Associação entre aumento da pressão intraocular e corticoterapia inalatória em asmáticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18484 |
Resumo: | Os corticoides inalatórios são os medicamentos de primeira escolha para o tratamento da asma, devido à sua ação anti-inflamatória e eficácia no controle da doença, cujo principal processo patogênico é a inflamação. Os efeitos adversos dos corticoides inalatórios podem ser sistêmicos ou localizados. A literatura tem sugerido associação entre a corticoterapia sistêmica/inalatória e a predisposição ao quadro de hipertensão ocular ou ao desenvolvimento de glaucoma secundário ao uso de corticosteroide. O glaucoma é uma das principais causas cegueira irreverível no mundo e, portanto, é relevante a pesquisa dos desfechos dessa associação. Objetivo: descrever a associação entre glaucoma e corticoterapia inalatória em portadores de asma. Metodologia: essa revisão sistemática definiu como base de dados os artigos publicados no PubMed, SCIELO, LILACS e Periódicos Capes, por meio das palavras chaves “asthma”, “glaucoma”, “inhaled corticosteroids”, “fluticasone” e “human”. Alguns critérios de inclusão são o uso de corticoide inalatório e/ou nasal durante o tempo mínimo de 2 meses e avaliação oftalmológica direcionada ao aumento de pressão intraocular, com exame clínico e exames oftalmológicos, pelo menos medida da pressão intraocular da espessura corneana. Resultados. após a leitura de todos os 72 artigos pré-selecionados, só 5 estudos preencheram os critérios de inclusão. As características gerais dos pacientes estudados foram bastante variadas (e.g., crianças, adultos e idosos); bem como os tipos de corticoides inalatórios utilizados (e.g., dipropionato de beclametasona, budesonida, triamcinolona, proprionato de fluticasona e mometasona). Nos estudos foram avaliados um total de 5.307 pacientes. Conclusão: apesar da limitação deste estudo, devida ao reduzido número de artigos selecionados e a heterogeneidade metodológica dos mesmos, a análise dos cinco estudos mostra que, independente da dosagem e do tipo de corticoide inalatório utilizado, a pressão intraocular não apresentou variação suficiente para desencadear hipertensão intraocular ou o glaucoma de ângulo aberto secundário ao uso de corticosteroide. |
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Metodologia: essa revisão sistemática definiu como base de dados os artigos publicados no PubMed, SCIELO, LILACS e Periódicos Capes, por meio das palavras chaves “asthma”, “glaucoma”, “inhaled corticosteroids”, “fluticasone” e “human”. Alguns critérios de inclusão são o uso de corticoide inalatório e/ou nasal durante o tempo mínimo de 2 meses e avaliação oftalmológica direcionada ao aumento de pressão intraocular, com exame clínico e exames oftalmológicos, pelo menos medida da pressão intraocular da espessura corneana. Resultados. após a leitura de todos os 72 artigos pré-selecionados, só 5 estudos preencheram os critérios de inclusão. As características gerais dos pacientes estudados foram bastante variadas (e.g., crianças, adultos e idosos); bem como os tipos de corticoides inalatórios utilizados (e.g., dipropionato de beclametasona, budesonida, triamcinolona, proprionato de fluticasona e mometasona). Nos estudos foram avaliados um total de 5.307 pacientes. Conclusão: apesar da limitação deste estudo, devida ao reduzido número de artigos selecionados e a heterogeneidade metodológica dos mesmos, a análise dos cinco estudos mostra que, independente da dosagem e do tipo de corticoide inalatório utilizado, a pressão intraocular não apresentou variação suficiente para desencadear hipertensão intraocular ou o glaucoma de ângulo aberto secundário ao uso de corticosteroide.Submitted by José Miranda Ribeiro (joserib@ufba.br) on 2015-12-04T19:57:05Z No. of bitstreams: 1 Claudia Luana Oliveira Barbosa.pdf: 806659 bytes, checksum: 77859d8174556e83dd44a02c5677a78d (MD5)Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2016-01-15T14:26:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Claudia Luana Oliveira Barbosa.pdf: 806659 bytes, checksum: 77859d8174556e83dd44a02c5677a78d (MD5)Made available in DSpace on 2016-01-15T14:26:54Z (GMT). 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