Avaliação do efeito da terapia celular na neuropatia trigeminal experimental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26499 |
Resumo: | A neuralgia do trigêmeo corresponde à forma mais comum de dor neuropática craniofacial. É descrita como uma condição crônica intensamente dolorosa, caracterizada pela ocorrência de ataques de dor lancinante e súbita, alodinia e hiperalgesia, o que compromete consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes. Esses sintomas muitas vezes são refratários aos métodos convencionais de tratamento, reforçando a necessidade do estabelecimento de novas abordagens terapêuticas efetivas neste tipo de dor. Recentemente, terapias celulares têm sido consideradas potencialmente úteis no tratamento de doenças e lesões do sistema nervoso. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do transplante de células mononucleares de medula óssea(CMMO) na neuropatia trigeminal experimental. MÉTODOS:CMMO foram obtidas a partir de medulas ósseas de camundongos C57Bl/6 machos, oriundos do Biotério do CPqGM (FIOCRUZ-BA). Animais da mesma linhagem foram submetidos à cirurgia de ligadura parcial do nervo infraorbital e durante trinta dias foram avaliados os limiares nociceptivos térmico e mecânico por Hargreaves e von Frey, respectivamente. RESULTADOS: A ligadura do nervo infraorbital reduziu os limiares nociceptivos, caracterizando a hiperalgesia térmica e a alodinia mecânica típica da neuropatia. O tratamento com CMMO produziu efeito antinociceptivo iniciado 24-48h após o tratamento, e que se manteve durante todo o período experimental. A carbamazepina, padrão ouro no controle clínico da neuropatia trigeminal, produziu efeito antinociceptivo com duração de apenas 4 h. CONCLUSÃO: CMMO produzem efeito antinociceptivo consistente e duradouro, indicando o potencial da terapia celular para o controle dessa síndrome crônica. |
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Santos, Dourivaldo SilvaVillarreal, Cristiane Flora2018-07-11T18:39:21Z2018-07-11T18:39:21Z2018-07-112017http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26499A neuralgia do trigêmeo corresponde à forma mais comum de dor neuropática craniofacial. É descrita como uma condição crônica intensamente dolorosa, caracterizada pela ocorrência de ataques de dor lancinante e súbita, alodinia e hiperalgesia, o que compromete consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes. Esses sintomas muitas vezes são refratários aos métodos convencionais de tratamento, reforçando a necessidade do estabelecimento de novas abordagens terapêuticas efetivas neste tipo de dor. Recentemente, terapias celulares têm sido consideradas potencialmente úteis no tratamento de doenças e lesões do sistema nervoso. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do transplante de células mononucleares de medula óssea(CMMO) na neuropatia trigeminal experimental. 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A neuralgia do trigêmeo corresponde à forma mais comum de dor neuropática craniofacial. É descrita como uma condição crônica intensamente dolorosa, caracterizada pela ocorrência de ataques de dor lancinante e súbita, alodinia e hiperalgesia, o que compromete consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes. Esses sintomas muitas vezes são refratários aos métodos convencionais de tratamento, reforçando a necessidade do estabelecimento de novas abordagens terapêuticas efetivas neste tipo de dor. Recentemente, terapias celulares têm sido consideradas potencialmente úteis no tratamento de doenças e lesões do sistema nervoso. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do transplante de células mononucleares de medula óssea(CMMO) na neuropatia trigeminal experimental. MÉTODOS:CMMO foram obtidas a partir de medulas ósseas de camundongos C57Bl/6 machos, oriundos do Biotério do CPqGM (FIOCRUZ-BA). Animais da mesma linhagem foram submetidos à cirurgia de ligadura parcial do nervo infraorbital e durante trinta dias foram avaliados os limiares nociceptivos térmico e mecânico por Hargreaves e von Frey, respectivamente. RESULTADOS: A ligadura do nervo infraorbital reduziu os limiares nociceptivos, caracterizando a hiperalgesia térmica e a alodinia mecânica típica da neuropatia. O tratamento com CMMO produziu efeito antinociceptivo iniciado 24-48h após o tratamento, e que se manteve durante todo o período experimental. A carbamazepina, padrão ouro no controle clínico da neuropatia trigeminal, produziu efeito antinociceptivo com duração de apenas 4 h. CONCLUSÃO: CMMO produzem efeito antinociceptivo consistente e duradouro, indicando o potencial da terapia celular para o controle dessa síndrome crônica. |
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