Freqüência de alterações hepáticas em pacientes com esclerodermia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paixão,Ariene
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Paraná,Raimundo, Santiago,Mittermayer
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042007000500007
Resumo: OBJETIVO: avaliar a freqüência das doenças hepáticas em pacientes com esclerodermia e, secundariamente, estudar a freqüência de infecção pelos vírus B e C da hepatite nesses pacientes, assim como a freqüência de auto-anticorpos séricos. MATERIAL E MÉTODOS: estudaram-se pacientes com diagnóstico de esclerodermia, localizada ou sistêmica, acompanhados no Ambulatório de Reumatologia do Hospital Santa Izabel. Como grupo de comparação, foram estudados pacientes com diagnóstico de acne vulgar. RESULTADOS: dos 65 pacientes com diagnóstico de esclerodermia incluídos nesse trabalho, 35% apresentaram a gama-glutamiltransferase (gama-GT) alterada, 30% tiveram a fosfatase alcalina aumentada e 17,1%, a alaninoaminotransferase (ALT) acima dos valores de referência. A ALT apresentou-se mais alterada nos pacientes do que nos controles. Apenas um indivíduo dos 41 testados apresentou positividade para o anticorpo antimitocôndria enquanto 19% tinham anticorpo antimúsculo liso, não se observando diferença estatística na positividade desses anticorpos entre os dois grupos. Um paciente apresentou o HBsAg positivo e outro foi positivo para o anticorpo anti-HCV. Nenhum paciente apresentou manifestações clínicas de doença hepática. CONCLUSÕES: no presente estudo, embora as alterações de enzimas hepáticas em pacientes com esclerodermia não tenham sido incomuns, não se observou nenhum caso com manifestações clínicas de doença hepática.
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