Marx e o clinâmen: gênese do materialismo?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos, Roberto Kennedy de Lemos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26144
Resumo: Esta pesquisa pretende expor a influência da leitura da filosofia da natureza de Epicuro na gênese do materialismo de Karl Marx. Partimos da sua tese de doutoramento Diferença entre as filosofias da natureza em Demócrito e Epicuro (1841). De início abordamos o percurso da sua formação no Liceu aos anos de estudante em Berlim, do contato com a dialética hegeliana, frequentando Doktor Club, e, finalmente, a culminância na tese doutoral. A despeito das considerações pouco apreciativas de Hegel quanto ao valor da filosofia da natureza de Epicuro, Marx apresenta a noção de clinâmen como principal elemento de diferenciação entre as duas formas de atomismo, a saber, a de Demócrito e a de Epicuro. Ao resgatar a originalidade de Epicuro, Marx aponta a importância do caráter subjetivo dessa abordagem filosófica. Sugerimos que a tese de Marx é a primeira das diversas etapas de superação do idealismo, mas impressa em detalhes. Na contraposição entre totalidade e micrologias, isto é, entre o absoluto que adquiriu o hábito de identificar as físicas de Demócrito e de Epicuro e os detalhes chamados por Marx de micrologias, mostra que a filosofia de Epicuro continha os elementos iniciais de uma concepção dialética do acaso que abria ao homem o caminho para a liberdade. Ao tratarmos do clinâmen, concluímos, com Marx, que as antinomias essência e fenômeno, forma e matéria, só encontram solução na análise dos corpos celestes, da qual Epicuro, o “maior iluminista da antiguidade”, concluiu que nada que seja eterno pode destruir a ataraxia da consciência de si singular. A questão da autonomia dos corpos celestes, segundo Epicuro, deve espelhar a autonomia da consciência de si individual. Em Epicuro, esse jovem dito ainda um democrata revolucionário, encontra uma abordagem diferente para um problema antigo desconsiderado em seu relevo pela história da filosofia. Partindo de noções como peso e tempo, vistas enquanto condição para a declinação, isto é, o desvio do átomo de sua queda em linha reta, que, no preconizado atomismo de Leucipo e Demócrito, não eram considerados. É nesse desvio do átomo que sugerimos ter Marx encontrado uma fuga ao determinismo que caracteriza o materialismo mecanicista do século XVII. Estaríamos, com efeito, tratando do ponto de emergência de um materialismo propriamente marxiano?
id UFBA-2_c1a00552b4600bd8f45feee70482a3f6
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/26144
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling Bastos, Roberto Kennedy de LemosBastos, Roberto Kennedy de LemosMoura, Mauro Castelo Branco deAlbinati, Ana Selva CasteloSantos, Vinícius dos2018-06-08T17:38:41Z2018-06-08T17:38:41Z2018-06-082017-12-12http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26144Esta pesquisa pretende expor a influência da leitura da filosofia da natureza de Epicuro na gênese do materialismo de Karl Marx. Partimos da sua tese de doutoramento Diferença entre as filosofias da natureza em Demócrito e Epicuro (1841). De início abordamos o percurso da sua formação no Liceu aos anos de estudante em Berlim, do contato com a dialética hegeliana, frequentando Doktor Club, e, finalmente, a culminância na tese doutoral. A despeito das considerações pouco apreciativas de Hegel quanto ao valor da filosofia da natureza de Epicuro, Marx apresenta a noção de clinâmen como principal elemento de diferenciação entre as duas formas de atomismo, a saber, a de Demócrito e a de Epicuro. Ao resgatar a originalidade de Epicuro, Marx aponta a importância do caráter subjetivo dessa abordagem filosófica. Sugerimos que a tese de Marx é a primeira das diversas etapas de superação do idealismo, mas impressa em detalhes. Na contraposição entre totalidade e micrologias, isto é, entre o absoluto que adquiriu o hábito de identificar as físicas de Demócrito e de Epicuro e os detalhes chamados por Marx de micrologias, mostra que a filosofia de Epicuro continha os elementos iniciais de uma concepção dialética do acaso que abria ao homem o caminho para a liberdade. Ao tratarmos do clinâmen, concluímos, com Marx, que as antinomias essência e fenômeno, forma e matéria, só encontram solução na análise dos corpos celestes, da qual Epicuro, o “maior iluminista da antiguidade”, concluiu que nada que seja eterno pode destruir a ataraxia da consciência de si singular. A questão da autonomia dos corpos celestes, segundo Epicuro, deve espelhar a autonomia da consciência de si individual. Em Epicuro, esse jovem dito ainda um democrata revolucionário, encontra uma abordagem diferente para um problema antigo desconsiderado em seu relevo pela história da filosofia. Partindo de noções como peso e tempo, vistas enquanto condição para a declinação, isto é, o desvio do átomo de sua queda em linha reta, que, no preconizado atomismo de Leucipo e Demócrito, não eram considerados. É nesse desvio do átomo que sugerimos ter Marx encontrado uma fuga ao determinismo que caracteriza o materialismo mecanicista do século XVII. Estaríamos, com efeito, tratando do ponto de emergência de um materialismo propriamente marxiano?This research intends to expose the influence of the reading of the philosophy of the nature of Epicuro in the genesis of the materialism of Karl Marx. We start from his doctoral thesis Difference between the philosophies of nature in Democritus and Epicurus (1841). At the beginning we discussed the course of his training at the Liceu to the student years in Berlin, the contact with the Hegelian dialectic, attending Doktor Club, and finally the culmination in the doctoral thesis. In spite of Hegel's unappreciative considerations of the value of Epicurus's philosophy of nature, Marx presents the notion of clinamen as the principal element of differentiation between the two forms of atomism, namely, that of Democritus and that of Epicurus. In rescuing the originality of Epicurus, Marx points out the importance of the subjective character of this philosophical approach. We suggest that Marx's thesis is the first of several stages of overcoming idealism, but printed in detail. In the contrast between totality and micrology, that is, between the absolute that has acquired the habit of identifying the physicists of Democritus and Epicurus and the details called by Marx of micro- logies, shows that the philosophy of Epicurus contained the initial elements of a dialectical conception of perhaps, opening the way to freedom for man. In dealing with the clinamen, we conclude with Marx that the antinomies of essence, form, and matter only find a solution in the analysis of the heavenly bodies, of which Epicurus, the "greatest enlightenment of antiquity", concluded that nothing that is eternal can destroy the ataraxia of the consciousness of itself singular. The question of the autonomy of the celestial bodies, according to Epicurus, must reflect the autonomy of the individual self-consciousness. In Epicurus, this young man who is still a revolutionary democrat, finds a different approach to an old problem overlooked in his relief by the history of philosophy. Starting from notions like weight and time, seen as a condition for declination, that is, the deviation of the atom from its fall straight, which, in the preconized atomism of Leucippus and Democritus, were not considered. It is in this deviation of the atom that we suggest that Marx found an escape from the determinism that characterizes the mechanistic materialism of the seventeenth century. Are we, in fact, dealing with the point of emergence of a properly Marxian materialism?Submitted by Roberto Kennedy de Lemos Bastos (bettokennedy@hotmail.com) on 2018-06-06T21:17:51Z No. of bitstreams: 1 MARX E O CLINAMEN_RobertoKennedy 1-2-1 (1).pdf: 1692532 bytes, checksum: 0b0b486cce28fdd77f3f262ee4fe95d8 (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2018-06-08T17:38:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MARX E O CLINAMEN_RobertoKennedy 1-2-1 (1).pdf: 1692532 bytes, checksum: 0b0b486cce28fdd77f3f262ee4fe95d8 (MD5)Made available in DSpace on 2018-06-08T17:38:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARX E O CLINAMEN_RobertoKennedy 1-2-1 (1).pdf: 1692532 bytes, checksum: 0b0b486cce28fdd77f3f262ee4fe95d8 (MD5)CAPESFilosofia políticaMarx e o clinâmen.Autonomia da matéria no epicurismo.Genêse do materialismo marxiano.Epicuro.Liberdade.Marx e o clinâmen: gênese do materialismo?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFaculdade de Filosofia e Cièncias HumanasPrograma de Pós-graduação em FilosofiaUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALMARX E O CLINAMEN_RobertoKennedy 1-2-1 (1).pdfMARX E O CLINAMEN_RobertoKennedy 1-2-1 (1).pdfpesquisa acerca de uma possível origem do materialismo de Karl Marx na doutrina lucreciana do clinâmem.application/pdf1692532https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26144/1/MARX%20E%20O%20CLINAMEN_RobertoKennedy%201-2-1%20%281%29.pdf0b0b486cce28fdd77f3f262ee4fe95d8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26144/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXTMARX E O CLINAMEN_RobertoKennedy 1-2-1 (1).pdf.txtMARX E O CLINAMEN_RobertoKennedy 1-2-1 (1).pdf.txtExtracted texttext/plain306508https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26144/3/MARX%20E%20O%20CLINAMEN_RobertoKennedy%201-2-1%20%281%29.pdf.txt02afe11c5b80520e0a96fb6a3ebb48faMD53ri/261442022-07-05 14:03:53.519oai:repositorio.ufba.br:ri/26144VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:03:53Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Marx e o clinâmen: gênese do materialismo?
title Marx e o clinâmen: gênese do materialismo?
spellingShingle Marx e o clinâmen: gênese do materialismo?
Bastos, Roberto Kennedy de Lemos
Filosofia política
Marx e o clinâmen.
Autonomia da matéria no epicurismo.
Genêse do materialismo marxiano.
Epicuro.
Liberdade.
title_short Marx e o clinâmen: gênese do materialismo?
title_full Marx e o clinâmen: gênese do materialismo?
title_fullStr Marx e o clinâmen: gênese do materialismo?
title_full_unstemmed Marx e o clinâmen: gênese do materialismo?
title_sort Marx e o clinâmen: gênese do materialismo?
author Bastos, Roberto Kennedy de Lemos
author_facet Bastos, Roberto Kennedy de Lemos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Bastos, Roberto Kennedy de Lemos
Bastos, Roberto Kennedy de Lemos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Moura, Mauro Castelo Branco de
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Albinati, Ana Selva Castelo
Santos, Vinícius dos
contributor_str_mv Moura, Mauro Castelo Branco de
Albinati, Ana Selva Castelo
Santos, Vinícius dos
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Filosofia política
topic Filosofia política
Marx e o clinâmen.
Autonomia da matéria no epicurismo.
Genêse do materialismo marxiano.
Epicuro.
Liberdade.
dc.subject.por.fl_str_mv Marx e o clinâmen.
Autonomia da matéria no epicurismo.
Genêse do materialismo marxiano.
Epicuro.
Liberdade.
description Esta pesquisa pretende expor a influência da leitura da filosofia da natureza de Epicuro na gênese do materialismo de Karl Marx. Partimos da sua tese de doutoramento Diferença entre as filosofias da natureza em Demócrito e Epicuro (1841). De início abordamos o percurso da sua formação no Liceu aos anos de estudante em Berlim, do contato com a dialética hegeliana, frequentando Doktor Club, e, finalmente, a culminância na tese doutoral. A despeito das considerações pouco apreciativas de Hegel quanto ao valor da filosofia da natureza de Epicuro, Marx apresenta a noção de clinâmen como principal elemento de diferenciação entre as duas formas de atomismo, a saber, a de Demócrito e a de Epicuro. Ao resgatar a originalidade de Epicuro, Marx aponta a importância do caráter subjetivo dessa abordagem filosófica. Sugerimos que a tese de Marx é a primeira das diversas etapas de superação do idealismo, mas impressa em detalhes. Na contraposição entre totalidade e micrologias, isto é, entre o absoluto que adquiriu o hábito de identificar as físicas de Demócrito e de Epicuro e os detalhes chamados por Marx de micrologias, mostra que a filosofia de Epicuro continha os elementos iniciais de uma concepção dialética do acaso que abria ao homem o caminho para a liberdade. Ao tratarmos do clinâmen, concluímos, com Marx, que as antinomias essência e fenômeno, forma e matéria, só encontram solução na análise dos corpos celestes, da qual Epicuro, o “maior iluminista da antiguidade”, concluiu que nada que seja eterno pode destruir a ataraxia da consciência de si singular. A questão da autonomia dos corpos celestes, segundo Epicuro, deve espelhar a autonomia da consciência de si individual. Em Epicuro, esse jovem dito ainda um democrata revolucionário, encontra uma abordagem diferente para um problema antigo desconsiderado em seu relevo pela história da filosofia. Partindo de noções como peso e tempo, vistas enquanto condição para a declinação, isto é, o desvio do átomo de sua queda em linha reta, que, no preconizado atomismo de Leucipo e Demócrito, não eram considerados. É nesse desvio do átomo que sugerimos ter Marx encontrado uma fuga ao determinismo que caracteriza o materialismo mecanicista do século XVII. Estaríamos, com efeito, tratando do ponto de emergência de um materialismo propriamente marxiano?
publishDate 2017
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2017-12-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-06-08T17:38:41Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-06-08T17:38:41Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-06-08
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26144
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26144
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Filosofia e Cièncias Humanas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Filosofia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Filosofia e Cièncias Humanas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26144/1/MARX%20E%20O%20CLINAMEN_RobertoKennedy%201-2-1%20%281%29.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26144/2/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26144/3/MARX%20E%20O%20CLINAMEN_RobertoKennedy%201-2-1%20%281%29.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0b0b486cce28fdd77f3f262ee4fe95d8
ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0
02afe11c5b80520e0a96fb6a3ebb48fa
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801502644326367232