Avaliação do comprometimento hepático na exposição à micropartículas poluentes (MP): estudo da expressão RNA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carneiro, Alexandre Morais
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15117
Resumo: A doença gordurosa não alcoólica do fígado (DGNA) é a doença hepática mais comum no mundo ocidental. Trata-se de uma doença espectral, que pode evoluir de uma esteatose hepática simples para esteato-hepatite não alcoólica, culminando em cirrose. Um dos fatores que parece ser responsável pela progressão dessa doença é a elevação do estresse oxidativo hepático. O estresse oxidativo eleva-se nas células do organismo em resposta a diversos fatores endógenos e exógenos, incluindo a exposição à poluição ambiental. Com o crescente número de pessoas vivendo em ambientes urbanos, onde a poluição ambiental atinge as maiores concentrações, cresce também o interesse pelos efeitos dessa exposição nas doenças hepáticas, em especial a DGNA. Objetivos: estudar em camundongos o efeito da inalação de micropartículas poluentes (MP) derivadas da poluição ambiental, e determinar se essa exposição determina o aumento da expressão de genes relacionados à inflamação e fibrose no fígado. Metodologia: estudo experimental no qual camundongos C57BL/6 foram alimentados com dieta regular do biotério (grupo magro) ou hipercalórica (grupo obeso) para indução de esteatose, e expostos à micropartículas poluentes concentradas ou ao ar limpo. O comprometimento hepático foi determinado por meio da avaliação bioquímica no sangue, pelo estudo anatomopatológico e pela análise da expressão de RNA para fator de necrose tumoral alfa (TNFα) e colágeno 1A. Resultados: os camundongos alimentados com a dieta hipercalórica ganharam mais peso (p<0,0001), desenvolveram resistência periférica à insulina (p<0,0001), hipercolesterolemia (p<0,0001) e elevações de ALT (p<0,0001) e AST (p<0,005). A exposição não influenciou o peso nem a glicemia dos grupos obeso e magro. Entretanto, não houve diferença entre os níveis de ALT dos grupos obeso exposto e magro exposto, evidenciando possível influência da exposição como responsável pela aproximação dos valores séricos dessa enzima. A avaliação anatomopatológica qualitativa do fígado dos animais obesos revelou padrão semelhante ao encontrado na doença humana. A exposição à MP não aumentou de forma significativa a expressão de colágeno 1A e fator de necrose tumoral alfa, observando-se diferença apenas entre as expressões de colágeno 1A dos grupo magro e obeso não expostos (p<0,005) Discussão: o modelo animal 6 utilizado nesse trabalho reproduziu, após 11 meses com a dieta hipercalórica, as características clínicas e laboratoriais da DGNA humana, incluindo obesidade, resistência perférica à insulina, dislipidemia e elevação de transaminases hepáticas. Além disso, a avaliação anatomopatológica evidenciou as mesmas características da DGNA humana nos fígados do grupo obeso. A exposição à MP não afetou o peso, a glicemia, e as transaminases hepáticas tanto nos obesos quanto nos magros. No entanto, a exposição à MP parece exercer efeito lesivo nos hepatócitos, em vista da aproximação dos níveis de ALT nos grupos magro e gordo após inalação das micropartículas. A exposição também não foi determinante para aumentar a expressão dos genes avaliados. Por outro lado, a quantificação da expressão dos genes nas amostra por meio da standard curve feita a partir de um pool de amostras de RNA pode não ter sido precisa para diferenças mais sutis e iniciais. Conclusões: a exposição às micropartículas não acelerou o curso da NAFLD nos camundogos, assim como não aumentou significativamente a expressão dos genes de colágeno 1A e TNFα.
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Objetivos: estudar em camundongos o efeito da inalação de micropartículas poluentes (MP) derivadas da poluição ambiental, e determinar se essa exposição determina o aumento da expressão de genes relacionados à inflamação e fibrose no fígado. Metodologia: estudo experimental no qual camundongos C57BL/6 foram alimentados com dieta regular do biotério (grupo magro) ou hipercalórica (grupo obeso) para indução de esteatose, e expostos à micropartículas poluentes concentradas ou ao ar limpo. O comprometimento hepático foi determinado por meio da avaliação bioquímica no sangue, pelo estudo anatomopatológico e pela análise da expressão de RNA para fator de necrose tumoral alfa (TNFα) e colágeno 1A. Resultados: os camundongos alimentados com a dieta hipercalórica ganharam mais peso (p<0,0001), desenvolveram resistência periférica à insulina (p<0,0001), hipercolesterolemia (p<0,0001) e elevações de ALT (p<0,0001) e AST (p<0,005). A exposição não influenciou o peso nem a glicemia dos grupos obeso e magro. Entretanto, não houve diferença entre os níveis de ALT dos grupos obeso exposto e magro exposto, evidenciando possível influência da exposição como responsável pela aproximação dos valores séricos dessa enzima. A avaliação anatomopatológica qualitativa do fígado dos animais obesos revelou padrão semelhante ao encontrado na doença humana. A exposição à MP não aumentou de forma significativa a expressão de colágeno 1A e fator de necrose tumoral alfa, observando-se diferença apenas entre as expressões de colágeno 1A dos grupo magro e obeso não expostos (p<0,005) Discussão: o modelo animal 6 utilizado nesse trabalho reproduziu, após 11 meses com a dieta hipercalórica, as características clínicas e laboratoriais da DGNA humana, incluindo obesidade, resistência perférica à insulina, dislipidemia e elevação de transaminases hepáticas. Além disso, a avaliação anatomopatológica evidenciou as mesmas características da DGNA humana nos fígados do grupo obeso. A exposição à MP não afetou o peso, a glicemia, e as transaminases hepáticas tanto nos obesos quanto nos magros. No entanto, a exposição à MP parece exercer efeito lesivo nos hepatócitos, em vista da aproximação dos níveis de ALT nos grupos magro e gordo após inalação das micropartículas. A exposição também não foi determinante para aumentar a expressão dos genes avaliados. Por outro lado, a quantificação da expressão dos genes nas amostra por meio da standard curve feita a partir de um pool de amostras de RNA pode não ter sido precisa para diferenças mais sutis e iniciais. 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