significam a qualidade da educação, como é impossível definir de uma vez por todas o modo como a Educação em Ciências deve ser para atingir determinadas finalidades de transformação identitária e social. A tese está dividida em três partes: na primeira, discorro sobre o devir formativo de produção de conhecimento com a tese, descrevendo, interpretativamente, os referentes entre os quais caminhei, as migrações de perspectivas teóricas e o modo como tais leituras possibilitaram a emergência dos meus interesses investigativos no campo das políticas de currículo para a Educação em Ciências. Na segunda parte, os textos produzidos compõem um bloco de estudos que mostram os caminhos teórico-metodológicos da pesquisa, no qual explicito os aspectos ontológicos, epistêmicos e políticos que configuraram as interpretações das políticas de currículo publicadas nos trabalhos acadêmicos investigados. Na terceira parte, mediante os textos produzidos, busquei apresentar tanto o modo como li e traduzi os marcadores interpretativos pós-estruturais com os quais operei as análises discursivas empreendidas na tese como também os principais argumentos sobre os aspectos educacionais, científicos, culturais e políticos defendidos nos textos analisados. Por fim, em síntese, defendo que não há – e, possivelmente, nunca haverá – um momento absoluto de significação da Natureza e da Qualidade da Educação em Ciências que possa estabilizar, de uma vez por todas, as imprevisíveis e infreáveis disputas discursivas que se dão no acontecimento da Educação em Ciências nos múltiplos espaços-tempos escolares.ABSTRACT This thesis, organized in a multipaper format, presents the paths for which my PhD studies have followed in recent years, and has revolved around the debate and understanding of the national and international scenario of the curricular policies produced by epistemic communities of Science Teaching for the School Science Education. More specifically, the whole knowledge-building process in this thesis revolved around the understanding of political articulations that have historically hegemonized the name Nature of Science (NdC) as an identity marker of the quality of the curricular activities of Science and Biology in school space-times. Constructed through a (auto)biographical aim that de-sedimentated and (re)created as an empirical field my curricular formative processes and references of teaching, research and training practices, the thesis takes the form of a theoretical-strategic work of argumentation and deconstructive reading of the epistemological, political and pedagogical foundations considered nuclear in curricular policies directed to Education in Sciences. The central axis of argumentation that connects the different texts produced is based on the defense of the risk, of the unforeseeable alterity, of the Other that does not allow itself to be subsumed to the calculation, allowing to interrogate the anticipatory language in the politics of curriculum and the reduction of Science Education to recognition and projection of identities. By different paths that intertwine and complement each other in several points, the main arguments revolve around the defense that is not only vain trying to address and control the identity of the Other in time and space, putting the language games played in curricular policies aimed at teaching science and how they mean the quality of education in check, how it is impossible to define once and for all how science education should be to achieve certain purposes of identity and social transformation. The thesis is divided into three parts: in the first, I discuss the formative becoming in the process of knowledge production with the thesis, describing interpretatively the referents between which I walked and the way in which such readings made possible the emergence of my research interests in the field of curriculum policies focused on Science Education. In the second part, the texts produced compose a block of studies that show the theoretical-methodological paths of the research, in which I explain the ontological, epistemic and political aspects that shaped the interpretations of curriculum policies published in the academic sutides investigated. In the third part, through the texts produced, I tried to present both the way I read and translated the poststructural interpretative markers with which I operated the discursive analyzes undertaken in the thesis, as well as the main arguments about the educational, scientific, cultural and political aspects defended in the analyzed texts. Finally, in short, I defend that there is no, and there will never be, an absolute moment of significance for the Nature and Quality of Science Education that can stabilize once and for all the unpredictable and infallible discursive disputes that occur in the Science Education happening in multiple school space-times. Keywords: Nature of Science Education. Curriculum Policy. Post-structuralism.Submitted by Clívio Júnior (clivio.pimentel@gmail.com) on 2019-03-13T14:54:09Z No. of bitstreams: 1 PPGE_Tese de Doutorado_CLIVIO PIMENTEL JUNIOR.pdf: 1635565 bytes, checksum: a2b34c338f94a7ed51b11d2975aedc96 (MD5)Approved for entry into archive by Ana Miria Moreira (anamiriamoreira@hotmail.com) on 2019-03-14T11:21:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PPGE_Tese de Doutorado_CLIVIO PIMENTEL JUNIOR.pdf: 1635565 bytes, checksum: a2b34c338f94a7ed51b11d2975aedc96 (MD5)Made available in DSpace on 2019-03-14T11:21:40Z (GMT). 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