Associação entre asma de difícil controle e doença do refluxo gastroesofágico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Libório, Ricardo da Silva
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8107
Resumo: Introdução: A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é muito frequente em pacientes asmáticos. Estudos sugerem que a DRGE pode dificultar o controle da asma. Objetivos: i) Determinar a frequência de DRGE em pacientes com asma grave em um centro de referência para controle da asma; ii) avaliar a existência de associação entre DRGE e falta de controle da asma. Métodos: Foram selecionados 469 asmáticos graves consecutivos admitidos na central de referência do Programa para o Controle da Asma da Bahia (ProAR). DRGE foi definida pela presença de sintomas de pirose e/ou regurgitação ácida com frequência mínima de duas vezes por semana por no mínimo 4 a 8 semanas. Para aferir o controle da asma destes pacientes, utilizaram-se os seguintes parâmetros: Questionário para o Controle da Asma (ACQ), diagnóstico de asma refratária, número de atendimentos em emergência no último ano e no último mês, dias ausentes na escola/trabalho e Volume Expiratório Forçado no 1o segundo (VEF1) obtido em espirometria. Resultados: Duzentos e seis (43,9%) pacientes tiveram o diagnóstico clínico de DRGE. Análises de regressão logística multivariada verificaram que a presença de DRGE clínica esteve associada a asma não controlada segundo o ACQ (OR=1,57; IC= 1,01-2,43), asma refratária (OR=3,04; IC= 2,06–4,48), número de pacientes atendidos na emergência no último ano (OR= 1,57; IC= 1,02 – 2,42) e no último mês (OR= 2,63; IC= 1,11 – 6,21). Conclusão: Ratificou-se a existência de uma forte associação entre DRGE e asma em uma coorte composta exclusivamente por pacientes asmáticos graves. Foi verificado que pacientes com DRGE clínica tiveram maior probabilidade de ter asma de difícil controle.
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