Relação entre os espaços articulares e os deslocamentos do disco da atm: avaliação por ressonância magnética
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Data de Publicação: | 2019 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37006 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a amplitude dos espaços da articulação temporomandibular (ATM) e os diferentes tipos de deslocamentos do disco, através do exame de ressonância magnética (RM). O estudo incluiu exames de RM de 305 pacientes (610 articulações), com idades variando entre 18-79 anos (média de idade 37,59 anos ± 13,85). As mensurações dos espaços articulares foram realizadas nos planos paracoronal (espaço articular medial, EAM; espaço articular central, EAC, e espaço articular lateral, EAL) e parassagital (espaço articular anterior, EAA; espaço articular superior, EAS; e espaço articular posterior, EAP). Os dados coletados foram tabulados e os testes Qui-Quadrado, t de Student e Mann-Whitney foram utilizados (p<0,05). Trezentas e quarenta e oito articulações (57%) apresentaram deslocamento do disco articular. O deslocamento anterior parcial do segmento lateral do disco foi o mais comum (27,9%). Amplitude maior para o EAM e para o EAL mostrou associação com o deslocamento medial (p=0,004) e com o deslocamento lateral (p=0,001) do disco articular, respectivamente. Amplitude menor para o EAC mostrou associação com o deslocamento posterior (p=0,001), com o anterior (p=0,003) e com os rotacionais anteromedial (p=0,040) e anterolateral (p=0,002) do disco articular. Amplitude menor para o EAS mostrou associação com o deslocamento posterior (p=0,001), com o anterior (p=0,001) e com os rotacionais anteromedial (p=0,001) e anterolateral (p=0,002) do disco articular. Amplitude menor para o EAP mostrou associação com o deslocamento anterior acrescido dos rotacionais anteromedial e anterolateral (p=0,014) dos discos articulares. Não houve associação entre amplitude maior do EAP e deslocamento posterior (p=0,234) do disco articular. Nossos resultados revelaram que os deslocamentos de discos estão significativamente associados à mudanças da posição da cabeça da mandíbula na fossa mandibular, tanto no plano parassagital quanto no plano paracoronal, e esta informação é de fundamental importância quando da avaliação de imagens que não mostram o disco articular |
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O deslocamento anterior parcial do segmento lateral do disco foi o mais comum (27,9%). Amplitude maior para o EAM e para o EAL mostrou associação com o deslocamento medial (p=0,004) e com o deslocamento lateral (p=0,001) do disco articular, respectivamente. Amplitude menor para o EAC mostrou associação com o deslocamento posterior (p=0,001), com o anterior (p=0,003) e com os rotacionais anteromedial (p=0,040) e anterolateral (p=0,002) do disco articular. Amplitude menor para o EAS mostrou associação com o deslocamento posterior (p=0,001), com o anterior (p=0,001) e com os rotacionais anteromedial (p=0,001) e anterolateral (p=0,002) do disco articular. Amplitude menor para o EAP mostrou associação com o deslocamento anterior acrescido dos rotacionais anteromedial e anterolateral (p=0,014) dos discos articulares. Não houve associação entre amplitude maior do EAP e deslocamento posterior (p=0,234) do disco articular. Nossos resultados revelaram que os deslocamentos de discos estão significativamente associados à mudanças da posição da cabeça da mandíbula na fossa mandibular, tanto no plano parassagital quanto no plano paracoronal, e esta informação é de fundamental importância quando da avaliação de imagens que não mostram o disco articularThis study aimed to evaluate the relationship between amplitude of joint spaces of the temporomandibular (TMJ) and different types of disc displacements, by means of MRI exams. Included in the study were MRI exams of 305 patients (610 joints) with ages ranging between 18-79 years (mean age 37.59 ± 13.85 years). Joint spaces were measured in paracoronal (medial space, MS; central space, CS, and lateral space, LS) and parasagittal (anterior space AS; superior space, SS, and posterior space, PS) planes. The collected data were tabulated and Chi-Square and Student t and Mann-Whitney tests were applied (p<0.05). Of joints, 348 (57%) presented articular disc displacements. Partial anterolateral displacement was the most common (27.9%) occurrence. Higher amplitude for MS and LS was associated with medial (p=0.004) and lateral (p=0.001) articular disc displacements, respectively. Lower amplitude for the CS was associated with posterior (p=0.001), anterior (p=0.003), rotational anteromedial (p=0.040) and anterolateral (p=0.002) displacements of the articular disc. Lower amplitude for the SS was associated with posterior (p=0.001), anterior (p=0.001), rotational anteromedial (p=0.001) and anterolateral (p=0.002) displacements of the articular disc. Lower amplitude for the PS was associated with anterior in addition to rotational anteromedial and anterolateral displacements (p=0.014) of articular discs. There was no association between higher amplitude PS and posterior displacement (p=0.234) of the articular disc. Our results revealed that disc displacements are significantly associated with changes in condylar position in the mandibular fossa, both in the parasagittal and paracoronal planes, and this information is essencial when evaluating images that do not show the articular disc.Submitted by Programa de Pós-Graduação em Odontologia Saúde (mestrodo@ufba.br) on 2023-05-16T14:44:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Tese ACRM final.pdf: 1801587 bytes, checksum: e833a71da03bcebbe2953d7853f54549 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2023-05-17T16:34:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Tese ACRM final.pdf: 1801587 bytes, checksum: e833a71da03bcebbe2953d7853f54549 (MD5)Made available in DSpace on 2023-05-17T16:34:10Z (GMT). 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O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a amplitude dos espaços da articulação temporomandibular (ATM) e os diferentes tipos de deslocamentos do disco, através do exame de ressonância magnética (RM). O estudo incluiu exames de RM de 305 pacientes (610 articulações), com idades variando entre 18-79 anos (média de idade 37,59 anos ± 13,85). As mensurações dos espaços articulares foram realizadas nos planos paracoronal (espaço articular medial, EAM; espaço articular central, EAC, e espaço articular lateral, EAL) e parassagital (espaço articular anterior, EAA; espaço articular superior, EAS; e espaço articular posterior, EAP). Os dados coletados foram tabulados e os testes Qui-Quadrado, t de Student e Mann-Whitney foram utilizados (p<0,05). Trezentas e quarenta e oito articulações (57%) apresentaram deslocamento do disco articular. O deslocamento anterior parcial do segmento lateral do disco foi o mais comum (27,9%). Amplitude maior para o EAM e para o EAL mostrou associação com o deslocamento medial (p=0,004) e com o deslocamento lateral (p=0,001) do disco articular, respectivamente. Amplitude menor para o EAC mostrou associação com o deslocamento posterior (p=0,001), com o anterior (p=0,003) e com os rotacionais anteromedial (p=0,040) e anterolateral (p=0,002) do disco articular. Amplitude menor para o EAS mostrou associação com o deslocamento posterior (p=0,001), com o anterior (p=0,001) e com os rotacionais anteromedial (p=0,001) e anterolateral (p=0,002) do disco articular. Amplitude menor para o EAP mostrou associação com o deslocamento anterior acrescido dos rotacionais anteromedial e anterolateral (p=0,014) dos discos articulares. Não houve associação entre amplitude maior do EAP e deslocamento posterior (p=0,234) do disco articular. Nossos resultados revelaram que os deslocamentos de discos estão significativamente associados à mudanças da posição da cabeça da mandíbula na fossa mandibular, tanto no plano parassagital quanto no plano paracoronal, e esta informação é de fundamental importância quando da avaliação de imagens que não mostram o disco articular |
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