Avaliação clínica e laboratorial de pacientes com esclerose sistêmica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21307 |
Resumo: | A Esclerose Sistêmica é uma doença crônica, multissistêmica, caracterizada por comprometimento vascular e fibrose cutânea e de órgãos internos, com evolução potencialmente fatal. Sua variada expressão clínica resulta da complexa interação fisiopatogênica de três elementos principais: a vasculopatia proliferativa, a desregulação imunológica e a deposição e remodelamento anormais da matriz extracelular (MEC), da qual resulta a fibrose característica da doença. Objetivos: descrever o perfil clínico e demográfico de pacientes acompanhados no ambulatório de Esclerose Sistêmica do Serviço de Reumatologia do Complexo Hospital Universitário Prof Edgard Santos. Metodologia: Estudo de corte transversal, em uma coorte prospectiva de pacientes com Esclerodermia Sistêmica (CORES) do Serviço de Reumatologia do Complexo HUPES/UFBA. A análise estatística será realizada utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Sciences (IBM SPSS Statistics versão 20, 2010). Associação entre variáveis qualitativas será estudada pelo teste de qui quadrado ou exato de Fisher, quando indicado. Serão considerados significativos valores de p<0,05. Resultados: Características que podem ocorrer durante o curso da doença , por exemplo, úlceras de MMII , úlceras de pressão, acrosteólise , caquexia, sinovite articular, contratura articular , fricção de tendões , fibromialgia, proteinúria, anemia e insuficiência cardíaca foram mais comuns no grupo ESCd. Enquanto que sal com pimenta, calcinose subcutânea, telangectasias, Raynaud, úlceras digitais, fibrose pulmonar, artralgia, miosite, disacusia, parestesia, queixas esofágicas, gástricas e intestinais foram mais comuns em pacientes do grupo ESCl. A ocorrência do fenômeno de Raynaud foi elevada em ambos padrões, com 97% dos pacientes. Conclusões: Esclerose sistêmica confere um elevado risco de mortalidade, principalmente com envolvimento de órgãos internos. |
id |
UFBA-2_cfc638cad0fa0efe117f1756b1873c90 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/21307 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Pales, Erick CarvalhoAraújo, Fernando Antônio GlasnerAraújo, Fernando Antônio GlasnerNeves Junior, Murilo PedreiraKusterer, Liliane Elze Falcão Lins2017-02-06T13:40:21Z2017-02-06T13:40:21Z2017-02-062016http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21307A Esclerose Sistêmica é uma doença crônica, multissistêmica, caracterizada por comprometimento vascular e fibrose cutânea e de órgãos internos, com evolução potencialmente fatal. Sua variada expressão clínica resulta da complexa interação fisiopatogênica de três elementos principais: a vasculopatia proliferativa, a desregulação imunológica e a deposição e remodelamento anormais da matriz extracelular (MEC), da qual resulta a fibrose característica da doença. Objetivos: descrever o perfil clínico e demográfico de pacientes acompanhados no ambulatório de Esclerose Sistêmica do Serviço de Reumatologia do Complexo Hospital Universitário Prof Edgard Santos. Metodologia: Estudo de corte transversal, em uma coorte prospectiva de pacientes com Esclerodermia Sistêmica (CORES) do Serviço de Reumatologia do Complexo HUPES/UFBA. A análise estatística será realizada utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Sciences (IBM SPSS Statistics versão 20, 2010). Associação entre variáveis qualitativas será estudada pelo teste de qui quadrado ou exato de Fisher, quando indicado. Serão considerados significativos valores de p<0,05. Resultados: Características que podem ocorrer durante o curso da doença , por exemplo, úlceras de MMII , úlceras de pressão, acrosteólise , caquexia, sinovite articular, contratura articular , fricção de tendões , fibromialgia, proteinúria, anemia e insuficiência cardíaca foram mais comuns no grupo ESCd. Enquanto que sal com pimenta, calcinose subcutânea, telangectasias, Raynaud, úlceras digitais, fibrose pulmonar, artralgia, miosite, disacusia, parestesia, queixas esofágicas, gástricas e intestinais foram mais comuns em pacientes do grupo ESCl. A ocorrência do fenômeno de Raynaud foi elevada em ambos padrões, com 97% dos pacientes. Conclusões: Esclerose sistêmica confere um elevado risco de mortalidade, principalmente com envolvimento de órgãos internos.Submitted by Santos Henrique Luiz (henluiz@ufba.br) on 2017-01-30T13:36:45Z No. of bitstreams: 1 Erick Carvalho Pales.pdf: 606081 bytes, checksum: 2d65862007e5a8b861d1441ded03c193 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-02-06T13:40:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Erick Carvalho Pales.pdf: 606081 bytes, checksum: 2d65862007e5a8b861d1441ded03c193 (MD5)Made available in DSpace on 2017-02-06T13:40:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Erick Carvalho Pales.pdf: 606081 bytes, checksum: 2d65862007e5a8b861d1441ded03c193 (MD5)Esclerose sistêmicaEsclerodermia difusaEsclerodermia limitadaAvaliação clínica e laboratorial de pacientes com esclerose sistêmicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisFaculdade de Medicina da UFBAUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALErick Carvalho Pales.pdfErick Carvalho Pales.pdfapplication/pdf606081https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/21307/1/Erick%20Carvalho%20Pales.pdf2d65862007e5a8b861d1441ded03c193MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/21307/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXTErick Carvalho Pales.pdf.txtErick Carvalho Pales.pdf.txtExtracted texttext/plain42159https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/21307/3/Erick%20Carvalho%20Pales.pdf.txt346a3aa5d61124a257ee346c939a2a8dMD53ri/213072022-03-10 14:17:51.438oai:repositorio.ufba.br:ri/21307VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-03-10T17:17:51Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação clínica e laboratorial de pacientes com esclerose sistêmica |
title |
Avaliação clínica e laboratorial de pacientes com esclerose sistêmica |
spellingShingle |
Avaliação clínica e laboratorial de pacientes com esclerose sistêmica Pales, Erick Carvalho Esclerose sistêmica Esclerodermia difusa Esclerodermia limitada |
title_short |
Avaliação clínica e laboratorial de pacientes com esclerose sistêmica |
title_full |
Avaliação clínica e laboratorial de pacientes com esclerose sistêmica |
title_fullStr |
Avaliação clínica e laboratorial de pacientes com esclerose sistêmica |
title_full_unstemmed |
Avaliação clínica e laboratorial de pacientes com esclerose sistêmica |
title_sort |
Avaliação clínica e laboratorial de pacientes com esclerose sistêmica |
author |
Pales, Erick Carvalho |
author_facet |
Pales, Erick Carvalho |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pales, Erick Carvalho |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Araújo, Fernando Antônio Glasner |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Araújo, Fernando Antônio Glasner Neves Junior, Murilo Pedreira Kusterer, Liliane Elze Falcão Lins |
contributor_str_mv |
Araújo, Fernando Antônio Glasner Araújo, Fernando Antônio Glasner Neves Junior, Murilo Pedreira Kusterer, Liliane Elze Falcão Lins |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Esclerose sistêmica Esclerodermia difusa Esclerodermia limitada |
topic |
Esclerose sistêmica Esclerodermia difusa Esclerodermia limitada |
description |
A Esclerose Sistêmica é uma doença crônica, multissistêmica, caracterizada por comprometimento vascular e fibrose cutânea e de órgãos internos, com evolução potencialmente fatal. Sua variada expressão clínica resulta da complexa interação fisiopatogênica de três elementos principais: a vasculopatia proliferativa, a desregulação imunológica e a deposição e remodelamento anormais da matriz extracelular (MEC), da qual resulta a fibrose característica da doença. Objetivos: descrever o perfil clínico e demográfico de pacientes acompanhados no ambulatório de Esclerose Sistêmica do Serviço de Reumatologia do Complexo Hospital Universitário Prof Edgard Santos. Metodologia: Estudo de corte transversal, em uma coorte prospectiva de pacientes com Esclerodermia Sistêmica (CORES) do Serviço de Reumatologia do Complexo HUPES/UFBA. A análise estatística será realizada utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Sciences (IBM SPSS Statistics versão 20, 2010). Associação entre variáveis qualitativas será estudada pelo teste de qui quadrado ou exato de Fisher, quando indicado. Serão considerados significativos valores de p<0,05. Resultados: Características que podem ocorrer durante o curso da doença , por exemplo, úlceras de MMII , úlceras de pressão, acrosteólise , caquexia, sinovite articular, contratura articular , fricção de tendões , fibromialgia, proteinúria, anemia e insuficiência cardíaca foram mais comuns no grupo ESCd. Enquanto que sal com pimenta, calcinose subcutânea, telangectasias, Raynaud, úlceras digitais, fibrose pulmonar, artralgia, miosite, disacusia, parestesia, queixas esofágicas, gástricas e intestinais foram mais comuns em pacientes do grupo ESCl. A ocorrência do fenômeno de Raynaud foi elevada em ambos padrões, com 97% dos pacientes. Conclusões: Esclerose sistêmica confere um elevado risco de mortalidade, principalmente com envolvimento de órgãos internos. |
publishDate |
2016 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2016 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-02-06T13:40:21Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-02-06T13:40:21Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-02-06 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21307 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21307 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Medicina da UFBA |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Medicina da UFBA |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/21307/1/Erick%20Carvalho%20Pales.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/21307/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/21307/3/Erick%20Carvalho%20Pales.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
2d65862007e5a8b861d1441ded03c193 ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0 346a3aa5d61124a257ee346c939a2a8d |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459529252241408 |