Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Argolo, Bruna Almeida
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35857
Resumo: Racional: A apendicite é a emergência cirúrgica mais comum no cenário mundial. O tratamento padrão para tal enfermidade é a apendicectomia, tornando essa cirurgia largamente realizada. Nesse sentido, é necessário investigar quais tem sido os desfechos dos casos operados e comparar os métodos convencional e videolaparoscópico no sistema de saúde público brasileiro. Objetivo: Apresentar os dados das apendicectomias realizadas nos hospitais filiados ao Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 2017 quanto ao coeficiente de mortalidade distribuído por regiões geográficas e quanto a índices de morbimortalidade discriminados por sexo e faixa etária, de modo a comparar as técnicas utilizadas. Método: Estudo exploratório descritivo e ecológico de abordagem quantitativa utilizando dados secundários oriundos do DATASUS. Resultados: Em 2017 foram realizadas 106.343 apendicectomias no Sistema Único de Saúde, representando uma incidência de 66 cirurgias para cada 100.000 usuários do SUS. Desse contingente,94,96% das apendicectomias foram por abordagem laparotômica e 5,04% por via videolaparoscópica. A faixa etária predominante para ambas as apendicectomias e sexos foi de 15 a 24 anos. São Paulo é o estado que mais realiza apendicectomias em geral, enquanto o Rio Grande do Sul é o que realiza mais cirurgias videoassistidas. O tempo de permanência hospitalar foi de 3,42 dias para ambos os sexos na abordagem laparotômica. Na via videolaparoscópica esse período foi em média 3,02 dias para o sexo feminino e 3,23 dias para o sexo masculino A mortalidade encontrada foi três vezes maior para a apendicectomia laparotômica. Conclusão: Existe uma tendência de aumento do uso da via laparoscópica no país, porém ainda é incipiente em relação ao cenário internacional.
id UFBA-2_cfd11d21bc7b6c3a20b8db66688bf3f9
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/35857
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling 2022-08-12T13:43:24Z2022-08-12T13:43:24Z2018-11-28https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35857Racional: A apendicite é a emergência cirúrgica mais comum no cenário mundial. O tratamento padrão para tal enfermidade é a apendicectomia, tornando essa cirurgia largamente realizada. Nesse sentido, é necessário investigar quais tem sido os desfechos dos casos operados e comparar os métodos convencional e videolaparoscópico no sistema de saúde público brasileiro. Objetivo: Apresentar os dados das apendicectomias realizadas nos hospitais filiados ao Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 2017 quanto ao coeficiente de mortalidade distribuído por regiões geográficas e quanto a índices de morbimortalidade discriminados por sexo e faixa etária, de modo a comparar as técnicas utilizadas. Método: Estudo exploratório descritivo e ecológico de abordagem quantitativa utilizando dados secundários oriundos do DATASUS. Resultados: Em 2017 foram realizadas 106.343 apendicectomias no Sistema Único de Saúde, representando uma incidência de 66 cirurgias para cada 100.000 usuários do SUS. Desse contingente,94,96% das apendicectomias foram por abordagem laparotômica e 5,04% por via videolaparoscópica. A faixa etária predominante para ambas as apendicectomias e sexos foi de 15 a 24 anos. São Paulo é o estado que mais realiza apendicectomias em geral, enquanto o Rio Grande do Sul é o que realiza mais cirurgias videoassistidas. O tempo de permanência hospitalar foi de 3,42 dias para ambos os sexos na abordagem laparotômica. Na via videolaparoscópica esse período foi em média 3,02 dias para o sexo feminino e 3,23 dias para o sexo masculino A mortalidade encontrada foi três vezes maior para a apendicectomia laparotômica. Conclusão: Existe uma tendência de aumento do uso da via laparoscópica no país, porém ainda é incipiente em relação ao cenário internacional.Background: Appendicitis is the most common surgical emergency in the world. The standard treatment for such disease is appendectomy, making this surgery widely performed. In this sense, it is necessary to investigate the outcomes of the operated cases and compare the conventional and videolaparoscopic methods in the Brazilian public health system. Aim: To present the data of appendectomies performed in hospitals affiliated to the Unified Health System (SUS) in 2017 regarding the mortality coefficient distributed by geographic regions and morbidity and mortality rates by sex and age group, in order to compare the techniques used. Method: Descriptive and ecological exploratory study of a quantitative approach using secondary data from DATASUS. Results: In 2017, 106,343 appendectomies were performed in the Unified Health System, representing an incidence of 66 surgeries for each 100,000 SUS users. Of this contingent, 94.96% of appendectomies were by laparotomy and 5.04% by videolaparoscopic approach. The predominant age range for both appendectomies and genders was 15 to 24 years. São Paulo is the state that most performs appendectomies in general, while Rio Grande do Sul performs the most video-assisted surgeries. The length of hospital stay was 3.42 days for both sexes in the laparotomic approach. In the videolaparoscopic route, this period was 3.02 days for females and 3.23 days for males. The mortality rate was three times higher for laparotomic appendectomy. Conclusion: There is a tendency to increase the use of the laparoscopic route in the country, but it is still incipient in relation to the international scenario.Submitted by NFC NÚCLEO DE FORMAÇÃO CIENTÍFICA (nfc.fmb@ufba.br) on 2022-07-25T16:02:03Z No. of bitstreams: 1 Bruna Almeida Argolo - Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017.pdf: 278792 bytes, checksum: 5aeae67df1b113daa5a6d8544bd8212b (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2022-08-12T13:43:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Bruna Almeida Argolo - Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017.pdf: 278792 bytes, checksum: 5aeae67df1b113daa5a6d8544bd8212b (MD5)Made available in DSpace on 2022-08-12T13:43:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bruna Almeida Argolo - Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017.pdf: 278792 bytes, checksum: 5aeae67df1b113daa5a6d8544bd8212b (MD5) Previous issue date: 2018-11-28porUniversidade Federal da BahiaUFBABrasilFaculdade de Medicina da BahiaAppendectomyAppendicitisMortalityLength of stayCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINAApendicectomiaApendiciteMortalidadeTempo de internaçãoAnálise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017Analysis of appendectomies performed in hospitals of brazilian public health system in 2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisMatos, Ediriomar Peixotohttp://lattes.cnpq.br/9158177799101443Lessa, Marcus MirandaSantos, Paulo André Jesuíno dosCunha, André GusmãoMatos, Ediriomar Peixotohttp://lattes.cnpq.br/9158177799101443Carreiro, Mário Castrohttp://lattes.cnpq.br/0440292425245126Meneses, José Valber Limahttps://orcid.org/0000-0001-5538-7108http://lattes.cnpq.br/2105357812219167Argolo, Bruna Almeidareponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALBruna Almeida Argolo - Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017.pdfBruna Almeida Argolo - Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017.pdfapplication/pdf278792https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35857/1/Bruna%20Almeida%20Argolo%20-%20An%c3%a1lise%20das%20apendicectomias%20realizadas%20nos%20hospitais%20do%20Sistema%20%c3%9anico%20de%20Sa%c3%bade%20do%20Brasil%20em%202017.pdf5aeae67df1b113daa5a6d8544bd8212bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35857/2/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD52TEXTBruna Almeida Argolo - Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017.pdf.txtBruna Almeida Argolo - Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017.pdf.txtExtracted texttext/plain36026https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35857/3/Bruna%20Almeida%20Argolo%20-%20An%c3%a1lise%20das%20apendicectomias%20realizadas%20nos%20hospitais%20do%20Sistema%20%c3%9anico%20de%20Sa%c3%bade%20do%20Brasil%20em%202017.pdf.txtf9fff10ac4f87dab719797bc81be248fMD53ri/358572022-08-13 02:03:39.689oai:repositorio.ufba.br:ri/35857TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-08-13T05:03:39Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Analysis of appendectomies performed in hospitals of brazilian public health system in 2017
title Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017
spellingShingle Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017
Argolo, Bruna Almeida
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Apendicectomia
Apendicite
Mortalidade
Tempo de internação
Appendectomy
Appendicitis
Mortality
Length of stay
title_short Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017
title_full Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017
title_fullStr Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017
title_full_unstemmed Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017
title_sort Análise das apendicectomias realizadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde do Brasil em 2017
author Argolo, Bruna Almeida
author_facet Argolo, Bruna Almeida
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Matos, Ediriomar Peixoto
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9158177799101443
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Lessa, Marcus Miranda
Santos, Paulo André Jesuíno dos
Cunha, André Gusmão
Matos, Ediriomar Peixoto
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9158177799101443
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Carreiro, Mário Castro
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0440292425245126
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Meneses, José Valber Lima
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0001-5538-7108
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2105357812219167
dc.contributor.author.fl_str_mv Argolo, Bruna Almeida
contributor_str_mv Matos, Ediriomar Peixoto
Lessa, Marcus Miranda
Santos, Paulo André Jesuíno dos
Cunha, André Gusmão
Matos, Ediriomar Peixoto
Carreiro, Mário Castro
Meneses, José Valber Lima
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Apendicectomia
Apendicite
Mortalidade
Tempo de internação
Appendectomy
Appendicitis
Mortality
Length of stay
dc.subject.por.fl_str_mv Apendicectomia
Apendicite
Mortalidade
Tempo de internação
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Appendectomy
Appendicitis
Mortality
Length of stay
description Racional: A apendicite é a emergência cirúrgica mais comum no cenário mundial. O tratamento padrão para tal enfermidade é a apendicectomia, tornando essa cirurgia largamente realizada. Nesse sentido, é necessário investigar quais tem sido os desfechos dos casos operados e comparar os métodos convencional e videolaparoscópico no sistema de saúde público brasileiro. Objetivo: Apresentar os dados das apendicectomias realizadas nos hospitais filiados ao Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 2017 quanto ao coeficiente de mortalidade distribuído por regiões geográficas e quanto a índices de morbimortalidade discriminados por sexo e faixa etária, de modo a comparar as técnicas utilizadas. Método: Estudo exploratório descritivo e ecológico de abordagem quantitativa utilizando dados secundários oriundos do DATASUS. Resultados: Em 2017 foram realizadas 106.343 apendicectomias no Sistema Único de Saúde, representando uma incidência de 66 cirurgias para cada 100.000 usuários do SUS. Desse contingente,94,96% das apendicectomias foram por abordagem laparotômica e 5,04% por via videolaparoscópica. A faixa etária predominante para ambas as apendicectomias e sexos foi de 15 a 24 anos. São Paulo é o estado que mais realiza apendicectomias em geral, enquanto o Rio Grande do Sul é o que realiza mais cirurgias videoassistidas. O tempo de permanência hospitalar foi de 3,42 dias para ambos os sexos na abordagem laparotômica. Na via videolaparoscópica esse período foi em média 3,02 dias para o sexo feminino e 3,23 dias para o sexo masculino A mortalidade encontrada foi três vezes maior para a apendicectomia laparotômica. Conclusão: Existe uma tendência de aumento do uso da via laparoscópica no país, porém ainda é incipiente em relação ao cenário internacional.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-11-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-08-12T13:43:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-08-12T13:43:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35857
url https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35857
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Medicina da Bahia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35857/1/Bruna%20Almeida%20Argolo%20-%20An%c3%a1lise%20das%20apendicectomias%20realizadas%20nos%20hospitais%20do%20Sistema%20%c3%9anico%20de%20Sa%c3%bade%20do%20Brasil%20em%202017.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35857/2/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/35857/3/Bruna%20Almeida%20Argolo%20-%20An%c3%a1lise%20das%20apendicectomias%20realizadas%20nos%20hospitais%20do%20Sistema%20%c3%9anico%20de%20Sa%c3%bade%20do%20Brasil%20em%202017.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5aeae67df1b113daa5a6d8544bd8212b
67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90b
f9fff10ac4f87dab719797bc81be248f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801502753966522368