Inselberge - Ilhas Terrestres
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Data de Publicação: | 2013 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12264 |
Resumo: | O território brasileiro possui uma ampla variedade de paisagens naturais, de beleza cênica singular, além de inestimável valor ecológico e imaterial. Em meio a tantos cenários pródigos, os inselberge são monumentos naturais que se destacam pela imponência ao rasgar o chão em direção ao céu. Estes monumentos retratam uma classe especial de montanha cuja configuração paisagística é marcada pela brutal proeminência topográfica e pelo total isolamento por uma planície ao seu redor. As rochas que os compõem são símbolos da resistência física e química do planeta testada pelas intempéries do clima ao longo de milhões e milhões de anos. São exclusivamente de origem plutônica, metamorfisada ou não, sendo encontradas atualmente em regiões intertropicais da América do Sul e da África, com exceção apenas da Austrália. Todas são regidas pelo domínio climático de aridez e semi-aridez. O Estado da Bahia ocupa lugar de destaque no ranking mundial, pela quantidade, elevação e variedade de formas de seus inselberge. Sua existência induz-nos a uma grande interrogação: porque esses maciços de rochas, em particular, resistem no andar de cima? Responder a esta e outras indagações sobre os inselberge, ou quaisquer paisagens naturais na área das geociências, requer estudos sistemáticos, sem subestimar a complexa sucessão de estágios e metamorfoses proporcionados pelos agentes construtores e destruidores do relevo terrestre, delongando-se um intervalo considerável de tempo gasto em pesquisas para apontar a sua gênese. Muitos desses estudos se fazem necessários para refletir sobre aquilo que vê, para entender o que não se pode atingir, baseando-se em pistas deixadas nas estruturas das rochas. Pistas, ou melhor, registros que são estudados pelos geocientistas, como sendo oriundos do sobe e desce, do vai-e-vem da litosfera terrestre e das grandes oscilações climáticas do planeta. |
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Lima, Geraldo Marcelo PereiraFarias, Félix Ferreira deBarbosa, Johildo Salomão FigueirêdoCorrêa-Gomes, Luiz CésarLima, Geraldo Marcelo PereiraFarias, Félix Ferreira deBarbosa, Johildo Salomão FigueirêdoCorrêa-Gomes, Luiz César2013-07-20T14:27:38Z2013-07-20T14:27:38Z2013-07-20978-85-232-0567-6http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/122641a EdiçãoO território brasileiro possui uma ampla variedade de paisagens naturais, de beleza cênica singular, além de inestimável valor ecológico e imaterial. Em meio a tantos cenários pródigos, os inselberge são monumentos naturais que se destacam pela imponência ao rasgar o chão em direção ao céu. Estes monumentos retratam uma classe especial de montanha cuja configuração paisagística é marcada pela brutal proeminência topográfica e pelo total isolamento por uma planície ao seu redor. As rochas que os compõem são símbolos da resistência física e química do planeta testada pelas intempéries do clima ao longo de milhões e milhões de anos. São exclusivamente de origem plutônica, metamorfisada ou não, sendo encontradas atualmente em regiões intertropicais da América do Sul e da África, com exceção apenas da Austrália. Todas são regidas pelo domínio climático de aridez e semi-aridez. O Estado da Bahia ocupa lugar de destaque no ranking mundial, pela quantidade, elevação e variedade de formas de seus inselberge. Sua existência induz-nos a uma grande interrogação: porque esses maciços de rochas, em particular, resistem no andar de cima? Responder a esta e outras indagações sobre os inselberge, ou quaisquer paisagens naturais na área das geociências, requer estudos sistemáticos, sem subestimar a complexa sucessão de estágios e metamorfoses proporcionados pelos agentes construtores e destruidores do relevo terrestre, delongando-se um intervalo considerável de tempo gasto em pesquisas para apontar a sua gênese. Muitos desses estudos se fazem necessários para refletir sobre aquilo que vê, para entender o que não se pode atingir, baseando-se em pistas deixadas nas estruturas das rochas. Pistas, ou melhor, registros que são estudados pelos geocientistas, como sendo oriundos do sobe e desce, do vai-e-vem da litosfera terrestre e das grandes oscilações climáticas do planeta.Submitted by Geraldo Marcelo Lima (glima@ufba.br) on 2013-07-20T14:27:38Z No. of bitstreams: 1 Inselberge - ilhas terrestres.pdf: 3927502 bytes, checksum: 67d29c57e58d247e658247acc0187024 (MD5)Made available in DSpace on 2013-07-20T14:27:38Z (GMT). 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O território brasileiro possui uma ampla variedade de paisagens naturais, de beleza cênica singular, além de inestimável valor ecológico e imaterial. Em meio a tantos cenários pródigos, os inselberge são monumentos naturais que se destacam pela imponência ao rasgar o chão em direção ao céu. Estes monumentos retratam uma classe especial de montanha cuja configuração paisagística é marcada pela brutal proeminência topográfica e pelo total isolamento por uma planície ao seu redor. As rochas que os compõem são símbolos da resistência física e química do planeta testada pelas intempéries do clima ao longo de milhões e milhões de anos. São exclusivamente de origem plutônica, metamorfisada ou não, sendo encontradas atualmente em regiões intertropicais da América do Sul e da África, com exceção apenas da Austrália. Todas são regidas pelo domínio climático de aridez e semi-aridez. O Estado da Bahia ocupa lugar de destaque no ranking mundial, pela quantidade, elevação e variedade de formas de seus inselberge. Sua existência induz-nos a uma grande interrogação: porque esses maciços de rochas, em particular, resistem no andar de cima? Responder a esta e outras indagações sobre os inselberge, ou quaisquer paisagens naturais na área das geociências, requer estudos sistemáticos, sem subestimar a complexa sucessão de estágios e metamorfoses proporcionados pelos agentes construtores e destruidores do relevo terrestre, delongando-se um intervalo considerável de tempo gasto em pesquisas para apontar a sua gênese. Muitos desses estudos se fazem necessários para refletir sobre aquilo que vê, para entender o que não se pode atingir, baseando-se em pistas deixadas nas estruturas das rochas. Pistas, ou melhor, registros que são estudados pelos geocientistas, como sendo oriundos do sobe e desce, do vai-e-vem da litosfera terrestre e das grandes oscilações climáticas do planeta. |
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